quarta-feira, 11 de junho de 2014

CNBB - SUBSÍDIOS DOUTRINAIS - NOVOS MOVIMENTOS ECLESIAIS (RCC - 1ª parte)


 

GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Hoje começaremos a declinar acerca de um DOCUMENTO elaborado pela CNBB, denominado de SUBSÍDIOS DOUTRINAIS em referência aos NOVOS MOVIMENTOS ECLESIAIS (especificamente RCC)O documento substitui o antigo Documento n.º 53 da própria CNBB, e enseja dar um norte doutrinário o que representa a AÇÃO e o que REPRESENTA este novo ápice de SER IGREJA na atualidade. No seu desenvolvimento o DOCUMENTO (Cp. 1º) menciona a intensa pluralidade religiosa existente em nosso País, e consequentemente uma ampla diversidade de práticas religiosas, que em sua maioria predomina o catolicismo, porém, que deve suscitar um novo desenvolvimento de novas denominações, principalmente, dos neopentecostais e de outros ramos direcionados a própria pessoa e de sua satisfação pessoal, a assim chamado de TEOLOGIA DA PROSPERIDADE. Embora, ainda seja predominante, a Igreja Católica tem observado um determinado crescimento, mas que a grande maioria dos ditos Católicos não são verdadeiramente praticantes, exatamente por pensarem que a Religião não deve nortear a sua vida, e per si não possui nenhum respaldo ético. Como causa de uma diversidade e falta de um maior substrato rígido, é que favorece um crescimento daqueles que não se agregam a nenhuma delas. Todo este aspecto assinala uma nova CRISE, a da falta de um ÉTICA, e sua consequente DESORIENTAÇÃO no CAMPO MORAL e no qual não se consolida-se as raízes e valores cristãos, ficam a margem da vida social, em que se concebe maior valor ao TER e ao POSSUIR, que ressoa na resposta da AFIRMAÇÃO INDIVIDUALISTA e da IDENTIDADE DA PESSOA, na qual se avalia os relacionamentos por mera afinidade pessoal e da profunda LIVRE ESCOLHA do que se quer. CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINÁRIA!!!

Em uma busca desenfreada no HEDONISMO e na cultura MATERIALISTA, no qual os valores morais e éticos ficam substituídos por valores econômicos e financeiros, agravados por inúmeros acontecimentos que somente favorecem este pensamento em primeiro plano, acaba desafiando a capacidade de renovar o ANÚNCIO do EVANGELHO, para que possa revelar a real necessidade do Homem perante suas fragilidades mais comuns.
No capítulo 2º, subtende a compreender o significado destes MOVIMENTOS ECLESIAIS, dos quais já sobressai a existência de seus fenômenos bem antes do CONCÍLIO VATICANO II, que apenas lhes favoreceu um abertura para sua constituição planejada, visível na CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA LUMEN GENTIUM (Cp. IV); na GAUDIUM ET SPES (n.º 43); na PRESBYTERORUM ORDINIS (n.º 08) e na APOSTOLICAM ACTUOSITATEM. Tais MOVIMENTOS ECLESIAIS eclodem no Pontificado do Papa PAULO VI (1963-1978) e se desenvolvem pelo apoio de JOÃO PAULO II (CARTA ENCÍCLICA REDEMPTOR HOMINIS, n.º 05), da qual as chama a possui um ESPÍRITO de COLABORAÇÃO e CO-RESPONSABILIDADE na EVANGELIZAÇÃO. Dos quais as denomina COMO FRUTOS concretos da RENOVAÇÃO ESPIRITUAL do CONCÍLIO VATICANO II e assim, os definiu: "CANAL PRIVELIGIADO PARA A FORMAÇÃO E PROMOÇÃO DE UM LAICATO ATIVO E CONSCIENTE DO PRÓPRIO PAPEL NA IGREJA E NO MUNDO" (JOÃO PAULO II - Loreto - 1085). Como consequência advêm a EXORTAÇÃO PÓS-SINODAL CHRISTIFIDELIS LAICI (1989) que reconhece este fenômeno como "UMA NOVA ERA AGREGATIVA DOS FIÉIS LEIGOS" que os anima e os faz participar de forma RESPONSÁVEL no seio e na MISSÃO da Igreja (n.º 29). Mas sua observação, necessário a ocorrência de cinco critérios para sua ECLESIALIDADE:
1) SANTIDADE (primado vocacional por excelência de cada Cristão), que se torna instrumento de SANTIDADE na própria Igreja, no qual ajuda na unidade perfeita no TESTEMUNHO PRÁTICO e a sua FÉ (A.A, N.º 19);
2) RESPONSABILIDADE EM PROFESSAR A FÉ CATÓLICA: reconhecer e aceitar todo o seu conteúdo (CRISTO, Igreja, Ser Humano), oriundo dos ensinamentos doutrinais e orientações pastorais do Magistério da Igreja;
3 TESTEMUNHO DE COMUNÃO SÓLIDA e CONVICTA: Com o PAPA e com o BISPO (A.A. n.º 23);
4) CONFORMIDADE E PARTICIPAÇÃO na FINALIDADE APOSTÓLICA: Evangelização, Santificação e Formação Cristã (A.A. n.º 20);
5) EMPENHO de PRESENÇA NA SOCIEDADE: através da Participação e da Solidariedade, com intuito de construir Justiça e Fraternidade sociais.
Por fim, advêm a Exortação Apostólica pós-sinodal PASTORES DADO VOBIS (1992) que aborda o tema sobre os Sacerdotes diocesanos e Seminaristas advindos destes Movimentos (PDV, n.º 68). Em 1998, advêm o pleno reconhecimento, no qual assevera o Papa: "Os MOVIMENTOS são a resposta , suscitada pelo ESPÍRITO SANTO, a este dramático desafio de fina de milênio. VOIS SOIS ESTA RESPOSTA PROVIDENCIAL". Em próximo texto daremos novo encaminhamento sobre este tema. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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