GRAÇA e PAZ (סד ושלום - PAX ET BONUM)!
Neste texto, adentraremos em
uma peculiaridade da LIDERANÇA. Existem diversos conceitos ou concepções sobre
a essência de SER LÍDER. Mas, de forma singular, necessário enfatizar que
LIDERANÇA é um SERVIÇO DE AUTORIDADE que possui um VALOR existencialmente
RELACIONAL, por ser realizado de maneira de afinidade entre PESSOAS. LIDERANÇA
não possui qualquer conexão com ‘COISAS’. Fique claro, não existe SUPERIOR sem
os COMANDADOS em uma comunidade. Portanto, QUEM se coloca a frente de pessoas,
JAMAIS poderá se denominar e sentir MELHOR do que alguém. Porque seu trabalho é
de COMUNHÃO e com esta capacitação de direção será capaz de integrar as ‘DIVERSIDADES’
existentes no meio para chegar a um ÚNICO OBJETIVO. Eis a causa de que é
primordial possuir, na LIDERANÇA, uma capacidade distinta e ponderada: não age
como especialista solitário disposto a resolver a tudo; mas, É O FACILITADOR de
processos interativos. Per si, o LÍDER é a pessoa a ‘MEDIAR’ todas as situações
e realidades, no sentido de que deve existir uma plena interdependência entre
quem está à frente e seus comandados, na qual as intervenções são interpretadas
com base nesta mesma interdependência. Esta interatividade respalda a qualidade
do LÍDER em valores empáticos (respeito, consideração, responsabilidade) que
entoam um valor de HUMANIZAÇÃO nas relações. Cabe a comunidade (servos,
discípulos, etc) revisionar e adaptar seus próprios relacionamentos
interpessoais, enquanto ao Líder alinhar suas intervenções de forma autorizada
e amável. CONTINUA A FORMAÇÃO DE LIDERANÇA!!!
Fica patente que o modo de vida do LÍDER com os outros será eficaz na
medida em que consegue apreciar a lateralidade como DOM DE DEUS, não seguindo
suas próprias premissas, mas buscando compreender e implantar uma perspectiva
de comunhão evangélica. Fica claro que este tipo de LIDERANÇA não nasce do
PODER de STATUS ou de FUNÇÃO, mas de um trabalho assíduo e constante de pessoas
empenhadas em favorecer RELAÇÕES AUTÊNTICAS e HUMANAS. Estas se caracterizam
pelas qualidades processuais de apoio, de tranquilidade racional, de suporte
emocional e de capacidade de afirmação, que devem ser priorizadas nesta
construção de uma comunidade cristã. A ciência psicossociologia denota que ao
LÍDER deve saber imergir da própria realidade cotidiana do grupo, estimulando
as pessoas a cumprirem suas metas e caminharem nesta mesma direção. Aqui,
acentua-se a figura de ‘GUIA’, capaz de captar as diferentes situações e
potenciar todos os diversos elementos. Enfim, quem está na condição de
governança não pode esquecer que é CHAMADO a acompanhar os irmãos,
indistintamente, que lhe fora CONFIADOS, em uma relação FRATERNAL e PESSOAL
(simpatia, confiança e diálogo). O LÍDER deve considerar todos os
acontecimentos que ocorrem no sentido de que os mesmos significam para o
próprio grupo, e participe das consequências e vicissitudes da fraternidade.
Nisto, se torna indispensável que a LIDERANÇA tenha a capacidade de perceber as
dinâmicas interpessoais constituídas de AÇÕES e de REAÇÕES recíprocas, para
relevar os potenciais recursos que existem no meio e avaliar quais os
comportamentos a serem adotados como respostas. Assim, fica clarividente que a
ação da LIDERANÇA é favorecer a tomada de consciência do que se vive no grupo,
comunidade, etc, buscando o desenvolvimento dos recursos pessoais e
interpessoais, no sentido em que cada membro, discípulo, servo se ENVOLVA ativa
e concretamente nesta gestão nas mais diversas situações. Em suma, SER
LIDERANÇA NUNCA SERÁ UMA BRINCADEIRA DE PODER OU STATUS no qual todos devem ser
transformados em avaliadores e concretizadores de vontades e desejos. QUE DEUS
VOS ABENÇOE RICAMENTE
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