GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Neste tópico
buscaremos a forma principal do Líder, como é moldado sua essência, partindo de
um pressuposto de que “Quem quer liderar a
outros, deve inicialmente liderar os seus pensamentos e sentimentos (a si)”. De forma simples, deve-se efetivar uma observância interior, quais são
suas raízes e objetivos destes pensamentos e sentimentos, e logicamente,
analisar e questionar: ‘O que eles
querem dizer? Quais
os problemas fundamentais que revelam? O que feriu? O que
impede de pensar claramente?’. Em sua análise, o grande Padre do
Deserto descreveu que a instabilidade
pessoal sobrepõe a qualquer tipo de domínio de organização e controle,
devido ao fato de instalar sobre a comunidade sentimentos de desmotivação
contaminante. Desenvolvendo a raiz deste pensamento S. Bento desenvolveu estas
idéias em sua Regra, aludindo às reais características de um bom Líder. CONTINUA A FORMAÇÃO DE LIDERANÇA!!!
Basicamente existem três condições
importantes para efetivar uma boa Liderança:
a) Estabelecimento
de uma relação entre pessoas (boa
comunicação);
b) Elaborar
metas que passam a funcionar como expectativas ou exigências (bússola);
c) Necessidade
de observar e avaliar comportamentos, que devem ser transmitidas aos liderados (feedback).
Como mencionado anteriormente, a
Liderança possui uma gama de conceitos, dentro dos quais podemos mencionar:
1) No âmbito empresarial, conceitua-se
como obter rendimento e colaboração dos cooperadores;
2) No campo informal, subtende-se como
a necessidade de tomar providências para que o trabalho seja realizado.
É por causa destes pressupostos que as
pessoas, geralmente, associem a Liderança
com idéias de mando ou de subordinação, o que não coaduna com o real sentido
Cristão, que busca não somente o todo, mas também o individuo, de forma
simples, Liderar significa despertar
vida nos liderados e estar ao seu serviço.
É neste sentido que é baseado a Regra de S. Bento de Núrsia, que apesar dos
mais de 1.600 anos de elaboração, ainda possui respaldo filosófico atual e
amparo concreto nas diretrizes dos grandes conglomerados empresariais, bem como
na vida particular de cada ser vivo.
Debrucemos o seu conteúdo, como se
segue:
Cap. 31. “Seja escolhido {* (...)} um
sábio (1), maduro de caráter (2), sóbrio (3), que não coma muito, não seja
orgulhoso (4 e 5), nem turbulento (6), nem injuriador (7), nem preguiçoso(8),
nem pródigo (9), mas temente a DEUS (10); que seja como um Pai (11) (...)”.
(*) Primeiramente, analisando o
enunciado do Capítulo acima, observa-se uma ênfase a um princípio inicial, que
é a temática da ‘Escolha’. Para
Bento, esta ação humana de Eleição de
alguém esta impregnada de uma ação Divina, em que se evidencia a
essência do chamado de deus na vida pessoal, do escolhido, e da comunidade, que
escolheu. Então, na ‘Escolha’
prefigura-se o Voto da Obediência, sobre o qual toda a comunidade lhe
deve submeter, não por sua figura humana em si, mas pelo revestimento da
vontade de deus que lhe designou uma missão a ser cumprida, que é a de
‘Apascentar suas ovelhas’ .
Desenvolvendo a leitura do capítulo em
questão, observa-se que deve o escolhido ser constituído de determinadas
qualidades básicas, que lhes outorgarão a qualidade de verdadeiro Líder, ao
modelá-lo em sintonia ao Modelo Perfeito, Jesus cristo. AMÉM.
Estes procedimentos analíticos foram desenvolvidos
por ‘Evágrio Pôntico’, que denominou-os de “Logismoi”. Em suas observações subtendeu que poderia ocorrer uma agravante mistura
entre a atitude de liderar com suas necessidades devidamente mascaradas, em que
paixões reprimidas poderiam determinar todas as ações do líder, o que
impediriam de executar sua missão primordial de Líder. Em próximo texto avançaremos no discernimento da obra deste grande SANTO, SÃO BENTO. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
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