GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Antes de tudo, oremos: "Ó DEUS, QUE PELA RESSURREIÇÃO DO CRISTO NOS RENOVAIS PARA A VIDA ETERNA, DAI AO VOSSO POVO CONSTÂNCIA NA FÉ E NA ESPERANÇA PARA QUE JAMAIS DUVIDE DAS VOSSAS PROMESSAS. POR NOSO SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM". Hoje, em nossa Formação Pessoal, gostaria de desenvolver uma temática, até certo ponto batida, sobre o AMOR. O seu contexto tão comum, e amplamente pronunciada e veiculada, que tomou uma consistência apática nos contextos e declarações humanas. Na essência Evangélica da Palavra observamos um pedido explícito de JESUS CRISTO: "... SE ME AMÁSSEIS, FICARÍEIS ALEGRES ..." (Jo. 14, 28b). O sentido do AMOR DIVINO é o de trazer e concretizar uma 'PERFEITA PAZ'. Sendo a TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE, a substância deste AMOR inconfundível, será ELE, a razão maior da presença desta PAZ ÚNICA: "... DEIXO-VOS A PAZ, MINHA PAZ VOS DOU ...". É a Herança perpetrada por CRISTO a cada um de nós. Esta PAZ somente será alcançada se no íntimo humano existir o AMOR, melhor ainda, o ESPÍRITO SANTO. O "SHALON DE DEUS", palavra que expressa a amplitude de um AMOR SUPREMO, cujo significado é a VIDA PLENA e a própria SALVAÇÃO, PERFEIÇÃO e ALEGRIA. E ainda, o êxito nos empreendimentos e a realização dos desejos. Ora, será o COMPONENTE ESSENCIAL e BEM SUPREMO da 'PAZ REAL' a presença de DEUS no meio de seu Povo (Is. 52, 7). Desta forma, entendemos o significado do envio do PARÁCLITO, a forma concreta deste AMOR DE DEUS. Antes era o PAI, DEUS POR NÓS. Não satisfeito desta interação, o PAI envia o FILHO, DEUS CONOSCO (EMANUEL). E por fim, vem derramado da chaga do coração, onde brota água e sangue, advêm-nos o PARÁCLITO, DEUS EM NÓS. CONTINUA A FORMAÇÃO PESSOAL!!!
Na verdade o grito que ressoa neste mundo, talvez constituído de medos, inseguranças, receios, fragilidades, representa apeans uma FALTA TOTAL da permanência do AMOR profundo e verdadeiro em nossa humanidade. Subsiste ações concretas do maligno de estancar e arrancar de nosso meio o VALOR REAL DO AMOR, que está contido em nossa existência. Somos, na realidade, carentes de Amor, não o que é difundido no mundo. Mas, a essênca que brota do coração de JESUS. Esta abertura nos liga a sua intimidade, a sua existência, e acabamos por perceber, que nos fomenta a tão desejada morada do céu. O CORAÇÃO DE JESUS É A NOSSA MORADA, nosso descanso sabático. Este pulsar de AMOR, constante, cristalino e verdadeiro, nos convida: "... PERSEVERAI NO MEU AMOR ..." (Jo. 15,9). Esta experiência não é algo passageiro, mas, concreto e fiel, único e constante. Posso afirmar categoricamente este fato, pois fora a experiência vivenciada por minha vida na semana passada e que desaguou neste último Domingo. Na partilha de vida com uma Filha Espiritual, acabamos por vivenciar uma experiência fiel do AMOR dE DEUS em NÓS e POR NÓS. Algo único e esplendoroso, algo que satisfaz nossa existência humana e nos direciona a uma resposta. Então vem-nos o discernimento: "... NÃO PODEMOS GUARDAR O AMOR DE DEUS APENAS PARA NÓS MESMOS ..." (ANSELMO GRUM). Sempre seremos convidados a SERMOS REFLEXOS DE AMOR, como IMAGEM e SEMELHANÇA. É nossa obrigação deixar fluir o AMOR, pois estamos vivendo na morada do AMOR, ou seja, O CORAÇÃO SAGRADO DE JESUS. Mas, COMO DISTINGUIR ESTES AMORES? O AMOR DE DEUS não toma, não aprisiona, não é possessivo, não inutiliza, não sufoca, não destroi. AMOR DE DEUS É PURA DOAÇÃO. O amor mundano sempre será direcionado a modelar e a obrigar a outra pessoa a ser uma imagem definida por nós anteriormente, melhor enfatizando, sempre acharemos que o outrem jamais poderá se tornar independente de nós. Incrivel, é perceber que o amor humano é dicotônico, melhor falando, é uma faca de dois gumes (corta dos dois lados). Se por um lado, poderá fascinar, encantar, curar alguém com sua existência, do outro lado pode destruir, dominar e ferir o outrem.
