segunda-feira, 5 de outubro de 2015

CIC - 2ª PARTE - 2ª SEÇÃO - CAP. 1º (INICIAÇÃO) - ART. 3º (CONCLUSÃO)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade ao art. 3º, que trata sobre a EUCARISTIA, estaremos tratando sobre os FRUTOS DA COMUNHÃOFica perfeitamente evidente que esta unidade do corpo Místico, a Eucaristia é que faz a IgrejaOs que recebem a Eucaristia ficam mais estreitamente unidos a Cristo. Por isso mesmo, Cristo une todos os fiéis num só corpo: a Igreja. A Comunhão renova, fortalece e aprofunda esta incorporação na Igreja já realizada pelo Batismo. A Eucaristia é que realiza esta vocação (1ª Cor. 10, 16-17). Já preconizava AGOSTINHO: "Oh! Sacramento da piedade, ó sinal da unidade, ó vínculo da caridade!". Neste sentido é que não se pode desejar que ocorra no seio da Igreja divisões, quaisquer que sejam. Mesmo aquelas Igrejas orientais que não estão em comunhão plena com a Igreja Católica celebram a Eucaristia com um grande amor.  Portanto, existe em si 'uma certa comunhão in sacris' (aprovação da autoridade eclesiástica). Agora em relação as comunidades eclesiais saídas da Reforma, separadas da Igreja Católica, não conservaram a genuína e íntegra substância do mistério eucarístico (falta do sacramento da Ordem). É por esse motivo que a intercomunhão eucarística com estas comunidades não é possível para a Igreja Católica. Porém, pode-se ministrar os sacramentos (Eucaristia, Penitência, Unção dos Enfermos) aos outros cristãos que não estão em plena comunhão com a Igreja Católica? Aqui deve ocorrer a devida manifestação VOLUNTÁRIA da FÉ CATÓLICA em relação a estes sacramentos e que se encontrem nas devidas disposições. Enfim, como prenunciamos, se a Eucaristia é o memorial da Páscoa da Senhor, na COMUNHÃO somos cumulados da "plenitude das bênçãos de graças do céu". Desta feita, a EUCARISTIA é a antecipação da glória celeste. Na celebração a Igreja lembra-se da promessa feita por CRISTO na SANTA CEIA (Ap. 1, 4; Marana tha - 1ª Cor. 16, 22; Ap. 22, 20; Mt. 26, 29). Portanto, A Igreja sabe que, desde já, o Senhor vem na sua Eucaristia e que está ali, no meio de nós, e nesta esperança não temos garantia mais segura nem sinal mais manifesto do que a Eucaristia. Com efeito, cada vez que se celebra este mistério, "realiza-se a obra da nossa redenção". Em próximo texto adentraremos no segundo capítulo desta seção. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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