segunda-feira, 14 de março de 2011

Mt. 25, 31-46

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! O Rhema de hoje é "TODAS AS VEZES QUE FIZESTES ISSO A UM DOS MENORES DE MEUS IRMÃOS FOI A MIM QUE O FIZESTES". Assim como o 1º Domingo da QUARESMA, com um enunciado muito forte. Hoje, Mateus também nos agita para uma reflexão muito profunda. Devemos adentrar em nosso interior e avaliar em que situação estamos ou estaremos:  OVELHAS ou CABRITOS!!! Não é fácil podermos verdadeiramente dar a conotação de nossa vida. Poderiamos estar nos enganando ao declararmos que o que fizemos ou estamos fazendo podem nos estar dando uma GARANTIA de salvação. Seria cômico descobrir o contrário, não é! Assim a palavra nos concede uma pista: "... NEM TODO AQUELE QUE DIZ MEU DEUS, MEU DEUS, ENTRARÁ NO REINO DE DEUS ..." ou, ainda, "... SERVO INÚTIL, FAZ-SE A TUA OBRIGAÇÃO ...". Por causa desta pequena reflexão inicial, gostaria de ORAR nos seguintes termos: "Convertei-nos, Ò DEUS, NOSSO SALVADOR e, para que a celebração da QUARESMA nos seja útil, iluminai-nos com a doutrina celeste. POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, Vosso Filho, na unidade do ESPÍRITO SANTO. AMÉM".
Agora, Mateus, faz o término de seu discurso ESCATOLÓGICO. Mas o que significaria este têrmo? Segundo o estudo Teológico e Filosófico, é uma parte da teologia e filosofia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino final do gênero humano, comumente denominado como fim do mundo. Aqui existe uma descrição de imagens sobre a vinda de JESUS, cujo intuito é a preparação do Novo Reino de DEUS. A imagem principal advêm do Livro de Ezequiel (34,17), em que observamos o Rei-Pastor que irá julgar ovelhas e bodes. O juízo não adentrará na consideração de obras excepcionais, majestosas, grandiosas (Mt. 7, 22-23), mas das verdadeiras obras de misericóridas (Is. 58,7; Jó 22,6-7; Eclo. 7,35-36). O objetivo é a de impedir projeções utópicas acerca da realidade do julgamento, para nos obrigar a avaliar diariamente, nossa vida como Cristão, exatamente nesta expectativa do encontro com JESUS. E pergunto: SERÁ QUE "EU" ESTAREI APTO PARA ESTE ENCONTRO???
Ora, o contexto da palavra nos demonstra que toda a ação humana, de forma personalizada ou comunitária, simbolizada nas nossas relações mútuas, possuem dimensão transcedente que DEUS conhece e sanciona. É um MISTÉRIO que é dramatizado na imagem de um julgamento público e universal (Js. 8,32-35; Dt. 27,12-28,14; Is. 24,21-22; Dn. 12,2; Sb. 4,20-5,16).
Poderíamos alargar uma discussão no sentido de entendermos para QUEM fala o texto? Mas fica-nos uma certeza: "OS CRISTÃOS NÃO PODEM ALEGAR DESCONHECIMENTO (Mt. 24,14)". Mas se avaliarmos o conteúdo deste discurso, poderíamos deduzir que está parábola possui, ao mesmo tempo, alcance limitado ou universal, dependendo do ponto de referência utilizado. Quem crer em JESUS, pelo cumprimento de seu mandato serão julgados; os que não o conheceram, serão julgados pela fidelidade a seus valores.
O desenrolar desta simbologia utiliza-se do AT, especificamente de Daniel (7,9-10), Deuteronômio (33,2) e Zacarias (14,5). sVemos uma figura de um julgador. É o próprio REI (Sl. 72,1). É JESUS. Vem com sua corte e toma o assento no tribunal, em que comparecem todas as nações (Jl. 4,11-12). O teor do julgamenteo é a SEPARAÇÃO (APHORIZO - Dt. 20,26; Is. 56,3) dos bons (Ovelhas) e dos maus (Cabritos ou bodes). O critério são as obras de misericórdia, cujo intuito é expressar o preceito do AMOR ao próximo (2º Mandamento). A sentença possui duas formas: BENÇÃO (Sl. 115,15; Is. 65,23) ou MALDIÇÃO (Jr. 17,5; Sl. 37,22). Todo o sentido desta parábola nos ensina que não BASTA APENAS CONHECER A DEUS, pois como expresso no texto, muitos que não o conhecem, se ajustam aos valores de CRISTO, principalmente na esfera do amor ao próximo, e alcançam a sentença de benção. É este fato que decide o seu destino no Reino de DEUS. E NÓS CIRSTÃOS?
REFLEXÃO: Estamos diante de uma síntese da doutrina e das exigências de toda a boa notícia. JESUS é o Juiz, é Salvador de todos os homens, e o teor do julgamento destes será a CARIDADE. Mesmos aqueles que não são Cristãos, se permearem sua vida neste contexto, obterão a participação na redenção de CRISTO. Sendo dever explicitar que a termologia CARIDADE, não se baseia apenas no aspecto material, como alguns possam pretender, vai mais além do que isto. Mas a nossa garantia é a fidelidade no cumprimento do dever de nossas vidas, a vontade do serviço até o fim (Batismo de desejo). Quem possuiu e viveu um AMOR VERDADEIRAMENTE AUTÊNTICO para com os outros possuiu e viveu alg do próprio DEUS. pORQUE ONDE ESTÁ O amor, A bondade, aí está DEUS.
De forma engraçada, o que nos revela o texto é que, muitas vezes, reclamamos de profissionais qualificados que não desempenham seus papeis de forma eficiente. Do contrário, demonstram falta de uma aptidão na conduzam de seu labor. e quanto a nós, CRISTÃOS? ESTAMOS DESEMPENHANDO AS NOSSA FUNÇÕES DIGNAMENTE? Muitas vezes ficamos boquiabertos ao observar que muitas pedras de tropeço são visualizadas dentro de nosso próprio meio. Seria como presenciar um salva-vidas se afogar no meio de sua função, por não estar devidamente preparado. Se existem pessoas assim no meio cristão, temos por obrigação de não olhá-las com nossas criticas, mas, sim, desempenhar as brechas de suas funções. Como dizia brincando, em algumas pregações, "SE NÃO TEM O NÓIS, VOU EU MESMO". Desculpem-me a ortografia e a concordância. POSSAMOS REFLETIR SOBRE ISTO. DEUS VOS ABENÇOE.

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