segunda-feira, 12 de setembro de 2011

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA "EVANGELII NUNTIANDI (Conclusão)


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום - PAX ET BONUN)! OREMOS: "Ó DEUS, CRIADOR DE TODAS AS COISAS, VOLVEI PARA NÓS O VOSSO OLHAR E, PARA SENTIRMOS EM NÓS A AÇÃO DO VOSSO AMOR, FAZEI QUE VOS SIRVAMOS DE TODO O CORAÇÃO. POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM".
Neste texto encerraremos a nossa Formação acerca do Documento: EXORTAÇÃO APOSTÓLICA "EVANGELII NUNTIANDI. O tópico, em questão, será exposta toda a Relação desta Exortação apostólica com a FORMAÇÃO. E ponto de início será a identificação acerca de "QUEM É CONFIADA A OBRA DA EVANGELIZAÇÃO?". Eis um questionamento importantíssimo nos tempos atuais. Como já temos a ciência, JESUS é, e sempre será, o EVANGELIZADOR PRIMOGÊNITO por excelência, que veio anunciar a BOA NOVA do Reino a cada um de nós. De sua ação inicia-se a Igreja, que chamada a executar o mesmo ônus, pregando a CONVERSÃO e ANUNCIANDO, constantemente, uma PALAVRA de SALVAÇÃO. Mas a definição real da missão de CRISTO encontra-se no seu próprio Testemunho: "... EU devo anunciar a Boa-Nova de DEUS; para isto fui enviado ..." (Lc. 4,43). Assim preconiza o Documento:
"... A apresentação da mensagem evangélica não é para a Igreja uma contribuição facultativa: é um dever que lhe incumbe, por mandato do Senhor Jesus, a fim de que os homens possam acreditar e ser salvos” (n. 5). A palavra continua a ser sempre atual, sobretudo quando ela for portadora da força divina ..." (n.º 42).
Desta forma, observamos que a força de um Testemunho FIEL gerou e, gerará, uma Comunidade, provida por pessoas (Formadores e pregadores) que acolheram no íntimo do coração o conteúdo do Evangelho, e por causa deste fato, decidem compartilhar aquilo que acreditam, edificando e vivenciando, constantemente, a construção deste Reino: "... Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura ..." (Mc. 16,15).
Através deste MANDAMUS, no Sínodo de 1984, fora que o Papa Paulo VI oficializou o exercício ministerial dos Leigos (Evangelii Nuntiandi), cujo conteúdo orientava que os Leigos poderiam, também, colaborar com os Pastores no serviço da Comunidade Eclesial, através do exercício de ministérios diversificados. Fato este exortado pelo Papa João Paulo II no sínodo de 1987:
"... O ESPÍRITO do Senhor dá-lhe, como aos outros, múltiplos carismas, convida-o a diferentes ministérios e funções (...) Deste modo, os carismas, os ministérios, as funções e os serviços do fiel leigo existem na comunhão e para a comunhão. São riquezas complementares em favor de todos, sob a sábia orientação dos Pastores..." (JOÃO PAULO II. Celebração conclusiva do Sínodo. L’Osservatore Romano, edição portuguesa, 8 de novembro de 1987). CONTINUA NOSSA FORMAÇÃO!!!

Assim, define o Documento Pontifício sobre a importância da vocação, do nosso papel, como leigos, na evangelização:
“... Os leigos podem também sentir-se chamados ou vir a ser chamados para colaborar com os próprios pastores no serviço da comunidade eclesial, para o crescimento e a vida da mesma, exercendo ministérios bem diversificados, segundo a graça e os carismas que o Senhor quiser depositar neles ...” (CIC n. 910.) (n. 73).
Mas, se a Evangelização é necessária, QUAL SERÁ O SEU CONTEÚDO? Em suma, poderíamos simplificar desta forma:
1)  Anúncio - Ensino - Catequese: A Evangelização inclui o anúncio e o testemunho (gestos e palavras), do AMOR profundo de DEUS por nós, concretizado através de seu Filho JESUS CRISTO, pelo ESPÍRITO SANTO. E esta Salvação atinge, diretamente, o pecado, perfazendo uma LIBERTAÇÃO única do gênero humano, reabilitando-nos a uma PERFEITA COMUNHÃO com DEUS UNO e TRINO. Por isto, a eficácia desta Evangelização, terá êxito se estiver vinculada a LIBERTAÇÃO em CRISTO:
“... Como núcleo e centro da Boa-nova, CRISTO, anuncia a salvação, esse grande Dom de DEUS, que é libertação de tudo aquilo que oprime o homem, e que é Libertação, sobretudo, do pecado e do maligno, na alegria de conhecer a DEUS e de ser por ELE conhecido, de o ver e de se entregara ELE ...” (n. 9).
Fica claro, agora, que Evangelizar é um ato Eclesial (unida e no nome da Igreja:
“... Se cada um evangeliza em nome da Igreja, o que ela mesma faz em virtude de um mandato do Senhor, nenhum evangelizador é o senhor absoluto da ação evangelizadora (...) mas em comunhão com a Igreja e com seus pastores. (...) para o conjunto do mundo e para cada parcela do mundo onde ela se encontra, a Igreja se sente responsável pela missão de difundir o Evangelho ...” (n. 60).
“... Evangelizar há de ser, muito frequentemente, comunicar a FÉ dos fiéis — em particular, mediante a catequese rica de substância evangélica e servida por uma linguagem adaptada ao tempo e às pessoas — como alimento e esse amparo de que ela precisa ...”(n.54).

