quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A REUNIÃO, UMA ÓTIMA OPORTUNIDADE PARA O DESENVOLVER A VIDA RELACIONAL (1ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Hoje,  analisaremos alguns aspectos magnânimos que poderemos encontrar na elaboração perfeita de uma REUNIÃO. O CONTEÚDO supera o contexto espiritual, e agrega valores sócio-psicológicos. O sentido maior de nossa Humanidade é o de exprimir a real essência do CRIADOR: COMUNICAÇÃO (Am. 3,9). No âmbito geral, o se permitir fazer uma reunião deriva da necessidade de nos integrarmos com a VIDA DO OUTREM. Subsiste um sentido de profundidade, logicamente, quando estamos aptos a nos abrir. Nas reuniões bem elaboradas, poderemos analisar todos os aspectos de debilidade de vida, da normalização das cosias, fatos e pessoas, do realmente RENOVAR. A REUNIÃO, per si, é o de sedimentar entre os participantes o aroma e o reflexo da VIDA FRATERNA, que deve possuir substrato além das possíveis 'BOAS INTENÇÕES' e de cumprimento das 'OBRIGAÇÕES NORMATIVAS'. Uma perfeita REUNIÃO deve ser compostas de PESSOAS, e não somente de números, condicionamentos e LEIS PÉTREAS. Aliás, o fator humano deve ser privilegiado ao extremo, e se torna necessário o SABER REDESCOBRIR A SUA ESSÊNCIA, caso contrário, nada do que se decidir neste encontro de 'PSEUDO VIVOS' pode direcionar para a VIDA CRISTÃ. Logicamente, a REUNIÃO não é e nem deve se tornar REMÉDIO, mas, coerentemente, um INSTRUMENTO de VALORIZAÇÃO do SER. CONTINUA A FORMAÇÃO DE LIDERANÇA!!!


A constituição de uma REUNIÃO perpassa por todas as características humanas vigentes, e assim o sendo, deve superar todas as intrépidas existenciais de enveredar por formulas mágicas, intervenções utópicas e emergenciais. A base para uma magnânima reunião produtiva é o 'FAZER-SE AO LARGO', ou SEGUIR SEM LIMITAÇÕES. A eficácia deste evento depende de uma real análise coerente e concreta de todas as possíveis fases do percurso a ser perseguido, que assim se compõem: a) Desconfiança inicial em relação ao objetivos debatidos; b) Busca de esforços para a compreensão dos mesmos objetivos lançados a mesa e c) Criação das diversas condições de estímulo na produção dos debates. Debruçando sobre a elaboração de uma REUNIÃO, deve-se confrontar dois aspectos primordiais: 1) Psicológico e 2) Sociológico. Na primeira vertente, equaliza-se as atitudes e reações derivadas deste encontro, cujo intuito é a elaboração de equações resolutivas e critérios para evitar fugas e favorecer a ocorrência de valores do confronto e do diálogo. No segundo aspecto, visualiza-se que perfaz necessário a composição de dados sociológicos que integrem as condições do encontro, para dar sua eficácia concreta de tomadas de decisões. Porém, o passo necessário e inicial, será a DESMISTIFICAÇÃO DA DESCONFIANÇA EM RELAÇÃO A REUNIÃO. A constituição das REUNIÕES, todas as esferas, possuem um contexto extremamente EGOCENTRISTA E INDIVIDUALISTA (Gn. 4,9). Ocorre um moldar a sobrevivência dos próprios paradigmas em detrimento do TODO, e tal fator se torna uma gangrena degenerativa do SENTIDO UNITÁRIO CARISMÁTICO-DISCERNITIVO. As ações CARISMÁTICAS necessitam em sua composição da orientação REUNIÃO DE COMUNHÃO, baseada na promoção de uma espiritualidade de comunhão (S. JOÃO PAULO II), que significa um olhar profundo na vida do outrem na busca da revelação da TRINDADE que habita no mesmo, ou seja, como parte essencial do CORPO de CRISTO. Esta espiritualidade exige, per si, de um empenho na valorização e desenvolvimento de tudo e de todos que possam garantir e assegurar a COMUNHÃO (NOVO MILLENNIO INEUNTE, n.º 43). Nos tempos atuais a fragilidade e a infertilidade das nossas REUNIÕES deve-se ao fato da CARÊNCIA na qualidade da comunicação ou da INCAPACIDADE de partilha genuína dos bens espirituais (GIAN FRANCO POLI). Os fatores oriundos desta pobreza visível dos encontros, em muitos casos, deve-se a absorvição de muitas atividades que acabam por dispersar a grandeza dos momentos de fraternidade e partilha: "... DE NOVO, A MESMA COISA (...) PARA QUEM PODERIA ME ABRIR DE VERDADE ...". Uma possível resposta, seria um compartilhamento mais diária entre todos os componentes de suas diversas situações, favorecendo um meio de ampla abertura, de cessão de CONFIANÇA, evitando-se o aparecimento das chagas do INDIVIDUALISMO, PRIVATISMO e/ou DELEGAÇÃO. Em suma, fica patente que para desenvolver uma RELAÇÃO, prioritariamente, necessário se CONHECER, e para firmar tal ação, imprescindível se COMUNICAR. Partindo destas premissas, podemos analisar que toda a proliferação do sentimento de DESCONFIANÇA da REUNIÃO advêm do MEDO DE COMUNICAR. na falta deste pressuposto origina a imagem do anonimato ou solidão, ou seja, o outro como ESTRANHO. E se observo desta forma conoto obstáculos supremos, e fomento a impossibilidade de atuação (medo de ser descoberto e de se permitir revelar). Em suma, TUDO SE TORNA CANSATIVO E DESGASTANTE. A resolução será a de firmar um pensamento: A REUNIÃO É UM LUGAR DE ENCONTRO, COM DEUS, COMIGO E COM O OUTRO. A base conceitual da REUNIÃO EFICAZ será a ideia do 'BEM COMUM', a riqueza será 'DE TODOS PARA TODOS', no qual se prioriza a harmonização do pensar diverso, e se concretiza o MODO DE VIVER TRINITÁRIO (COMUNICAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS E SABERES - GIAN FRANCO POLI). Toda REUNIÃO  não pode se tornar um JOGO DE RELÓGIO ou operação de manipulação da gestão ou reflexão, mas, aflorar um DESEJO ÚNICO DE FAZER ACONTECER JUNTAS A OBRA MAGNÂNIMA DE DEUS (GIAN FRANCO POLI). Em próximo texto daremos continuidade a esta ideia. QUE DEUS NOS ABENÇOE RICAMENTE.

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