quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

SANTIFICADOS NO SOFRIMENTO (Cp. 6º - Conclusão)


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS. Hoje daremos continuidade a nossa famosa Formação da RCC. A temática neste momento a ser trabalhada será SOFRIMENTO E CRUZ. Como sabemos o Mistério Pascal é a união indissolúvel da morte e a ressurreição de JESUS, e por causa deste posicionamento promoveu-se muita incompreensão e perseguição dos Cristãos. Esta é a expressão da vitalidade na Igreja. Segundo os escritos de Lucas (Evangelho e Atos), desde o princípio se diz que os seguidores de JESUS encontram oposição em toda parte ( At 5, 41. 9,16. 15,26. 21,13) e considerados como desordeiros e seguidores de uma falsa doutrina (At 6,14. 16,19. 19,24). Em suma, a causa destas perseguições era a forma de VIVER diferente dos Cristãos {conflito com o sistema político, econômico, social e religioso daquele tempo (Jo 16,33; 15,18; Lc 21,12-19; Mt 10,16-39)}. Agora tais situações difíceis apenas favoreceram aos Discípulos de CRISTO uma grande “oportunidade” de dar “testemunho” (Lc 21,13), porque sempre rogavam ao Senhor a audácia do ESPÍRITO (At 4,29). Assim, fica claro que os cristãos viviam em função da imortalidade, e por isso aceitavam todas as afrontas e perseguições por causa do nome de JESUS. CONTINUA FORMAÇÃO RCC!!!



Por aceitar todas as situações de dificuldades, a situação do Martírio era considerado como grandiosa vocação, e assim, logo no início da Igreja aconteceram vários Martírios, perante numeroso público pagão. Mas o que significa martírio (MARTYS – MARTYROS): ‘testemunha’ (Comum) ou designa a pessoa que tenha dado testemunho em favor de CRISTO e sua doutrina com o sacrifício da vida (Teologia). Portanto, o desenvolveu-se um culto aos mártires ao lado da Páscoa no segundo Século. Assim, o sofrimento dos mártires como testemunhas de CRISTO é a manifestação do MISTÉRIO PASCAL porque no sacrifício de suas vidas eles refletem o brilho do CRISTO Ressuscitado e revelam para nós o sentido cristão do sofrimento humano e o valor salvifico do mesmo. Desta forma, este ato se refere a um testemunho coerente de FÉ, que devemos estar prontos a dar, a cada dia, mesmo nos sacrificando ou até sofrendo (CIC, nº. 2473). Por fim, que RELAÇÃO EXISTIRIA ENTRE SOFRIMENTO E A ALEGRIA? Perfila JOÃO PAULO II: “O sofrimento constitui também um chamamento a manifestar a grandeza moral do homem, a sua maturidade espiritual" (Salvifici doloris, n. 22). Também São Paulo nos chama a nos alegrarmos em qualquer circunstância, até mesmo no sofrimento (1ª Ts 5, 16). Mas para que isto aconteça devemos proporcionar uma proximidade e intimidade com CRISTO. Esta última nos leva à maturidade espiritual. É necessária muita maturidade espiritual para saber apreciar os sofrimentos, as tribulações, pois somente os que têm capacidade de sofrer com alegria as aflições temporais podem afirmar que experimentaram profundamente o amor de DEUS. Quem descobre o valor salvífico do sofrimento e o sentido cristão do mesmo, permanece com o coração repleto de gozo e alegria ao exprimir como São Paulo que nada poderá nos separar do amor de CRISTO (Rm 8,35). Desta forma, terminamos mais um Capítulo deste Módulo de FORMAÇÃO BÁSICA. Adentraremos em mais um assunto na próxima semana. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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