sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

VOCÊ SABE COMO DEUS MODELA UM LÍDER? (5ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade em nossa FORMAÇÃO DE LIDERANÇA, iniciaremos a análise sobre a figura de 'PEDRO', o PRÍCIPE dos APÓSTOLOS. Em relação ao Apóstolo a base primordial para o nosso estudo são as fontes Bíblicas e a arqueologia histórica, a qual favorece uma possível discrição do "Príncipe dos Apóstolos". O encontro inicial de Pedro com o seu Senhor é devidamente narrado e desenvolvido no Evangelho de LUCAS (Lc. 5,1-11 ; Mt. 4,18-22 ; Mc. 1, 16-20 ; Jo. 1, 35-51). Neste desenrolar bíblico, prontamente, temos a possibilidade de conhecermos o temperamento e o trabalho de S. Pedro. Pelo que consta na narrativa observa-se, inicialmente, que o primeiro Papa tinha a função de ‘Pescador’. E dando continuidade aos escritos bíblicos (Jo. 1, 42. 21, 15-17), este era filho de João e tinha como irmão Santo André, nascido em Betsaida, tendo posteriormente deslocado-se para a cidade de Cafarnaum, o que confirma-lhe a função de pescador, pois segundo estudos  arqueológicos tem-se conhecimento que Cafarnaum é uma cidade mais próxima do ‘Lago de Genesaré’, ou como se dizia, o ‘Mar da Galiléia’ ou, ainda, ‘Mar de Tiberíedes’. CONTINUA A FORMAÇÃO DE LIDERANÇA!!!

A análise sócio-literário-histórico (GOTTWALD, Norman K., Introdução Socioliterária à Bíblia Hebraica. Paulus. 2ª Ed) dos Hebreus revela-nos a ideia preconceituosa dos Fariseus em relação aos habitantes da Galiléia, onde a causa originária precede a divisão do Reino Hebreu (Reino do Norte (Israel) e Reino do Sul (Judá).), acrescido a influência sócio-religio-econômico do Império Assírio-Babilônico, o que favorecia o sentimento depreciativo dos habitantes do Reino de Judá em relação aos Galileus (Jo. 1,46). Dos pressupostos iniciais podemos observar o ‘POR QUE’ do gênio forte e temperamento impulsivo do ‘Apóstolo dos Apóstolos’, pois a vida de uma região pobre e desvalorizada pela gestão governamental da época, onde as únicas fontes de reservas econômicas eram a agro-pecuária e a pesca, fica-nos fácil entender a figura simples, rude e de pouca instrução, e a base de sua vivência e experiência no trabalho braçal como pescador. Nesta prática fora-lhe moldado virtudes que lhe favoreceram na formação e orientação da Igreja de CRISTO, baseado na persistência, fibra, coragem e iniciativa pessoal, pois não se deixava abater pelas adversidades apresentadas, típico de um bom pescador. Soma-se um coração generoso e repleto de bondade aprendido da relação com outros pescadores e com a população pobre com quem convivia. Deste ponto, entende-se a eleição Petrina por jesus, por suas decisões impensadas, medidas ou raciocinadas, como no encontro com JESUS e o reconhecimento da autoridade do Messias, bem como sua humilde e espantosa reação de prostar-se aos pés de CRISTO, reconhecendo pecador. Na realidade Pedro era um homem de contrastes, ou seja, que passava de um extremo ao outro, com temperamento volátil, imprevisível, muitas vezes deixou Pedro em dificuldades. Mas, o Espírito Santo o moldaria num líder, dinâmico, da igreja primitiva, um "homem-rocha" em todo o sentido. O seu sotaque galileu, e seus maneirismos identificavam-no como um nativo inculto da fronteira da galileia (Mc. 14,70). Do conteúdo dos Evangelhos (Mt. 8, 14-15 ; Mc. 1,29-31), tem-se ciência de que era casado, e que em sua casa viviam o próprio Pedro, sua esposa, seu irmão André e a sua sogra. Igualmente, aceitando a eleição lhe atribuída, e observando a presença de sua sogra na sua casa, os estudiosos deduzem que a esposa de Simão era o seu importante apoio, pois exercia uma atividade auxiliadora, provavelmente ligada à pescaria. Portanto, subtende-se, que inicialmente, JESUS fez de Cafarnaum a sua cidade sede e de onde partia para todas as incursões evangelizadoras. No próximo texto, adentraremos nesta figura fascinante de LIDERANÇA. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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