segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A VERDADEIRA LIDERANÇA COMO AÇÃO DESPERTADORA DE VIDA.


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Neste tópico buscaremos a forma principal do Líder, como é moldado sua essência, partindo de um pressuposto de que “Quem quer liderar a outros, deve inicialmente liderar os seus pensamentos e sentimentos (a si)”. De forma simples, deve-se efetivar uma observância interior, quais são suas raízes e objetivos destes pensamentos e sentimentos, e logicamente, analisar e questionar: O que eles querem dizer? Quais os problemas fundamentais que revelam? O que feriu? O que impede de pensar claramente?’. Em sua análise, o grande Padre do Deserto descreveu que a instabilidade pessoal sobrepõe a qualquer tipo de domínio de organização e controle, devido ao fato de instalar sobre a comunidade sentimentos de desmotivação contaminante. Desenvolvendo a raiz deste pensamento S. Bento desenvolveu estas idéias em sua Regra, aludindo às reais características de um bom Líder. CONTINUA A FORMAÇÃO DE LIDERANÇA!!!

Basicamente existem três condições importantes para efetivar uma boa Liderança:
a) Estabelecimento de uma relação entre pessoas (boa comunicação);
b) Elaborar metas que passam a funcionar como expectativas ou exigências (bússola);
c) Necessidade de observar e avaliar comportamentos, que devem ser transmitidas aos liderados (feedback).
Como mencionado anteriormente, a Liderança possui uma gama de conceitos, dentro dos quais podemos mencionar:
1) No âmbito empresarial, conceitua-se como obter rendimento e colaboração dos cooperadores;
2) No campo informal, subtende-se como a necessidade de tomar providências para que o trabalho seja realizado.
É por causa destes pressupostos que as pessoas, geralmente, associem a Liderança com idéias de mando ou de subordinação, o que não coaduna com o real sentido Cristão, que busca não somente o todo, mas também o individuo, de forma simples, Liderar significa despertar vida nos liderados e estar ao seu serviço. É neste sentido que é baseado a Regra de S. Bento de Núrsia, que apesar dos mais de 1.600 anos de elaboração, ainda possui respaldo filosófico atual e amparo concreto nas diretrizes dos grandes conglomerados empresariais, bem como na vida particular de cada ser vivo.
Debrucemos o seu conteúdo, como se segue:
Cap. 31. “Seja escolhido {* (...)} um sábio (1), maduro de caráter (2), sóbrio (3), que não coma muito, não seja orgulhoso (4 e 5), nem turbulento (6), nem injuriador (7), nem preguiçoso(8), nem pródigo (9), mas temente a DEUS (10); que seja como um Pai (11) (...)”.
(*) Primeiramente, analisando o enunciado do Capítulo acima, observa-se uma ênfase a um princípio inicial, que é a temática da ‘Escolha’. Para Bento, esta ação humana de Eleição de alguém esta impregnada de uma ação Divina, em que se evidencia a essência do chamado de deus na vida pessoal, do escolhido, e da comunidade, que escolheu. Então, na ‘Escolha’ prefigura-se o Voto da Obediência, sobre o qual toda a comunidade lhe deve submeter, não por sua figura humana em si, mas pelo revestimento da vontade de deus que lhe designou uma missão a ser cumprida, que é a de ‘Apascentar suas ovelhas’ .
Desenvolvendo a leitura do capítulo em questão, observa-se que deve o escolhido ser constituído de determinadas qualidades básicas, que lhes outorgarão a qualidade de verdadeiro Líder, ao modelá-lo em sintonia ao Modelo Perfeito, Jesus cristo. AMÉM.
Estes procedimentos analíticos foram desenvolvidos por ‘Evágrio Pôntico’, que denominou-os de “Logismoi”. Em suas observações subtendeu que poderia ocorrer uma agravante mistura entre a atitude de liderar com suas necessidades devidamente mascaradas, em que paixões reprimidas poderiam determinar todas as ações do líder, o que impediriam de executar sua missão primordial de Líder. Em próximo texto avançaremos no discernimento da obra deste grande SANTO, SÃO BENTO. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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