quarta-feira, 7 de outubro de 2015

LIDERANÇA, MUITO MAIS UMA AUTORIDADE DO QUE AUTORITARISMO (1ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Nos tempos atuais existe uma premissa primordial, no qual o LÍDER tem o dever de abrir-se para novas visões de comando, tornando muito mais do que um 'DEVER', o conquistar novos conhecimentos e o de amadurecer competências. Esmerado na figura da LIDERANÇA, os seus liderados devem esmerar-se em uma capacidade intrínseca de partilhar a convivência da fraternidade sem quase, ou nenhum, traço da formalidade, no qual compreende-se e observa-se muito mais a AUTORIDADE do que o AUTORITARISMO. É a maior busca nestes tempos, no qual não se permite mais a incansável resposta, obsoleta, de ocupação dos movimentos, grupos e comunidades pela gestão de simples obras materialistas, como se fossem o tesouro das respostas de suas próprias identidades, a muito tempo perdidas, como consequência o envelhecimento do ideal, pior, contaminando novas gerações pela imputação de um conformismo alienatório. Se torna gravíssimo, não observarmos mais uma nova linha de formação para LÍDERES, mas aquela revestida de um pseudo 'NOVO', que em seu DNA tem muito do ARCAICO e FORMAL, no qual até empregam-se capitais e pessoas aos montes, mas as metodologias ineficazes e sem qualquer preocupação de uma definição concreta das linhas de renovação autênticas. Tal contexto tem mais uma figuração de atendimento emergencial, como uma UTI, e que de pronto deve ser totalmente ocupada para se dizer que estamos 'TRABALHANDO', conquanto não se intenta a busca real de soluções, a longo prazo. CONTINUA A FORMAÇÃO LIDERANÇA!!!

Hoje, o que se observa é que muitos até passam por tal processo, ocupam a vaga sua na UTI, mas, e somente, transpassam a imagem que mesmo a FORMAÇÃO permanente e a especifica não alcança a necessidade de se trabalhar profundamente o seu ser mais profundo, e acaba se tornando a ação de seus medicamentos INEFICAZES, ou seja, NÃO SE OBTÊM RESPOSTAS. Hoje se torna imperativo criar uma CULTURA DE LIDERANÇA. Deve preconizar que devemos originar e desenvolver nova CULTURA. A comunidade, grupo ou movimento deve privilegiar um só OBJETIVO, a de implantar na ALMA de cada participante de que os membros devem SAIR do PRÓPRIO 'EU', para chegar a plenitude do 'NÓS' (Gl. 4,6; Jo. 17, 21-25). E muito mais, "TODOS SOMOS CHAMADOS NÃO SÓ PARA PROJETAR NESTA ÉPOCA DE ÊXODO, MAS PARA PROJETAR O PRÓPRIO ÊXODO" (AMADEO CENCINI). Deve-se firmar no coração de cada ente que AUTORIDADE NÃO É UM EXERCÍCIO DE PODER, mas um SERVIÇO. Independentemente deste pressupostos, fica evidente que as dificuldades ainda permanecerão acontecendo, mas se obtêm a consciência de que se é melhor e mais produtivo correr 'RISCOS' do insucesso, do que se permanecer 'INATIVO' por não querer 'ERRAR'. Atualmente, as novidades, as atualidades, inovações ou mudanças per si promovem nas almas o medo de sua formalização, é logico que corre a consequência de que esta nova ideia possa falhar ou não alcançar seu objetivo, e dela se alcance qualquer sentido de perda ou dano. "QUEM SABE ARRISCAR CONSEGUE ENXERGAR SEUS TALENTOS DESENVOLVEREM". 'QUEM TEM MEDO VÊ SEUS TESOUROS SE ESVAÍREM'. A LIDERANÇA verdadeira é aquela que vem a exortar as pessoas não apenas alcançar o IDEAL, mas o de permitirem dar o melhor de si mesma, conduzindo-as até o erro, mas não apenas para o verificarem, mas de aprenderem o melhor que existe neste momento, aprendendo a retirar o que há de melhor nos acontecimentos difíceis e problemáticos, formando uma 'PESSOA MELHOR'. A dinâmica de DEUS não é caótica, mas organizada (Gn. 1, 1-2.27-28). Tanto que desenvolve-se até o 'HOJE', não vive apenas do passado ou de um futuro, muitas vezes incerto. LIDERANÇA É O HOJE (Hic et nunc). O tempo mede o crescimento ou o fracasso, dando um valor ou o diminuindo, por isto devo conquistar uma organização para me tornar flexível e rápido (Ex. 23,12; Ecl. 3,1-8). Se NUNCA HOUVER UMA VONTADE PRÓPRIA nada poderá ser eficaz para promover reais mudanças. Apesar de diversos desenvolvimentos nas áreas formativas, permanece uma sensação de algo INACABADO, uma CRISE PROFUNDA DE IDENTIDADE. Apesar de diversos convites dos mais significativos para buscarem o sentido no compromisso Evangélico, o que se percebe é que comunidades, grupos e movimentos diversos acabam se afastando deste mesmos projetos, pois se ocupam muito mais de suas GESTÕES DE OBRAS. Mas segundo alguns novos documentos exalados pela IGREJA, em diversos encontros promovidos pela mesma, encontramos uma nova ideia, a de exigir um melhor estudo e discernimento perante a atualidade predominante. O de resgatar e respaldar o CARISMA originário, o de promover a FRATERNIDADE. Apesar das dificuldades existentes e desestimulantes, como diminuição de pessoal, não devem estimular o pessimismo e a inércia de ações, deve-se fincar a ESPERANÇA e FITAR OS OLHOS EM DEUS, nunca perder a confiança depositada em suas mãos. A Igreja proclamou em seus encontros que deve existir uma NOVA MUDANÇA na esfera da comunicação, eficaz e adequada, uma nova tradução de comprometimento e co-responsável e inteligente. Fica evidente que EVANGELIZAR não é um ato ISOLADO ou INDIVIDUAL, mas COMUNITÁRIO e ECLESIAL (Evangelii nuntiandi). É necessário sair das gestões dos argumentos teóricos-espirituais (Gian Franco Poli) para algo mais prático e ativo, para que tais situações não promovam o imobilismo concreto, fomentando muito mais a ideia de se permanecer na 'MARGEM DE SEGURANÇA'. A principal ação será a de 'ESCUTA'. PLANEJAR não é algo mágico, mas se tornam caminhos reais para um plena mudança. O tempo da vida para acelerado, fragmentado e superficial, não se dão valor ao amadurecimento de reais experiências, duráveis, qualitativas. Sentido, metas, objetivos e valores não estão determinados para se estruturar ETAPAS DA VIDA, mas apenas preencher o TEMPO. Em próximo texto aprimoraremos este pensamento.

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