quarta-feira, 30 de março de 2011

O SABER TRATAR AS PESSOAS (Conclusão)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Vamos dar continuidade a esta formação. TErminaremos o tema de como TRATAR AS PESSOAS. Lembrando (novamente) que o conteúdo destas mesmas estão sendo extraídos do meu Livro: MANUAL DO LÍDER SERVIDOR. Daremos sequência nas caracteristicas:
10) Desfragmentar: Liderar tem haver com curar, onde quem conduz perfaz para o bem de quem é conduzido, para que encontre sua integridade, alcance a unidade interior. Por isto o Lìder deve confortar, encorajar as pessoas (saúde). Esta cura poderá acontecer na designação de um trabalho gratificante, ou demonstra respeito ou sentimento de alegria pela vida dos liderados.
11) Prudência: O Líder deve ser capaz de observar suas fraquezas, não fixar nos erros, mas ver toda a sua realidade, não sobrecarregando com cobranças rigorosas, mas ao contrário, analisar se é capaz de realizar a cobrança exigida. Aqui se exige uma transparência da liderança, ou seja, sou o que realmente eu sou, não permitindo qualquer contradição entre a exigência e a realidade, do contrário, pode acarretar desmotivação e decepção.
Então, o melhor é que possua ações ponderadas, nunca apressadas (tranqüilas), que conceda tempo, ouça argumentos, não julgue imediatamente, observe as situações, e em nenhuma hipótese fazer quaisquer juízos de valores. É o pensar com o coração, em que associa-se ao amor, é o acreditar, verbalizar, o elogiar. Situação esta, que somente ocorre quando se conhece em profundidade seus limites, e como conseqüência lida-se com suavidade aqueles que cometeram um erro, nunca colocando acima deste.

Nesta atitude de Prudência não se permita um acúmulo de erros, não prosperando solo fértil para as calúnias, alimentar o mal, atiçar rivalidades. Deve-se agir sobre os erros, cortá-los, amputá-los, erradicá-los. O Líder deve cortar as raízes do erro, não apenas tratar os sintomas, que só poderá ser bem sucedida com o confronto com a comunidade. Apenas na abordagem direta e da supressão dos mal-entendidos e conflitos é que se gerará uma perfeita unidade, todo este processo deve ser regado à prudência e o amor, ou seja, conversa aberta sobre os verdadeiros problemas, para isto deve-se fomentar a experiência de dinâmica de grupo, que incentive o diálogo, para construir um caminho de cura e purificação
12) Não Oprimir: Tal atitude não figurar as ações de Liderança, pois o medo gera paralisia, não proporciona novas idéias, impede o trabalho criativo e efetivo. Nesta situação surge o medo de cometer erros, gera desunião, cria atitudes de apenas desejarem apresentar-se bem, para evitar críticas, e atribuindo a outrem os erros cometidos. Gera-se intensos combates e divisões entre os pólos, fracos (bode expiatório) e fortes, e como conseqüência promove-se a inércia de ações e idéias, pois ninguém quer cometer erros.
13) Não ter Ciúme e desconfiança: O Líder não deve possuir em sua  feição tais sentimentos, pois não terá tranqüilidade. Nesta situação, o ciúme acarretará o isolamento, a não aceitar o auxílio externo, é o que se verifica no ato de querer fazer tudo sozinho, nunca delega algo à alguém. Um Líder ciumento suga a energia de todos, espalha amargura, veneno.
A atitude de suspeitar, que é não ver o outro como é, caracteriza-se por formar fantasias ilusórias acerca da imagem do outro (fantasmas). Descobre-se em todo lugar intrigas imaginárias, promovendo o desgaste. Aqui vemos o exemplo de pessoas passam a maior parte de seu tempo imaginando o que os outros pensam dela e qual seria a melhor maneira de reagir a estes juízos.
14) Discernimento: O Dom do discernimento (discretio) é o pai de todas as virtudes, sendo a melhor condição de uma liderança inteligente e sensata. Aqui observa-se o acompanhamento espiritual, pois sendo um dádiva do espírito, não pode-se aprender, mas exercitá-lo.
É uma capacidade de diferenciar o que provêm ou não de deus, e sendo capaz de discernir, também torna-se capaz de decidir, pois as melhores decisões são aquelas provenientes da intuição, onde sua decisão sendo tomada do coração e não da razão, não poderá ser arrazoar com exatidão, porque sua decisão é a correta. Também possui uma conotação de proporção, onde não pode a liderança exigir que seus próprios padrões sejam modelos, onde se reconhece e respeita os limites de outrem. Entretanto, deve-se incentivar a descoberta dos limites de capacidade e desempenho.
15) Equilibrio: Significa ordenar tudo dentro de uma medida certa, que tudo aconteça no momento certo (organizar). É o ato de suavizar e moderar. Então, a força do Líder é a motivação dada aos liderados mais fortes, para encontrarem o que procuram, encontrando desafios para continuar a crescer, crescendo sem ser perturbado (árvore). Enquanto aos fracos busca-se o estímulo para não fugir dos desafios.
Jamais se poderá objetivar qualquer tipo de divisão entre fracos e fortes, pois, do contrário, proporcionará à desagregação, se tratar da mesma forma favorecerá o enfraquecimento. Mas sabe-se que os fortes possuem fraquezas e os fracos possuem pontos fortes, então deve-se favorecer a dependência mútua.
A liderança deve propiciar que os fortes carreguem os fracos, no sentido de aceitá-los e curá-los (Basílio – 379 dc), o que significa que retira-se destes suas dificuldades, onde os fracos são curados pela persistente resistência e santidade dos fortes. A força do forte fluirá corretamente quando suportar o fraco, apoiando, transmitindo sua energia, confiança e capacidade, então o fraco sentirá o prazer do trabalho.
Nisto liderar significa levar a todos em conta, transmitindo-lhes a alegria. Tem-se a tarefa de levar consigo os colaboradores que não corresponderam às expectativas, o que não significa aceitá-los do jeito que são, mas que devem ser desafiados, nunca desencorajados.

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