AMAR não se perfaz de atitudes e gestos externos, mas advêm do íntimo do ser, do confiar, do sentir o respirar, do viver, mesmo sem ser perceptível em sua concretude. O ato de AMAR VERDADEIRAMENTE só se fundamenta se EU acreditar neste AMOR que vem do outro, mesmo que não possa retê-lo para mim, posso ter confiança plena que ELE é direcionado a minha pessoa. Eis a verdade de alguém que AMA plenamente:
"... GRANDIOSO DEUS, MINH'ALMA MISTUROU-SE À TUA COMO ÁGUA E VINHO. QUEM PODERIA SEPARAR O VINHO DA ÁGUA, QUEM PODERIA UM DIA APARTAR-ME NOVAMENTE DE TI? TU TE TORNASTE MEU GRANDE 'EU'. E NUNCA MAIS DESEJOS ER UM PEQUENO 'ISTO'. PARA SEMPRE TU ME DISSESTE 'SIM', POR ISSO EU, PARA SEMPRE, NÃO TE DIGO 'NÃO'. O PERFUME DO TEU AMOR, QUE ME IMPREGNA, NÃO SAI DE MEUS OSSOS, DE MINHAS PERNAS. OH, DEUS, ESTOU EM TUA BOCA COMO UMA FLAUTA, DÁ-ME TEU HÁLITO, PARA QUE EU RESSOE. DÁ-ME UM GOLPE, PARA QUE EU CHORE, TU, SOPRO DO MEU CORAÇÃO ..." (Dschalal ed-din ar-Rumi, miístico persa).
Neste trecho podemos entender o significado da passagem da VIDEIRA, anunciado por JESUS (Jo. 15,1-8). O estar ligado diretamente a CRISTO, é o de experimentar em minha vida toda a força e o poder do AMOR que vem do alto, do meu PAI. Desta forma, tudo que fluir em mim, SEMPRE SERÁ IMAGEM DO AMOR DO PAI.
Posso assim dizer a DEUS: "... EU SEI COMO VOCÊ ME AMA, POIS EU AMEI E SEI O QUE É PAIXÃO E OBSESSÃO. VOCÊ ME AMA COM TODAS AS MINHAS FRAQUEZAS, COM TODOS OS ERROS, HERDADOS E ADQUIRIDOS, COM MEU JEITO DE SER COMO O É, COM MINHA HIPERSENSIBILIDADE E MEU TEMPERAMENTO, COM MINHAS MANIAS E MEUS COMPLEXOS. VOCÊ ME AMA COMO "EU SOU" ..." (ERNESTO CARDENAL, filosofo trapista). Entendo o que sentia SANTO AGOSTINHO sobre o AMOR. Que tais palavras poderiam e adviram de sua experiência deste ÚNICO e SUPREMO AMOR. Desta forma, entendo o 'POR QUE' de o ser denominado de o "DOUTOR DO AMOR". Rogo a DEUS que semprre, por sua INTERCESSÃO, SANTO AGOSTINHO, possa-me sempre me ser cedido esta experiência único de SER 'VASO DE ALABRASTO', um VASO de PERFUME, e que todos possam inalar a essência primeira e único do AMOR DE DEUS. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
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