sexta-feira, 4 de setembro de 2015

CIC - 2ª PARTE - 2ª SEÇÃO - CAP. 1º (INICIAÇÃO) - ART. 3º (2ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Hoje, daremos continuidade ao art. 3º, que trata sobre a EUCARISTIA, especificamente, sobre a sua CELEBRAÇÃO LITÚRGICA. Sua consistência inicia-se desde o século II (São Justino - mártir - 155 D.c), que testemunha a importância da Celebração Eucarística. A liturgia eucarística processa-se em dois grandes momentos (desde o princípio), que formam basicamente uma unidade: 1) LITURGIA DA PALAVRA (Leituras, Homilia e Oração Universal) e 2) LITURGIA EUCARÍSTICA (Apresentação pão e vinho, Ação de Graças e Comunhão). Esta celebração busca a Reunião de TODOS (Corpo) em torno do CRISTO (Cabeça), por ser o Sumo-Sacerdote da Nova Aliança. Por isto será ELE que a preside invisivelmente, porém é REPRESENTADO (in persona Christi capitis  na pessoa de Cristo-Cabeça) pelo BISPO ou Presbítero. Nesta celebração Todos são ativos (leitores; ofertório; distribuição comunhão; Ámen).  Quanto a LITURGIA DA PALAVRA, advêm todas as leituras (Antigo e Novo Testamento, Salmos). Posterior vem a HOMILIA (1ª Tm. 2, 1-2). Após o OFERTÓRIO (pão e o vinho), oferta-se em nome de CRISTO (Sacerdote) no sacrifício eucarístico (Corpo e Sangue), assemelhando-se ao próprio gesto que JESUS fez na última ceia. Depois, advêm a Anáfora, que é a oração eucarística, oração de ação de graças e de consagração. Após, vem a Epiclese, em que se pede ao PAI que envie o seu Espírito Santo sobre o pão e o vinho, para que se tornem o Corpo e o Sangue de JESUS (um só corpo e um só espírito). Vem a Anamnese, no qual se faz memória da paixão, ressurreição e regresso glorioso de CRISTO. Como parte final, vem a COMUNHÃOprecedida da Oração do Senhor e da fracção do Pão (Jo. 6, 51). CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!


Portanto, a celebração Eucaristia se mantêm igual as origens, exatamente por se reconhecer a sua importância e obediência a vontade de JESUS "Fazei isto em memória de Mim(1ª Cor. 11, 24-25). Ao cumprir celebra-se o MEMORIAL do SACRIFÍCIO, fazendo com que CRISTO se torna real e misteriosamente PRESENTE. Assim, a EUCARISTIA se torna: a) AÇÃO de GRAÇAS e LOUVOR ao PAI ; b) MEMORIAL SACRIFICIAL e c) PRESENÇA de CRISTO. É AÇÃO de GRAÇAS e LOUVOR porque se oferta Toda a Criação ao PAI, como reconhecimento dos benefícios e alegrando-se com os mesmos. É MEMORIAL, pronunciada na oração chamada Anamnese ou memorialnão sendo SOMENTE lembrança dos acontecimentos do passado, mas a proclamação do que é presente e atual, de tudo que DEUS faz. Também é SACRIFÍCIOporque representa (torna presente) o sacrifício da CRUZ (Lc. 22, 19-20 - Mt. 26, 28). O sacrifício de CRISTO e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício e igualmente o sacrifício da Igreja, exatamente por ser o corpo de JESUS, participa na oblação da sua Cabeça. O sacrifício de CRISTO proporciona a todas as gerações de cristãos a possibilidade de se unirem à sua oblação. O sacrifício Eucarístico gera UNIDADE, exatamente porque em toda celebração cita-se o nome do PAPA e do BISPO (responsável pela Eucaristia). Além de que é também oferecido pelos Fieis defuntosO modo da presença de CRISTO sob as espécies eucarísticas é único (Rm. 8, 34 - Mt. 18, 20). JESUS eleva a Eucaristia acima de todos os sacramentos e faz Dela a perfeição da vida espiritual e o fim para que tendem todos os sacramentos, como afirma o Concílio de Trento (contidos corpo e sangue, alma e divindade - CRISTO completo). A sua presença começa no momento da consagração e dura enquanto as espécies eucarísticas subsistirem (presença em cada uma das espécies e todo em cada uma das suas partes), ou seja, "A FRAÇÃO DO PÃO NÃO DIVIDE O CRISTO". O seu culto se reflete na liturgia da Missa, ou quando nos ajoelhamos ou inclinamos profundamente em sinal de adoração do Senhor Missão ou fora dela). Por isto o cuidado na conservação das hóstias consagradasA sagrada Reserva (sacrário) tomou sentido de adoração silenciosa do Senhor, presente sob as espécies eucarísticas, por isso deve ser colocado num lugar particularmente digno da igreja; deve ser construído de tal modo que sublinhe e manifeste a verdade da presença real de Cristo no Santíssimo Sacramento. Concluiremos em outro texto sobre a EUCARISTIA. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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