sexta-feira, 18 de março de 2011

MT. 5, 20-26

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Hoje a Igreja celebra a vida de S. CIRILO DE JERUSALÉM, Bispo e Doutor. Na época do arianismo, este grande Santo era bispo de Jerusalém. Conhecido por suas catequeses ou instruções de catecúmenos. Todo o conteúdo de suas instruções mostram que era um grande pastor preocupado com a FORMAÇÃO dos novos cristãos (Ahh! Como seria importante um desses pastores conosco hoje em dia). Tinha interesse que a FÉ envolvesse a vida, sempre indicando aos seus discípulos o verdadeiro caminho cristão, ou seja, o BATISMO e a EUCARÍSTIA. Por isto ROGAI POR NÓS S. CIRILO de JERUSALÉM. Oremos assim: "Ò DEUS, QUE LEVASTES VOSSA IGREJA A PENETRAR MAIS PROFUNDAMENTE NOS MISTÉRIOS DA SALVAÇÃO, PELA CATEQUESE DE S. CIRILO DE JERUSALÉM, CONCEDEI-NOS, POR SUAS PRECES, CONHECER DE TAL MODO VOSSO FILHO, QUE TENHAMOS A VIDA EM PLENITUDE. POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, Vosso Filho, na unidade do ESPÍRITO SANTO. AMÉM".
O RHEMA: "VAI PRIMEIRO RECONCILIAR-TE COM TEU IRMÃO" é nos colocado por Mateus para podermos efetivar uma melhor avaliação de nossa vida como Cristãos. Não basta fazer boas obras apenas nos meios Cristãos (Igreja, Grupos, etc.). É necessário expandir em todos os locais. Nos é indispensável uma justiça plena maior do que dos Escribas e Fariseus. Não podemos buscar as APARÊNCIAS. A velha justiça continha dados materiais visivies, enquanto que a nova justiça, ultrapassa o mais íntimo do ser humano. Cuida o conteúdo do texto sobre o AMOR FRATERNO, buscando a RECONCILIAÇÃO IMEDIATA, que torna cada ato, na forma de sacrifício, como frutuoso e agradável a DEUS. Se não conseguimos PERDOAR, como poderemos alcançar do Juiz uma senteça de PERDÃO?
Começa o texto colocando-nos uma reflexão e uma condição para adentrarmos no Novo Reino de DEUS. Devemos SUPERAR os fariseus e escribas (letrados). Mas deveriamos perguntar o por que desta condição? Mesmo sendo representantes de DEUS perante o povo, tais figuras perfaziam atos que desagradavam plenamente à DEUS. Ou eles não cumpriam o que ensinavam. Ou invalidavam a lei com sua casuística. Ou, ainda, fixavam mais no texto da letra do que a essência que envolvia a letra. De início transparece uma figura de que o REINO de DEUS se apresenta como um território a ser conquistado, ou como uma instituição à qual alguém se incorpora. dsito deve-se efetivar uma superação do estado pré-existente dos representantes de DEUS, ou seja, devemos IMITAR a JESUS.
Pronunciando: "... foi dito; eu vos digo ...", CRISTO interage na forma de autoridade soberana, em que quer demonstra que sua figura é superior a de Moisés, instituídor da Lei. Fato este demonstrado no sentido de fazer referência ao Mandamento de NÃO MATAR (Ex. 20,13; Dt. 5,17; Lv. 24,17). Faz-se uma antítese no verbo matar, no sentido mais espiritual do que material. Pior é o desejo interior (Lv. 19, 17-18), do qual brota o homicidio verdadeiro (Gn. 4, 1-7; 37, 4.8).
As ofensas (Inútil e Louco) são insultos graves que negam ao outro a capacidade de compreender. Torna-se uma atitude de desprezo, rancor, inveja, que podem gerar outras ações mais graves ainda. A punição é colocada no mesmo patamar juridico material (corte de juízo). O fogo é o castigo da Geena (Escatologia - Is. 66,15)., que é um local próprio a sacrifícos humanos de crianças (Jr. 7,31). Subsiste um antagonismo entre a atitude negativa de NÃO MATAR, contra uma positiva de RECONCILIAR, que se torna uma melhor oferta para o holocausto.
REFLEXÃO: Como possuir uma Justiça maior do que os escribas, mestres da lei, que procuram a justiça no estudo e no ensino, e passam a vida a descobrir nas Escrituras a vontade de DEUS? Ou ainda, Justiça maior do que os Fariseus, membros de um circulo religioso que observava a lei com zelo e que visa mais a pratica da justiça do que a teoria? Por ventura, o pedido de JESUS é algo IMPOSSÍVEL? Talvez não se possa fazer mais do que estes exemplos, mas, creio, que podemos FAZER MELHOR. A plena justiça possui como BASE o PERDÃO e o AMOR. Pois torna-se uma justiça que leva em conta mais as intenções do que as próprias ações. Assim é a JUSTIÇA de DEUS, que observa atentamente nossas INTENÇÕES.
O que pode nos acusar no tribunal divino são os sentimentos do coração, anulando perfeitamente toda a prática externa. Se estas NÃO BROTAM DO CORAÇÃO, TORNAM-SE INVÁLIDAS. A OFERTA da própria VIDA em oblação à DEUS (1ª Cor. 13,3) e o próprio SACRIFÍCIO EUCARÍSTICO não são aceitos por DEUS, se não procedem do AMOR e da PAZ RECÍPROCA.

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