segunda-feira, 17 de outubro de 2011

CATECHESI TRADENDAE (Sobre a Catequese nos dias de hoje - CONCLUSÃO)


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Bem, neste momento retornaremos a Doutrina Católica sobre o Documento CATECHESI TRADENDAE (CATEQUESE nos tempos atuais). Debruçaremos sobre a maneira de se efetivar a catequese. Ficou evidente que se deve adotar uma variada gama de métodos, de acordo com a idade, o desenvolvimento intelectual dos cristãos, maturidade eclesial e espiritual, meio sociocultural, etc., com fito de alcançar sua finalidade específica. Desta forma se apresenta-se vários riscos, que iremos discorrer no momento. Um dos primeiros será a tentação de misturar indevidamente o ensino catequético com perspectivas ideológicas, claras ou disfarçadas, sobretudo de natureza político-social, ou então opções políticas. Outro problema é a “inculturação”, ou “aculturação”. A catequese tem de procurar conhecer as culturas e seus componentes essenciais, deve aprender suas expressões mais significativas e também respeitar seus valores e riquezas próprias. Vem-nos a ciência de que a verdadeira catequese deve “encarnar-se” nas diferentes culturas e nos diferentes meios.

Outro fator advêm da valorização dos elementos válidos de piedade popular. Aquelas devoções regionais praticadas por um povo fiel com fervor e pureza de intenção, mas que devem ser purificadas. Igualmente, os atos de piedade praticados com um desejo sincero de fazer penitência e de agradar ao Senhor. Por fim, constata-se a memorização. A catequese cristã inicial coincidiu com uma civilização prevalentemente oral, e que recorreu em larga escala à memorização. Na IV Assembleia Geral do Sínodo, aconteceu a manifestação de que dever-se-ia efetivar um reequilíbrio na catequese com relação à reflexão, à espontaneidade, ao diálogo e ao silêncio, aos trabalhos escritos e à memória. Uma certa memorização das palavras de JESUS, de passagens bíblicas importantes, dos dez mandamentos, das fórmulas de profissão de fé, dos textos litúrgicos, das orações essenciais e de noções-chave da doutrina é uma verdadeira necessidade. O essencial é que os textos memorizados sejam interiorizados, a fim de se tornarem fonte de vida cristã pessoal e comunitária.
CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!

Como se possui ciência, inúmeras são as dificuldades e desafios para a fé, e a catequese precisa enfrentá-los. Num mundo indiferente, em que uma vasta escala ignora DEUS, uma catequese que ensine jovens e adultos a permanecerem lúcidos e coerentes em sua fé e a afirmarem serenamente a própria identidade cristã e católica. Para nosso auxilio deve utilizar de forma paulatina, a pedagogia, adaptando as técnicas aperfeiçoadas e comprovadas da educação geral em benefício da educação para a fé.
É um dever imperioso encontrar a linguagem adaptada às crianças, aos jovens e a outras categorias de pessoas. Uma linguagem específica para cada classe de pessoas. Isto desenvolve aspectos de desafio, tal qual a própria concepção de fé. Uma das finalidades da catequese é também proporcionar aos jovens catecúmenos aquelas certezas simples, mas sólidas, que os ajudarão a procurar mais o conhecimento do Senhor. Caberá aos Catequista a prudência de colher, no campo da investigação teológica, aquilo que possa esclarecer sua própria reflexão e seu ensino. Válido enfatizar o discurso do Sto Papa Paulo VI, acerca do movimentos, especificamente a RCC:
"... Importa também uma palavra de encorajamento para as associações, movimentos ou grupos de fiéis, tanto os que têm por objetivo a vida de piedade, como os que visam o apostolado direto, a prática da caridade e a assistência, ou ainda a presença cristã nas realidades temporais. Todos servirão melhor a Igreja se derem um lugar importante a uma séria formação religiosa de seus membros, tendo o dever por definição de serem educadoras da fé ...".
E continua: "... A necessidade de tal formação deve levar os pastores, a organizar centros e institutos adaptados, acompanhados com assídua atenção ..." E por fim: 
 "... Como evangelizadores, nós devemos apresentar a imagem de pessoas amadurecidas na fé, capazes de encontrar para além das tensões que se verifiquem, graças à procura comum, sincera e desinteressada da verdade. Sim, a sorte da evangelização anda sem dúvida ligada ao testemunho de unidade dado pela Igreja. É preciso ver nisso uma fonte de responsabilidade, como também de reconforto ..." (Paulo VI, Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, n. 77: AAS 68 (1976), p. 69.).
Como reflexão fica-nos o seguinte pensamento: "... Quando vier o ESPÍRITO da Verdade, ele guiar-vos-á por toda a verdade (...), e anunciar-vos-á as coisas vindouras ..." (. Jo 16,13).
Ora, sabe-se que o ESPÍRITO SANTO é prometido à Igreja e a cada um dos fiéis. ELE transforma os discípulos em testemunhas de CRISTO, e DELE vem todos os carismas que edificam a Igreja (1ª Cor 12,3.). A catequese é uma obra do ESPÍRITO SANTO. Invocar o ESPÍRITO SANTO, estar em comunhão com ELE e esforçar-se por conhecer suas autênticas inspirações, deve ser a atitude da Igreja que ensina. É necessário que o desejo profundo de compreender melhor a ação do mesmo ESPÍRITO e de se confiar mais NELE, provoque um despertar catequético. Desta forma, concluímos mais uma formação da Doutrina de nossa Eclesia, e que esta possa servir de base no conhecimento, no amor e na responsabilidade sobre a nossa Igreja, ÚNICA E UNIVERSAL, conforme o desejo do seu fundador, JESUS CRISTO. DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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