GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade em nossa FORMAÇÃO DE LIDERANÇA, sobre a FIGURA de LIDERANÇA de 'PEDRO', PRÍNCIPE DOS APÓSTOLOS.
Segundo
os Evangelhos, Simão foi o primeiro dos discípulos a professar a fé de que
JESUS era o ‘Filho de DEUS’. É o primeiro a falar, é o primeiro a agir. É
impulsivo, tempestuoso, talentoso, entusiástico, extremista e extrovertido.
Porém, com tudo isso, Pedro se mostra uma pessoa humilde e sensível. É esse
acontecimento que leva JESUS a chamá-lo de Pedro (Latim é Pedra – Grego é
rocha), a pedra basilar da nova crença (Mt. 16, 13-23.). Ademais, é o nome que mais é citado no NT
dentre todos os Apóstolos. Acentua-se
que, nas muitas oportunidades que JESUS falou ao povo, utilizou-se da barca de
Pedro para ajudá-lo na evangelização, quer na função de apoio, quer como
transporte para atravessar o Lago de Genesaré (Mt. 8, 23 ; 14,22 / Mc. 4,36 ; 6,45).
Também foi com o barco do Apóstolo Pedro que ocorreu às famosas pescarias
milagrosas (Lc. 5,1-7 / Jo.
21,4-13), ricas de simbologias e repletas de significados. CONTINUA A FORMAÇÃO DE LIDERANÇA!!!
Poderia-se
ousar, utilizando uma analogia simbólica, que a Barca de Pedro representa a
própria Igreja, e, então, aduzir que fora da Barca de Pedro não se encontra JESUS,
ou melhor, ELE sempre será encontrado na Barca de Pedro.
Por toda esta ampla demonstração de fatos concretos e explicativos,
compreendemos o ‘POR QUE’ a Igreja teve em Simão Pedro o seu primeiro timoneiro
ou primeiro Chefe e também, onde se encontra JESUS. Apesar
deste visível plano preferencial desde o início, faz-se mister distinguir que CRISTO não “nomeou” o seu Discípulo para uma atividade imediata ou para o cargo
de Chefe em exercício, mesmo ‘porque’ Jesus ainda estava presente e atuante no
cumprimento de sua Divina Missão (Mt. 20,20-27 / Mc. 9,35-37). Ademais, Pedro não
escreveu tanto como João ou Mateus, mas emergiu como o líder mais influente da
igreja primitiva.
CRISTO buscou ensinar aos Discípulos uma nova forma de exercer a autoridade, sem
oferecer margem as atividades do maligno, que fomenta a disputa, o orgulho e a
vaidade. E fez isto sem tirar o direito de quem verdadeiramente tem, colocando
de modo perfeito a necessidade de todos, sem exceções, cultivarem a humildade,
a simplicidade e a fraternidade, como providências insubstituíveis para se
viver bem e em harmonia com a vida, como tantas e tantas vezes ELE mesmo
procedeu, dando o seu exemplo. Todavia, foram vários os momentos de
demonstração de uma visível preferência por Simão Pedro:
“Mandou que ele andasse sobre as águas; levou-o para testemunhar a
ressurreição da filha de Jairo; levou-o para presenciar a Sua Transfiguração no
Monte Tabor; Discursos exortativos no Pentecostes e de diversas curas (Mt. 14, 29-30 ; 17,1-8 / Lc. 8,51-55 ; At. 1,15 ; 2,1-41 ; 3,3-6.17-19 ;
9,34-42 ; 10,3-16.26.33-35.47.)”. JESUS
tinha plena ciência de que Pedro era uma pessoa simples, rude e de
personalidade muito difícil, em face da sua pouca instrução (NUNCA DIZER QUE NÃO TEM NADA PARA DEUS). Era um diamante
bruto que precisava ser lapidado vagarosamente, a fim de permitir a passagem da
“Luz Divina” e tornar-se o reflexo do seu SENHOR.
CRISTO
fez com que ele compreendesse o horror do pecado e o perigo de não fugir das
ocasiões de pecar, como exemplo o momento da sua negação (Mt. 26, 75.).
Mas ao mesmo tempo, houve a predição de seu integro e verdadeiro
arrependimento, que se tornaria um exímio exemplo e ensinamento, um
sustentáculo de fé dos fieis (Lc.
22,32 ; 24,34 / 1ª Cor. 15,5.).
São
vários os pontos culminantes de declaração da Fé petrina, nas quais demonstrou
sua lealdade e total confiança no SENHOR (JO. 6,28-36. 42. 49-56. 68.). Mediantes tais
demonstrações Pedro recebeu do seu SENHOR, as “Chaves” de comando. Este ato
simbólico é uma concessão de sua autoridade, direito e poder, como uma total
liberdade para administrar, podendo abrir e fechar um recinto, uma organização
ou uma cidade, a fim de que impere o direito, a justiça e o amor fraterno.
Naquela época uma cidade era cercada com muralhas para ficar protegida contra
as invasões dos inimigos e malfeitores, e tinha um grande portão de acesso, com
fechadura.
Dar a chave da cidade era uma honra que ainda permanece em nossos dias,
ainda que hoje não haja muros e portões fechando as cidades, mas significa
conceder livre acesso e autoridade sobre aquela cidade. E no caso de Pedro, a
cidade da qual Ele estava recebendo as chaves nada mais é do que a Cidade
Eterna, o Reino de DEUS. É neste poder singular que JESUS concedeu a Pedro e
que a Igreja entendeu como sendo um poder infalível {enquanto lidando com as coisas sagradas (DOGMA da INFALIBILIDADE PAPAL – CONCÍLIO
VATICANO I (1869-1870))}. Espero que este conteúdo de LIDERANÇA possa auxiliar na árdua busca e reflexão do real significado de SER LÍDER EM DEUS. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário