quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

PNEUMATOLOGIA, ESTUDO SOBRE O SOPRO DA VIDA (1ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Neste texto adentraremos em um dos assuntos primordiais para a Santa Eclesia, uma temática muito cara e escassa, por diversas situações. Neste dia iniciaremos o estudo de INTRODUÇÃO A PNEUMATOLOGIA. Este estudo visa aprofundar uma melhor e maior compreensão e busca de uma real e concreta INTIMIDADE com a 3ª PESSOA da TRINDADE.Porém, como se perfila no título enveredaremos ao princípio de sua etmologia, direcionando a sua composição TRINITÁRIA, para, posteriormente, adentramos na 'PESSOA, SUBSTÂNCIA, ESSÊNCIA'. Iniciando a nossa caminhada neste 'MISTÉRIO', a etmologia da palavra 'PNEUMATOLOGIA' provêm do Grego PNEUMATOS (ESPÍRITO), somada a palavra LOGOS (ESTUDO, COMPREENSÃO, REVELAÇÃO). Portanto, se torna compreensível que a PNEUMATOLOGIA é a busca da formulação e compreensão da DOUTRINA acerca do ESPÍRITO SANTO DIVINO. Subsistem diversos erros e desvirtuamentos acerca da real compreensão do ESPÍRITO DE DEUS, e por esta causa se tornou, ainda nos tempos atuais, escassa a composição literária sobre este tema. Esta falta de firmeza no conhecimento do ESPÍRITO no tocante à sua personalidade, operações e manifestações. QUEM É? O QUE É? COMO É? POR QUE É? CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!



O entendimento acerca da 'PESSOA' do ESPÍRITO SANTO é rudimentar, quer em doutrinas, acerca da composição e inspiração da Bíblica, aspectos importantes do Mistério da salvação. Portanto, é primordialmente necessário para a FÉ, um perfeito aprofundamento a respeito da 3ª PESSOA da TRINDADE, mesmo por que, sua importância é verificável no Novo Testamento, no qual é mencionado quase 300 vezes, e, assim, existe muita proeminência à Sua Pessoa e a Sua Ação. Desde o período do Antigo Testamento até o tempo de JESUS, compreende-se que os judeus davam muita ênfase à unidade de DEUS, e esta ênfase foi trazida para dentro da Igreja cristã, e neste ponto, tornou-se razoável eliminar qualquer distinção pessoal da Divindade. Bem como, não enalteceram de forma propícia à Divindade essencial da 2ª  e da 3ª PESSOA da TRINDADE Santa. O início da composição desta Doutrina inicia-se a partir de Tertuliano (emprego do termo “Trindade”), embora de forma bem deficiente, em virtude de uma infundada subordinação do Filho ao PAI. Posteriormente, vem Orígenes, aprofundou nesta subordinação, ensinando explicitamente que o Filho é subordinado ao PAI quanto à essência, e que o ESPÍRITO é subordinado até mesmo ao FILHO. Infelizmente serviu de base para a Heresia do Arianismo, pois não enalteceu a divindade essencial destas duas PESSOAS do Ser Divino. Aparece a ideia dos Arianos, que negavam a divindade do FILHO (primeira criatura do PAI) e do ESPÍRITO (primeira criatura do FILHO). Desta feita, a consubstancialidade do FILHO e do ESPÍRITO com o PAI era totalmente anulada para preservar a ideia da unidade judaica (as três PESSOAS da Divindade diferem em grau de dignidade). Deste entendimento, nasce através de por Sabellius (Sec. III), Monarquianismo, no qual a divindade e pessoalidade do ESPÍRITO SANTO são formalmente negadas, e que não existiam três pessoas na deidade, mas um só DEUS que se manifestava em três formas diferentes (modalismo). A doutrina TRINITÁRIA fora afastada para preservar a ideia judaica da UNIDADE de DEUS e em parte para manter a divindade do FILHO. Esta ideia subdivide-se em a) Monarquianismo dinâmico (JESUS apenas homem e ESPÍRITO influência divina) e b) Monarquianismo modalista (apenas três modos de manifestação assumidos sucessivamente pela Divindade). Por fim, advêm os Pneumatomaquianos (pneumatômacos -adversários do ESPÍRITO) ou macedônios (Bispo Macedônio - final do Séc. IV), que se opunham à divindade do ESPÍRITO SANTO, que desencadeou no Triteísmo (perda da unidade de DEUS). Apenas no Sec. IV, a Igreja começa a desenvolver uma doutrina mais sólida sobre a TRINDADE. Assim, no Concílio de Nicéia (325 A.D.) declarou que o FILHO é co-essencial com o PAI, enquanto que o Concílio de Constantinopla (381 A.D.) afirmou a divindade do ESPÍRITO. Quanto à inter-relação dos três, foi oficialmente declarado que o FILHO é gerado pelo PAI, e que o ESPÍRITO procede do PAI e do FILHO. No Oriente, a doutrina da Trindade encontrou a sua proposição mais completa na obra de João de Damasco, e no Ocidente, na grande obra de Agostinho, DE TRINITATE. A partir da evolução deste conceito: 'TRINDADE', é que deu início a compreensão de cada PESSOA, no qual a formulação acerca da 3ª PESSOA ainda encontra-se me desenvolvimento. “TRINDADE” acaba não sendo expressiva, no sentido de ser mal compreendida como estado tríplice (ser três), sem referir a UNIDADE (termo técnico na teologia), ao que quando se refere a TRINDADE, entende-se que é uma Trindade em unidade, e a uma unidade que é trina. Este DEUS UNO e TRINO possui atributos comunicáveis que salientam a Sua personalidade (Ser moral e racional). E sendo um SER, possui vida pessoal, e disto, sem a compreensão desta PERSONALIDADE não pode haver religião; oração; comunhão pessoal; entrega confiante; esperança. Assim, sendo o homem imagem de DEUS, olhando a essência humana, podemos compreender algo da vida pessoal de DEUS. Entretanto, deve ficar claro que não poderemos, jamais, avaliar a PERSONALIDADE DIVINA com base na personalidade humana. Embora existam certos traços, fica evidente que o Velho Testamento não contém plena revelação da existência trinitária de DEUS, mas contém várias indicações dela. A Bíblia nunca trata da doutrina da Trindade como uma verdade abstrata, mas revela a subsistência trinitária, em suas várias relações, como uma realidade vivaTais provas ocorrem no Plural Elohim (falar de Si no plural - Gn. 1.26; 11.7). Outra prova, passagens que se referem ao Anjo de Javé (Gn. 16.7-13; 18.1.21; 19.1-28; Ml. 3.1). Em outros lugares em que a Palavra e a Sabedoria de DEUS são personificadas (Sl. 33.4, 6; Pv. 8.12-31). Em alguns casos mencionam-se mais de uma pessoa (Sl. 33.6; 45.6, 7; Hb. 1.8,9), e noutros quem fala é DEUS, que menciona o Messias e o ESPÍRITO, ou quem fala é o Messias, que menciona DEUS e o ESPÍRITO (Is. 48.16; 61.1; 63. 9,10). Portanto, o Velho Testamento contém clara antecipação da revelação mais completa da TRINDADE no Novo Testamento. Neste o FILHO de DEUS que é apresentado (Mt. 1.21; Lc. 1.76-79; 2.17; Jo. 4,42; At. 5.3; Gl. 3.13; 4.5; Fl. 3.30; Tt. 2.13, 14); ESPÍRITO SANTO é que habita na igreja (At. 2.4; Rm. 8.9, 11; 1ª Cor. 3.16; Gl 4.6; Ef. 2.22; Tg. 4.5); oferece clara revelação de DEUS enviando Seu FILHO ao mundo (Jo. 3.16; Gl. 4.4; Hb 1.6; 1ª Jo. 4.9; e do PAI e FILHO enviando o ESPÍRITO (Jo. 14.26; 15.26; 16.7; Gl. 4.6); Vemos o PAI dirigindo-se ao FILHO (Mc. 1.11; Lc. 3.22); o FILHO comunicando-se com o PAI (Mt. 11.25, 26; 26.39; Jo. 11.41; 12.27, 28); ESPÍRITO orando a DEUS nos corações dos crentes (Rm. 8.26); No batismo do FILHO, o PAI fala, ouvindo-se do céu a Sua voz, e o ESPÍRITO SANTO desce na forma de pomba (Mt. 3.16, 17); Na grande comissão Jesus menciona as três pessoas: “batizando-os em nome do PAI e do FILHO e do ESPÍRITO” (Mt 28.19). Em próximo texto abordaremos profundamente sobre a PESSOA DO ESPÍRITO. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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