quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

VOCÊ SABE COMO DEUS MODELA UM LÍDER? (CONCLUSÃO)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade em nossa FORMAÇÃO DE LIDERANÇA, sobre a FIGURA de LIDERANÇA de 'PEDRO', PRÍNCIPE DOS APÓSTOLOS.
Segundo os Evangelhos, Simão foi o primeiro dos discípulos a professar a fé de que JESUS era o ‘Filho de DEUS’. É o primeiro a falar, é o primeiro a agir. É impulsivo, tempestuoso, talentoso, entusiástico, extremista e extrovertido. Porém, com tudo isso, Pedro se mostra uma pessoa humilde e sensível. É esse acontecimento que leva JESUS a chamá-lo de Pedro (Latim é Pedra – Grego é rocha), a pedra basilar da nova crença (Mt. 16, 13-23.). Ademais, é o nome que mais é citado no NT dentre todos os Apóstolos. Acentua-se que, nas muitas oportunidades que JESUS falou ao povo, utilizou-se da barca de Pedro para ajudá-lo na evangelização, quer na função de apoio, quer como transporte para atravessar o Lago de Genesaré (Mt. 8, 23 ; 14,22 / Mc. 4,36 ; 6,45). Também foi com o barco do Apóstolo Pedro que ocorreu às famosas pescarias milagrosas (Lc. 5,1-7 / Jo. 21,4-13), ricas de simbologias e repletas de significados. CONTINUA A FORMAÇÃO DE LIDERANÇA!!!

Poderia-se ousar, utilizando uma analogia simbólica, que a Barca de Pedro representa a própria Igreja, e, então, aduzir que fora da Barca de Pedro não se encontra JESUS, ou melhor, ELE sempre será encontrado na Barca de Pedro.
Por toda esta ampla demonstração de fatos concretos e explicativos, compreendemos o ‘POR QUE’ a Igreja teve em Simão Pedro o seu primeiro timoneiro ou primeiro Chefe e também, onde se encontra JESUS. Apesar deste visível plano preferencial desde o início, faz-se mister distinguir que CRISTO não “nomeou” o seu Discípulo para uma atividade imediata ou para o cargo de Chefe em exercício, mesmo ‘porque’ Jesus ainda estava presente e atuante no cumprimento de sua Divina Missão (Mt. 20,20-27 / Mc. 9,35-37). Ademais, Pedro não escreveu tanto como João ou Mateus, mas emergiu como o líder mais influente da igreja primitiva.
CRISTO buscou ensinar aos Discípulos uma nova forma de exercer a autoridade, sem oferecer margem as atividades do maligno, que fomenta a disputa, o orgulho e a vaidade. E fez isto sem tirar o direito de quem verdadeiramente tem, colocando de modo perfeito a necessidade de todos, sem exceções, cultivarem a humildade, a simplicidade e a fraternidade, como providências insubstituíveis para se viver bem e em harmonia com a vida, como tantas e tantas vezes ELE mesmo procedeu, dando o seu exemplo. Todavia, foram vários os momentos de demonstração de uma visível preferência por Simão Pedro:

Mandou que ele andasse sobre as águas; levou-o para testemunhar a ressurreição da filha de Jairo; levou-o para presenciar a Sua Transfiguração no Monte Tabor; Discursos exortativos no Pentecostes e de diversas curas (Mt. 14, 29-30 ; 17,1-8 / Lc. 8,51-55 ; At. 1,15 ; 2,1-41 ; 3,3-6.17-19 ; 9,34-42 ; 10,3-16.26.33-35.47.)”. JESUS tinha plena ciência de que Pedro era uma pessoa simples, rude e de personalidade muito difícil, em face da sua pouca instrução (NUNCA DIZER QUE NÃO TEM NADA PARA DEUS). Era um diamante bruto que precisava ser lapidado vagarosamente, a fim de permitir a passagem da “Luz Divina” e tornar-se o reflexo do seu SENHOR.

CRISTO fez com que ele compreendesse o horror do pecado e o perigo de não fugir das ocasiões de pecar, como exemplo o momento da sua negação (Mt. 26, 75.). Mas ao mesmo tempo, houve a predição de seu integro e verdadeiro arrependimento, que se tornaria um exímio exemplo e ensinamento, um sustentáculo de fé dos fieis (Lc. 22,32 ; 24,34 / 1ª Cor. 15,5.).
São vários os pontos culminantes de declaração da Fé petrina, nas quais demonstrou sua lealdade e total confiança no SENHOR (JO. 6,28-36. 42. 49-56. 68.). Mediantes tais demonstrações Pedro recebeu do seu SENHOR, as “Chaves” de comando. Este ato simbólico é uma concessão de sua autoridade, direito e poder, como uma total liberdade para administrar, podendo abrir e fechar um recinto, uma organização ou uma cidade, a fim de que impere o direito, a justiça e o amor fraterno. Naquela época uma cidade era cercada com muralhas para ficar protegida contra as invasões dos inimigos e malfeitores, e tinha um grande portão de acesso, com fechadura.

Dar a chave da cidade era uma honra que ainda permanece em nossos dias, ainda que hoje não haja muros e portões fechando as cidades, mas significa conceder livre acesso e autoridade sobre aquela cidade. E no caso de Pedro, a cidade da qual Ele estava recebendo as chaves nada mais é do que a Cidade Eterna, o Reino de DEUS. É neste poder singular que JESUS concedeu a Pedro e que a Igreja entendeu como sendo um poder infalível {enquanto lidando com as coisas sagradas (DOGMA da INFALIBILIDADE PAPAL – CONCÍLIO VATICANO I (1869-1870))}. Espero que este conteúdo de LIDERANÇA possa auxiliar na árdua busca e reflexão do real significado de SER LÍDER EM DEUS. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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