sexta-feira, 26 de junho de 2015

O SILÊNCIO, A VERDADEIRA ORAÇÃO ÍNTIMA COM DEUS (1ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Uma das formas mais antigas utilizadas como forma de comunicação com DEUS sempre fora a "ORAÇÃO", e de forma especial utilizada pelos monges ou  ANACORETAS como instrumento de LUTA, CURA  e PURIFICAÇÃO INTERIOR, fora a atitude de se utilizar o SILÊNCIO (Baseado em Livro de Anselmo Grun). Se tornou uma atitude primordial de atitude de crescimento espiritual que fora extremamente exaltada por muitos dos mais importantes PAIS DA ESPIRITUALIDADE. Assim se utilizou SÃO BENTO de uma passagem do Antigo Testamento em sua regra: "No MUITO FALAR não faltará o PECADO" (Regra n.º 6). Mas muito mais como luta contra este estado de perigo, o SILÊNCIO é um CAMINHO em uma busca profunda humana de se encontrar e poder encontrar a sua real razão de VIDA, no qual esta forma de ORAÇÃO favorece algo supremo, a capacidade de se ENCONTRAR CONSIGO MESMOCONTINUA A FORMAÇÃO PESSOAL!!


Em uma sociedade que privilegia o isolamento como estado de FUGA, anulando todos os demais instrumentos relacionais, o SILÊNCIO se torna um aperfeiçoamento, exatamente, para nos proporcionar uma melhor vivência com o OUTRO. É algo notório de que não estamos acostumados a ficar a SÓS, e o mundo sabendo disto, coloca a nossa disposição meios de estarmos em contato, não presencial, mas, continuamente com sons e afazeres, para não perturbar a nossa inquietação normativa de ficar parado e apenas ESCUTAR. É algo surreal de que ao ficarmos SÓS, necessitamos estar ocupados, como uma forma patente de TEMOR de descobrir o encontro com sua real IMAGEM. BENTO expressa em sua regra um ensinamento de que SILÊNCIO NÃO é um simples ATO DE NÃO FALAR, mas antes de tudo, uma ATITUDE primordial de NÃO FUGIR, de NÃO DESISTIR de CONHECER A SI MESMO, de se SUPORTAR como PESSOA HUMANA. Não seria uma atitude de negativa de se expressar, mas uma amplitude de ir além das superficialidades da vida em si, mas adentrar nos espaços mais vazios da alma, procurando a essência do verdadeiro 'EU'. Será nesta atitude que concedo momentos de encontrar comigo e assim perceber o 'POR QUE' de todas as ações, palavras e pensamentos no decorrer de minha história. Assemelha-se ao encontrar em uma mesa empoeirada, um livro a muito tempo escrito e jogado a ermo ao esquecimento, e que traz um verdadeiro conhecimento genuíno e justo da vida. As primeiras páginas descrevem a crueldade de situações e não são, no todo, agradáveis, pois nos remetem a verdadeira história, impregnada de emoções de RAIVA, IRA, DESPREZO, DESÂNIMOS, REPRESSÕES, MEDOS e RELUTÂNCIAS, mas que o seu desenvolvimento favorece uma melhor visão de que o nosso SER é muito mais que um emaranhado de CAOS, pois o são um conjunto de amontoado de situações, coisas, pessoas que estão em si desorganizados. Em tal situação, acabamos por nos inquietar e angustiar de tal forma, que o único pensamento plausível é a de FUGA. Na verdade, o estado de SILÊNCIO proporciona a colocação do verdadeiro culpado no banco do réu, ou seja, 'EU MESMO'. No próximo texto trataremos na continuidade deste pensamento sobre o SILÊNCIO. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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