quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A CRUZ, REAL AÇÃO DA NOSSA CURA E COMO CONSEQUÊNCIA O PERDÃO


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Em nossa atualidade, observamos casos crescentes de busca de muitas pessoas pela 'CURA', e desta forma tem-se aumentado, cada vez mais, a procura por 'MISSAS DE CURA'. Não existe da minha parte nenhuma rejeição particular, entretanto, necessário colocar certos disciplinamentos coerentes para bem entender a situação, e evitar críticas de ocasião. "CURA" é um mistério presente na vida pública de CRISTO, porém, nunca foi sua ação primordial, que fique bem claro. Destarte, ao vislumbrar a CARÊNCIA premente do 'PASTOREIO', é que JESUS efetiva muitas de suas ações de 'CURA'. Mas, como podemos vislumbrar nas passagens dos Evangelhos, a base necessária para uma 'CURA COMPLETA' será a '', ou seu estágio concreto. Sendo a FÉ (Hb. 11,1) uma ação de confiança sobrenatural de algo imperceptível aos sentidos humanos, e que ao conquistá-la nos aparta do 'PECADO', pois experimentando a FÉ, nos aproximamos de DEUS, e consequentemente renunciamos ao PECADO. CONTINUA A FORMAÇÃO PESSOAL!!!


Agora, o sentido de 'PECAR' (hamartanein) será o de "PERDER O RUMO", ou seja, quem peca perde o objetivo destinado por DEUS, melhor, a SI MESMO (Anselmo Grum). Destinando-se a esta prisão, necessita-se o Homem, pois não possui condições necessárias de livrar-se de sua 'CULPA', comumentemente de DEUS, para o conduzir ao seu estágio de LIBERDADE anterior. Por isto, antes de tudo, para se obter uma CURA concreta, é necessário aprender a "PERDOAR". O sentido maior do PERDÃO é o possuir uma certeza maior, e por isto esta intimamente ligado com a 'FÉ', em que tem-se a plena CONFIANÇA de que DEUS LANÇOU PARA DISTANTE O NOSSO PECADO (Is. 38,17), melhor, que DEUS libertou o homem de sua culpa. Ora, na acepção basilar que 'DEUS É AMOR', consubstancia-se que de DEUS espera-se, apenas, o ato perfeito de 'AMAR', e tendo este direcionamento, DEUS ao olhar para sua OBRA-PRIMA, concede-lhe insistentemente a sua MISERICÓRDIA, pois NUNCA terá orgulho ou satisfação de ver a morte do pecador (Sl. 103,2). Diante de tal fato, cabe ao Homem ter a ciência de que ao cair continuamente no pecado, terá a plena certeza que ao confessar sua culpa diante de DEUS será perdoado (Sl. 51,12). Acontecendo esta LIBERTAÇÃO, sobrepõe-se ao processo da CURA, pois existe uma intensa relação entre ambos os condicionamentos. No Evangelho de Mateus, as doenças estão relacionadas com a culpa, e deste feita, a real regeneração deve e tem de ser através do TODO, nunca de uma parte, por isto o perdão auxilia a cura (Anselmo Grum). Diante disto, poder-se-ia questionar se DEUS NOS PERDOA CONSTANTEMENTE? O processo confirmatório pleno do PERDÃO DIVINO é visualizado na CRUZ (PERDÃO DE TODOS)É neste ato que fora legado a cada um de nós o amor misericordioso (Lc. 23,34). A CRUZ serve-nos de reflexo, exemplo e irradiação do pensamento maior DIVINO, que nos rege e orienta que podemos e devemos PERDOAR sem que se exija muito, ou seja, que o Homem possui em si uma capacidade de PERDOAR. Assim, PERDOAR significa muito mais do que uma simples exigência que esteja além de nossas possibilidades, mas, SIM um caminho a ser seguido em direção ao PAI, para nos encontrar NELE a nossa razão de ser, como também, nos liberta do poder que o outro nos infringiu ao causar a ferida. Claramente, QUEM nos fere, o faz sem ter a mínima noção do que fez, pois também estão feridos, sentem-se inferiores e necessitam de mostrar-se poderosos, fazendo-se mal mais a si mesmos (Anselmo Grum). Fica evidente ao não se processar o PERDÃO, apenas infere ao OUTRO o poder, melhor, a autoridade sobre a minha própria VIDA. Portanto, o perdão nos liberta do outro (nunca oponente), colocando-a na condição igualitária de estar ferido e cego, e, as vezes, em pior estado do nós mesmos. Assim, a CRUZ significa uma genuína SOLUÇÃO DE VIDA, pois NELA ocorre uma entrega total ao PAI (OFERTA PLENA), e acontecendo esta oferta, não era mais dono de si mesmo, mas tinha ALGUÉM que era proprietário de sua EXISTÊNCIA, e diante de tal estado nada o atingiria. Em próximo texto desenvolveremos este pensamento. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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