GRAÇA E PAZ! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS! E mais uma pequena história do Diário de um 'MOCHILEIRO'. " Certa vez, um Homem, caminhava a ermo por entre uma vasta floresta. Não tinha caminho certo, não sabia a melhor orientação, apenas andava. Já não tinha aquele vigor de tempos idos, já estava ressabiado com tantos acontecimentos difíceis, tantas lutas e sem frutos a ver. Vagava, não porque desejaria vaguear, mas, e muito mais, para se MANTER VIVO, visto que muitos inimigos buscavam retirar a sua essência de vida. Desconhecia, apesar de muito meditar, a causa profunda de tanta perseguição, embora encontrasse várias opções, não obtivera uma certeza. Por causa de tantos nuances (tristezas, decepções, e talvez mágoas, etc.), resolveu melhor andarilhar e deixar todas as poeiras longe de suas vestes, tinha ouvido algo similar, não se lembrando exatamente o local. Bem, estava a caminho, estava adentrando na floresta. Como que, de repente, observou uma vasta clareira, parou, sentou-se em um tronco, e começou a descansar. E começou a sentir medo, sentimento comum era ouvir aquelas vozes, que muito se apontavam os erros e problemas, mas que dificilmente apontavam soluções necessárias, no qual estava cansado de lutar, não desejava escutar erros, dificuldades, obstáculos, etc. Sim, a voz veio-lhe ao encontro, porém, dizia-lhe: CONSTRÓI TUA CASA AQUI!. CONTINUA A REFLEXÃO!!!
Era diferente o teor e o seu grau, suave e bom, nítida e firme. E mais, exalava um odor de 'QUERER O BEM', ademais, vinha um sentimento de FELICIDADE PLENA. Então, decidiu-se VOU CONSTRUIR MINHA MORADA. Depois de um largo período temporal, viu o que tinha construído, e se deliciava com sua autonomia e força de vontade. Era-lhe uma VITÓRIA ÍMPAR, ido além de suas forças, tinha construído a sua morada da FELICIDADE, e como era bom! Tinha feito do jeito que desejava, era segura, estável, perene, não mais iria sair de lá. Não precisava ver os rostos de 'irresignação ou julgamentos', que perturbavam sua alma, visto que o que tinha feito era o bem, não tinha conotação pessoal ou direcionada ao mal. Depois de edificada a sua casa, tinha um porém! O QUE FAZER PARA SOBREVIVER? E novamente, adveio-lhe aquela VOZ: VAI E PLANTA! Bem era sugestivo, mas ao olhar o terreno, não tão plano, cheio de raízes de árvores e muitas pedras, teria muito, muito trabalho. Mas assim o fez, extenuou-se neste labor, retirando tocos, raízes, pedras pelo caminho, apesar do cansaço do corpo, a alma estava resoluta: MINHA CASA! MEU LAR! Isto era o mais importante de tudo. A luta diária para aplainar e retirar todos os obstáculos que impedissem à realização de seu SONHO. Estava convicto e FELIZ, isto é que o importava. Finalmente, exausto, pode ver a sua realização, o corpo doía-lhe da unha ao cabelo (pelo menos os que lhe sobravam). Não existia nenhuma área do corpo que não lhe doía. Mas veio a voz: PLANTA! Cansado, mas tinha de ser ativo, pois a voz sempre lhe fora favorável. Extenuou-se, arou todo o lugar, depois colocou as sementes, adubou-as com carinho, buscou água para bem irrigar. Depois de um bom tempo, começou a ver como lindas e perfeitas plantas nasciam, e como rapidamente cresciam. Os olhos brilhavam de alegria, mesmo todo o dissabor material do corpo (muitas dores), a beleza de sua plantação estava no auge, em belas formas e cores supremas, seu coração exultava em alegria, se pudesse pululava como um jovem ou criança, mas em sua condição não mais o podia, QUERIA, mas não conseguiria. Olhou todo o campo, e viu uma pequena área (pequena mesmo). E questionou-se: O QUE FAZER AQUI? A voz suprema logo enfatizou: MEU JARDIM! Sorriu o antigo andarilho, pegou suas ferramentas, cuidou bem da área minúscula, cercou-a bem forte, e foi a floresta catar as sementes das mais lindas flores e plantas ornamentais. As tinha escolhido bem, pelas cores, aromas e forma. Estava tudo certo. E as plantou no lugarzinho. Fez tudo igualzinho como a sua plantação, com muito e melhor cuidado. E tudo o que fazia, sempre dizia: VAI SER MELHOR! Os cuidados com o JARDIM lhe davam maior alegria, existia um SORRISO ESTAMPADO NOS LÁBIOS. O jardim começou a brotar, e cada vez mais o antigo andarilho vinha e observava, cantava e falava com ele. E o JARDIM CRESCIA em beleza suprema, e magnificência, e era tão forte o aroma puro das flores que chegava na caso do Homem. Era assim que ele era acordado, com o aroma doce e suave e com beleza das cores e formas do JARDIM. Assim, TUDO ERA-LHE A ALEGRIA! SERIA MESMO? (CONTINUA). QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
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