domingo, 27 de março de 2011

A FÁBULA DO AVARENTO QUE PERDEU SEU TESOURO (PARA MEDITAR)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! 'BENDIGAMOS AO SENHOR'. 'DEMOS GRAÇAS À DEUS'. Hoje iremos meditar uma fábula. Ora, devemos saber que as fábulas, os mitos, as parábolas são fecundos para impregnar de impressões positivas e provocar reflexões nas crianças (e nos adultos), numa proposta de educação para a Ética. Mas como qualquer recurso para despertar uma discussão e deixar uma semente de valor ou de idéia, devem ser contextualizados e trabalhados interdisciplinarmente. Possamos prosseguir com nossa meditação. Continue lendo a Fábula a seguir.

O AVARENTO QUE PERDEU SEU TESOURO

Dinheiro só tem valor, se o usamos sabiamente. Que adianta, tendo dinheiro, viver miseravelmente?
A pessoa com mania de só guardar e guardar, é tão pobre quanto a outra que não tem o que gastar.
Na verdade, o avarento, de rico, vira mendigo, como na história de Esopo, que exemplifica o que digo.
Um infeliz avarento. O seu tesouro escondia, não possuía seu ouro, o ouro é que o possuía.
Cavou um buraco fundo e enterrou todo o dinheiro e, com ele, guardou junto o seu coração inteiro.
Pensava nesta fortuna, dia e noite, noite e dia, comendo, bebendo, andando a mente prá lá fugia.
E tanto foi ao lugar, onde escondia o tesouro, que um coveiro percebeu, cavou e levou o ouro.
Noutro dia, o avarento achou a cova vazia e entre lágrimas, suspiros, gritava, arfava, gemia.
Um passante quis saber o motivo de tal choro. O avarento respondeu: – Roubaram o meu tesouro.
Ué! –Tornou o passante
Pois não há nenhuma guerra, por que escondê-lo longe, embaixo de tanta terra?
Não era melhor guardá-lo com você, no próprio quarto, usando a todo o momento deste dinheiro tão farto?
– A todo momento?! Ó deuses! Gritou o nosso pão-duro – Nunca toquei no tesouro, estava aqui, bem seguro!
O passante disse então: – Se o ouro a nada servia, guarde uma pedra na cova, será de igual serventia!              

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