“... Oxalá que nossas as palavras, que intentam ser uma reflexão sobre a evangelização (...) possam levar à mesma reflexão todo o povo de DEUS congregado na Igreja, e vir a ser um impulso novo para todos, especialmente para aqueles ‘que se afadigam na pregação e no ensino’ (1ª Tm 5,17), afim de que cada um deles seja ‘um operário que distribui retamente a Palavra da verdade’ (2ª Tm 2,15) e realize a obra com a perfeição do próprio ministério ...” (n. 5).

“... Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, e sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça, reconciliar os pecado res com DEUS e perpetuar o sacrifício de CRISTO ...” (n. 14).
Deste empenho fica-nos que o seu conteúdo é direcionado a TODOS (homens e mulheres), EXPRESSANDO uma perfeita distinção sobre o que é importante para alcançá-la:
“... É a salvação dos homens que está em causa; é a beleza da revelação que ela representa ...” (n. 5).
“... Num trabalho de discernimento segundo o ESPÍRITO, devem os cristãos distinguir entre o crescimento do Reino de DEUS e o progresso da cultura e da sociedade em que estão empenhados. Essa distinção não é separação. A vocação do homem para a vida eterna não suprime, antes, reforça seu dever de acionar as energias e os meios recebidos do Criador para servir neste mundo à paz e à justiça ...”( CIC n. 2820.) (n. 31).
"... Há necessidade de preparar formadores, catequistas, mestres, pais Um dos aspectos que não deve ser descuidado na evangelização é a do ensino catequético. A inteligência, especialmente a inteligência das crianças e dos adolescentes, tem necessidade de aprender, mediante um sistemático ensino religioso, os dados fundamentais, o conteúdo vivo da verdade que Deus nos quis transmitir e que a Igreja procurou exprimir de maneira cada vez mais rica, no decurso da sua história (...) Importa sobretudo preparar bons catequistas — catequistas paroquiais, mestres e pais — que se demonstrem cuidadosos em se aperfeiçoai constantemente nesta arte superior, indispensável e exigente do ensino religioso ..." (n. 44).

2) Testemunho: É importantíssimo a existência deste fator para a difusão de uma perfeita Evangelização, conota, assim, o documento:
"... Há várias formas de evangelização, destinatários, obreiros ... Porém, é o ESPÍRITO que deve animar toda evangelização ... “Acreditais verdadeiramente naquilo que anunciais? Viveis aquilo que acreditais? Pregais realmente aquilo que viveis? ...” (n. 76).
Disto, cristaliza-se que o ponto primordial é o Testemunho simples e direto na vida do homem:
“... O homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres, ou então, se escuta os mestres, é porque são testemunhas ...” {PAULO VI. Discurso aos membros do Consiliumde Laicis (fevereiro de 1974); AAS 66 (1974), p. 568.)} (n. 41).
3) Diálogo: Como consequência dos dois primeiros atributos, advêm o sentido de que não podemos nos fechar em si mesmos. Mas, contrariamente, utilizar todos os meios possíveis para promover a evangelizar, sempre permeada no respeito, na humildade, no amor, ardor e convicção.
 “... o reino que o Evangelho anuncia é vivido por homens profundamente ligados a uma determinada cultura, e a edificação do reino não pode deixar de servir-se de elementos da cultura e das culturas humanas (...). Assim, importa envidar todos os esforços no sentido de uma generosa evangelização da cultura, ou mais exatamente, das culturas. Essas devem ser regeneradas mediante o impacto da Boa-nova. Mas um tal impacto não virá a dar-se se a Boa-nova não for proclamada. E esta há de ser proclamada, antes de mais, pelo testemunho ...” {Papa Paulo VI (n. 20)}.
 “... as maneiras de o fazer variam em conformidade com as diversas circunstâncias de tempo, de lugar e de cultura, e, por isso mesmo, lançam, de certo modo, um desafio a nossa capacidade de descobrir e de adaptar ...” (n. 40).

De todo o conteúdo exposto fica a questão: QUEM DEVE SER EVANGELIZADO? Inicialmente, a própria Igreja (Comunidades), que deve ouvir aquilo em que deve acreditar. Observar as suas razões profundas da esperança a ser depositada e buscar experimentar o AMOR. Traduz-se que deve ser a Igreja sempre evangelizada para manter seu alento e força e, assim, anunciar, proclamar o Evangelho:
“... Evangelizar há de ser, muito frequentemente, comunicar à fé dos fiéis — em particular, mediante uma catequese rica de substância evangélica e servida por uma linguagem adaptada ao tempo e às pessoas — esse alimento e esse amparo de que eles precisam ...” (n. 54).
A destinação, portanto, sempre será UNIVERSAL (cf. n. 49 a 58). Primeiro, aos que estão longe. Após, ao mundo descristianizado; Às religiões não-cristãs; Aos não-crentes; Aos não-praticantes, etc. Eis o princípio e ordem do Senhor: “... Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura ...” (Mc 16,15).
Todo o conteúdo desta Exortação apostólica deve-nos proporcionar uma profunda reflexão e questionamentos pessoais, sobre o chamado e a vocação para a missão. SIM. SOMOS EVANGELIZADORES, e como tais, devemos renovar o nosso ARDOR MISSIONÁRIO e preparar Cristãos para buscarem a FÉ e a caminhar junto com a Eclesia em Santidade e Serviço. Sempre e, sempre, GUIADOS pelo ESPÍRITO SANTO. Espero que este resumo possa te auxiliar a refletir sobre o teu chamado. DEUS TE ABENÇOE RICAMENTE.

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