quinta-feira, 21 de abril de 2011

O CORDEIRO IMOLADO LIBERTOU-NOS DA MORTE PARA A VIDA (nº 65-71: SCh 123, 94-100)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Como adentramos na SEMANA MAIOR, estamos agora colocando temas sobre a Doutrina da Igreja. Hoje meditaremos sobre a Homilia de MELITÃO DE SARDES, BISPO (Sec. II), sobre a PÁSCOA. A TODOS OS IRMÃOS UMA PERFEITA PÁSCOA E ÓTIMA RESSURREIÇÃO. Bom proveito:

"Muitas coisas foram preditas pelos profetas sobre o mistério da PÁSCOA, que é CRISTO, a quem seja dada a Glória pelos séculos dos séculos. Amém (Gl. 1,5). ELE desceu dos céus à terra para curar a enfermidade do homem; revestiu-se da nossa natureza no seio da Virgem Maria e se fez homem; tomou sobre si os sofrimentos do homem enfermo num corpo sujeito ao sofrimento, e destruiu as paixões da carne; seu ESPÍRITO, que não pode morrer, matou a morte suicida.
Foi levado como cordeio e morto como ovelha; libertou-nos das seduções do mundo, como outrora tirou os israelitas do Egito; salvou-nos da escravidão do demônio, como outrora fez sair Israel das mãos do faraó; marcou nossas almas com o sinal de seu ESPÍRITO e os nossos corpos com seu Sangue.
Foi ELE que venceu a morte e confundiu o demônio, como outrora Moisés ao faraó. Foi ELE que destruiu a iniquidade e condenou a injustiça à esterelidade, como Moisés ao Egito.
Foi ELE que nos fez passar da escravidão para a Liberdade, das trevas para a Luz, da morte para a Vida, da tirania para o Reino sem fim, e fez de nós um Sacerdócio novo, um povo eleito para sempre. ELE É A PÁSCOA DA NOSSA SALVAÇÃO.
Foi ELE que tomou sobre si os sofrimentos de muitos: foi morto em Abel; amarrado aos pés e mãos em Isaac; exilado de sua terra em Jacó; vendido em José; exposto em Moisés; sacrificado no Cordeiro Pascal; perseguido em Davi e ultrajado nos Profetas.
Foi ELE que se encarnou no seio da Virgem, foi suspenso na Cruz, sepultado na terra e, ressuscitando dos mortos, subiu ao mais alto dos céus.
Foi ELE o Cordeiro que não abriu a boca, o Cordeiro imolado nascido de Maria, a bela ovelhinha; retirado do rebanho, foi levado ao matadouro, imolado à tarde e sepultado à noite; ao ser crucificado, não lhe quebraram os ossos, e ao ser sepultado, não experimentou a corrupção; mas ressuscitando dos mortos, ressuscitou também a humanidade das profundezas do sepulcro." MEDITE. DEUS TE ABENÇOE.

SANTA MISSA, BÊNÇÃO E IMPOSIÇÃO DAS CINZAS (HOMILIA DO PAPA BENTO XVI)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Dando continuidade a nosso Blog, estamos agora colocando temas sobre a Doutrina da Igreja. Hoje meditaremos sobre a Homilia de Bento XVI sobre este período Quaresmal. Bom proveito:


Basílica de Santa Sabina
Quarta-feira de Cinzas, 9 de Março de 2011
Queridos irmãos e irmãs!

Iniciamos hoje o tempo litúrgico da Quaresma com o rito sugestivo da imposição das cinzas, através do qual queremos assumir o compromisso de converter o nosso coração para os horizontes da Graça. Em geral, na opinião comum, este tempo corre o risco de ser conotado pela tristeza, pela desolação da vida. Ao contrário, ela é dom precioso de Deus, é tempo forte e denso de significados no caminho da Igreja, é o itinerário rumo à Páscoa do Senhor. As Leituras bíblicas da celebração de hoje oferecem-nos indicações para viver em plenitude esta experiência espiritual.
«Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração» (Jl 2, 12). Na primeira Leitura, tirada do livro do profeta Joel, ouvimos estas palavras com as quais Deus convida o povo judaico a um arrependimento sincero e não aparente. Não se trata de uma conversão superficial e transitória, mas de um percurso espiritual que diz respeito em profundidade às atitudes da consciência e supõe uma intenção sincera de correcção. O profeta inspira-se na praga da invasão dos gafanhotos que atingiu o povo destruindo as colheitas, para convidar a uma penitência interior, a dilacerar o coração e não as vestes (cf. 2, 13). Isto é, trata-se de tomar uma atitude de conversão autêntica a Deus — voltar para Ele — reconhecendo a sua santidade, o seu poder, a sua majestade. E esta conversão é possível porque Deus é rico de misericórdia e grande no amor. A sua misericórdia é regeneradora, gera em nós um coração puro, renova no íntimo um espírito firme, restituindo-nos à alegria da salvação (cf. Sl 50, 14). De facto, Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (cf. Ez 33, 11). Assim o profeta Joel ordena, em nome do Senhor, que se crie um ambiente penitencial propício: é preciso tocar a trombeta, dar o alarme, despertar as consciências. O período quaresmal propõe-nos este âmbito litúrgico e penitencial: um caminho de quarenta dias durante os quais experimentar de modo eficaz o amor misericordioso de Deus. Hoje ressoa para nós o apelo: «Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração»; hoje quem é chamado a converter o coração a Deus somos nós, sempre conscientes de não poder realizar a nossa conversão sozinhos, unicamente com as nossas forças, porque é Deus quem nos converte. Ele ainda nos oferece o seu perdão, convidando-nos a voltar para Ele para que nos dê um coração novo, purificado do mal que o oprime, para fazer com que participemos da sua glória. O nosso mundo precisa de ser convertido por Deus, tem necessidade do seu perdão, do seu amor, precisa de um coração novo. (CONTINUA).

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