segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mc. 10, 17-27

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Vamos caminhar com Marcos nestas veredas divinas que o Senhor nos preparou. NO texto temos o seguinte Rhema: "VENDE TUDO O QUE TENS E SEGUE-ME". JESUS coloca-nos no epicentro o CHAMADO. Poderíamos efetivar em vasta extensão um diálogo sobre a temática, pois os Evangelhos sinópticos tomam o mesmo tema de forma diferente, mas fica para outra ocasião. Nos deteremos em Marcos. O tema da disponibilidade às exigências de DEUS nos é colocado. Em relevo acrescenta uma figura de um rico, que intenta conhecer a forma de salvação. JESUS impõe-lhe que não basta ter o conhecimento dos Mandamentos em sua materialdiade (segundo o mesmo tem-se ciência e as pratica), mas um conteúdo TOTAL. Mediante esta imposição, fica comprovado, pela reação do rico, que existe um grande obstáculo no caminho do Reino, as riquezas materiais. As exigências apresentadas coloca cada discípulo em estado de analíse, meditação e oração, pois quem deseja seguir JESUS, deve estar continuamente diante de uma ESCOLHA, DEUS ou as coisas do mundo (Mt. 6,24).
Dos vesículos 17 a 31, neste Evangelho de Marcos, segue-se três ensinamentos sobre a posse: 1) Vocação de um rico (17-22); 2) Impedimento da riqueza (23-27); e o 3) prêmio da pobreza (28-31). A questão central é o Reino de DEUS, e como prefácio e conclusão a temática da vida Eterna. Marcos com sua destreza modela a narrativa de forma convicente, em que coloca em foco a vinda de alguém entusiasmado e decidido em direção a JESUS (... jogua-se de joelhos ...), e em estado de corrida (desejo árduo de chegar primeiro).
Um detalhe a observar é o tratamento dado a CRISTO, subtende um aceitação plena dos ensinamentos e uma disposição emotiva. Como também, sua resposta conclusiva que todas condições seletivas já estavam sendo cumpridas (Pr. 22,6), ou seja, eis um 'escolhido'.
JESUS de imediato, para que não aja dúvidas, que a insigne de toda sua obra advêm dos céus, rejeita o título anunciado, corregindo e temperando-o. 'Bom', é designação corrente de DEUS, sendo atributo sua bondade (Sl. 25,8), perfazendo um paralelo com o início do livro da Criação (... e viu que tudo era bom ...). A partir deste fato, intenta demonstrar o caminho a ser seguido. A base do questionamento utilizado pelo pretenso seguidor, são os conceitos da plantaforma da tradição do Decálogo do AT ( visara o alto - Dt. 4,1; 5,33; 8,1).  A resposta adquirida permeia o mesmo conteúdo, direcionado em relação aos deveres para com o próximo (Ex. 20,12-16; Dt. 5,16-20). O cumprimento destes requisitos favorece o direcionamento a nova fase. Entretanto, falta algo importante, a RENÚNCIA, no caso em tela à riqueza (Sl. 62,11). Coloca que na falta de capacidade desta Renúncia, seria capaz de assegurar colocar DEUS em primeiro plano (1º Mandamento - ... não deveis servir a dois senhores ...). Fica exposto que nem todos os mandamentos foram cumpridos, como alegado. Seguir JESUS ja justifica tais exigências, mas, ainda, não é condição plena de herdar a vida eterna, necessário "algo mais" .
O homem não consegue dar passo seguinte nesta depuração da alma. Não obtêm um desalojar de sua vontade em relação ao custo da exigência do ser discípulo. Ainda não existe um ânimo profundo, mas superficial. JESUS efetiva seu ensinamento com base no acontecido. Utiliza-se da tradição do AT de que subsiste obstáculos para aqueles que depositam sua confiança em suas riquezas (Sl. 49,7-8; Jr. 17,10; Jó. 30,24-25). Coloca em confronto com esta tradição o 'Reino de DEUS'. A figura que reveste este ensinamento é a espiritualidade dos pobres, marginalizados (Sf. 3,12; Sl. 37; 1ª Cor. 1,22; Tg. 2,5).
O anúncio de que a falta de um ânimo concreto no homem pode-lhe ser um empecilho na busca do Reino, gera espanto, e um possivel estado  de inércia, é, de imediato, substituído pela alegação de alento, em que é primordial conceder a DEUS um estado de confiança plena, pois DELE é que advêm todo o poder da vida eterna.
REFLEXÃO: JESUS intenta para todos os seus discípulos que devem buscar a pobreza e a obediência. No sentido afetivo e efetivo, para consolidar a plena liberdade. Deve existir no coração de quem pretende seguir JESUS um DESAPEGO TOTAL no coração e na alma, para poder refletir no mundo a imagem perfeita de CRISTO, visível aos olhos do mundo, exatamente no instrumento gerado na plenitude da vida daquele que o segue (Fl. 2,7-8). O intuito é a de favorecer um confronto real entre a liberdade e a própria vontade. é nesta luta constante de formação, que será reconstruída toda uma estrutura sólida de vida, em que nenhum obstáculo será capaz de disvirtuar o firme desejo no coração do seguidor de CRISTO de se assemelhar com o Mestre (LG. 42).
E VOCÊ? COMO TENS ESCUTADO O CHAMADO DE DEUS? A FIRME CONFIANÇA EM DEUS TEM SIDO CONSTRUIDA EM TEU CORAÇÃO? OU APENAS É UM ESTADO DE EUFORIA? MEDITE SOBRE ISTO. DEUS TE ABENÇOE.

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