GRAÇA E PAZ (חסד ושלום – PAX ET BONUM)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. No presente texto, discorreremos sobre um dos
episódios épicos no desenvolvimento da ‘ECLESIA MATER’. O fato que clareia as dificuldades presentes no
crescimento da Igreja nascente, é o incidente entre os HELENISTAS e os JUDEUS (At.
6,1). Em si, o regime comunitário implantado pelos Apóstolos desencadeava
certos problemas administrativos e de distribuição, mediante o crescimento da
dissenção, formulou-se a criação de CARGOS para equalizar estes mesmos Grupos
na Igreja. Gerou-se a função de DIACONIA (eram sete), possivelmente para casa dos
Conselhos municipais das cidades judaicas ou pelo número de pães e cestas no
milagre da Multiplicação (Mc. 8,1-9). Todos os componentes eram de origem
Helênica, cuja função era administrativa, mas que TRANSBORDARAM para a pregação
e propaganda, mediante o caráter sagrado de suas escolhas (IMPOSIÇÃO DE MÃOS),
fazendo parte da HIERARQUIA (SACRAMENTO DA ORDEM). A escolha de Homens para a
DIACONIA favoreceu uma maior abertura, sendo jovens, eram abertos para
propagação exterior da FÉ. Assim, desenvolveu-se um impulso novo e vigoroso na
Igreja (At. 6,7). CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!
Entre todos, o mais proeminente é ESTEVÃO (At. 6,8-7,60),
tinha uma ALMA DE FOGO, transbordante de audácia, iniciador e modelo de vários
Homens, mas, per si, mostrou-se adversário contra os Judeus tradicionalistas
(At. 6,13). Com a saída de Pôncio Pilatos para dar explicações dos
acontecimentos em Jerusalém perante Calígula, os Judeus se reúnem no Sinédrio,
e buscam atacar a Nova Seita em expansão, colocando ESTEVÃO em julgamento.
Conhece-se o conteúdo da defesa (At. 7,51-53), ao contrário do que imaginavam
os Judeus, ESTEVÃO grita alto sua FÉ, que configurará as atitudes dos MÁRTIRES.
Será levado a lapidação (PENA AOS BLASFEMOS). No meio dos Judeus estava SAULO,
que guarda as roupas de ESTEVÃO (Mt. 23,34-36). A morte deste MÁRTIR
contribuirá para espalhar a ‘BOA NOVA’, pelo TESTEMUNHO banhado em sangue.
Mediante esta perseguição aos Helenistas, favoreceu o seu deslocamento a suas
regiões de origem, o que aumentou a propaganda Cristã (At. 1,8), pois
anteriormente, reservava-se apenas no meio judaico (Mt. 10,5). Agora, iriam
mais longe, passando a se dirigir a “TODOS OS POVOS” (Mc. 6,7-15; Lc. 10,1-16).
Seriam os MENSAGEIROS DA FÉ, confiantes na providência Divina (Mt. 10,23).
Assim, os DIÁCONOS se tornaram novos propulsionadores da Evangelização para
fora dos limites de Jerusalém, do qual se destaca FELIPE, pioneiro, admirável
propagandista e disponível à AÇÃO DO ESPÍRITO. Vai a Samaria (At. 8,4-25), que
para os Judeus era um escândalo, tendo um êxito profundo em conversões (Jo.
4,21-23), com batismos de Samaritanos, notícias deste acontecimento geraram
alegrias, mas, também, preocupações, por causa disto, enviaram PEDRO e JOÃO.
Formalizou-se uma conduta normativa, envia-se Missionários para desbravar e
após enviar Personalidades para analisar as situações e por fim, estabelecer
laços com a Comunidade. Era importante a presença dos Apóstolos, por causa de
sua autoridade (IMPOSIÇÃO DE MÃOS). Assim, PEDRO e JOÃO aprovam o trabalho de
FELIPE, configurando o Batismo e na volta a Jerusalém efetivam a EVANGELIZAÇÃO
por onde passam. FELIPE direciona-se a Cesareia (At. 2,26; 21,8-9). Será pela ocorrência de fatos extraordinários (diversos milagres) que irradiam a percepção desta nova crença, é que sai do meio helenístico e adentrando no estrangeiro. Outro fato para o crescimento do cristianismo é o 'BATISMO DE CORNÉLIO' (At. 10 e 11), que culminou no distanciamento dos preceitos legais judaicos, para se submeter puramente ao ESPÍRITO SANTO. Para a UNIVERSALIZAÇÃO da Igreja este episódio é crucial, por gerar, per si, reações adversas dentro do Núcleo Eclesial (At. 11,3), porém, diante da posição de PEDRO se tornou DEFINITIVO a tendência UNIVERSALISTA. Outros fatos ajudaram a prosperar o crescimento da Igreja (At. 12,24), como a morte de TIAGO (HERODES AGRIPA I - At. 12,1-2) e a PRISÃO DE PEDRO (At. 12,3-19), exatamente por obrigarem aos Cristãos buscarem abrigos em outras regiões, principalmente a Antioquia (porto - comércio), tendo em vista sua importância comerciária, e portanto, cheia de sincretismos religiosos, no qual habitavam Judeus (comerciantes) que viviam com os gregos, mas mantinham suas tradições de FÉ. Nesta cidade o problema das tendências estava superado. Envia-se BARNABÉ (FILHO DA CONSOLAÇÃO) que falava grego (Cipriota) para verificar toda a sua situação. Entrando em contato com a Liderança local, aprovando o êxito da Comunidade Cristã. Esta prosperidade é tão fecunda que sera em ANTIOQUIA que se ouve pela primeira vez o termo 'CRISTÃO' (At. 11,26), e por tal fato, reconhece-se o papel fundamental desta metrópole para ampliação e divulgação da FÉ CRISTÃ. Contrariamente em JERUSALÉM (50 dc.) já não se observa a animação anterior, por causa da dominação da linha ZELOTA em seu meio, gerando uma oposição ferrenha entre os Judeus e os Cristãos (Sicários = assassinos). Em 62 dc, com a morte de TIAGO (ANÁS) e a revolta dos Zelotas (62-66 dc), que culminou com a destruição de JERUSALÉM e do TEMPLO (NERO - VESPASIANO - TITO), favoreceu o distanciamento profundo entre JUDEUS e CRISTÃOS. Assim, nasce a figura do DIÁCONO, parte integrante da HIERARQUIA, de suma importância no desenvolvimento da Eclesia. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
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