quarta-feira, 25 de novembro de 2015

BUSCAR O SILENCIAR, UMA AÇÃO GENUÍNA DE DESAPEGO (ANSELMO GRUM - 1ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Em um mundo tão conturbado por vários 'SONS', 'VOZES', enfim, de muitas distrações que acabam tumultuando a essência verdadeiramente humana, podemos enfatizar uma singela questão: COMO PODEMOS NOS ENCONTRAR NESTE VERDADEIRO CAOS? Parece antagônico toda esta expressão, visto com tantos desenvolvimentos tecnológicos que, literalmente, visam aproximar 'PESSOAS', o que notamos é que cada vez mais o que era harmônico na humanidade, acaba-se sendo DESFIGURADA. Então, QUAL SERIA A SOLUÇÃO? O SILÊNCIO! Ora, por definição categórica podemos aludir uma infinidade de conceitos, do tipo: deixar de falar, retirar-se, etc., mas, para a nossa reflexão o sua real e concreta acepção se coaduna com o verbo "DESAPEGAR". Portanto, o SILÊNCIO necessário para bem vivermos nesta sociedade NÃO é um estado de INATIVIDADE DE FALAR ou PENSAR, contrariamente, é uma AÇÃO VOLUNTÁRIA de lançarmos fora os APEGOS a estes mesmos pensamentos e falas. Ora, SILÊNCIO NÃO É AUFERIDO PELA QUANTIDADE DE PALAVRAS, em que alguém que não efetive nenhuma palavra externa não significa que esteja em ESTADO DE SILÊNCIO, pois sua alma possa estar GRITANDO freneticamente. Aqui o que se mostra em uma ação de 'FUGA', pois não desejando demonstrar fragilidades, busca nesta ação superficial apenas demonstrar EXTERNAMENTE o quanto é forte ou inexpugnável. CONTINUA A FORMAÇÃO PESSOAL!!!


Configura-se uma ação de evitar qualquer tipo de luta, ou sitiar-se em sua área de segurança suprema. A ação de preservação da auto-imagem insistentemente construída em um largo lapso temporal (ANSELMO GRUM). Então seria uma ação negativa ou REGRESSIVA? Logicamente que pode se amalgamar-se em um valor negativo, mas o SILENCIAR na verdade é um 'ENCONTRAR O VERDADEIRO CAMINHO'. Quando a busca intenta em PRESERVAÇÃO se torna uma método de fuga, na qual tudo o que lhe infringe sofrimento e perda deva ser destruído ou renegado simplesmente. Analisemos, o simples ato de FALAR (como EU falo muito) é um ato concreto de se MOSTRAR ou REVELAR, no qual escancara sua essência aos outros para ser criticado ou antagonizado ou ridicularizado, pois suas falhas e limites se tornam perfeitamente expostos. Mas, em si não é simplesmente FALAR, mas é o ato interno de não se preocupar com o que os outros vão ou irão pensar no que fora expresso como o sou de verdade, de não buscar uma afirmação ou correspondência ou aceitação do que penso ou falo. O ato de expressar é o que sinto no meu íntimo e o que DEUS fala a mim, e EU o externalizo como minha real verdade. Em suma o SILÊNCIO é ouvir as verdades que provêm de DEUS para mim, não existe aqui nenhum ato de proteção, de resgate do seu pensar ou achar, é a busca da luta interior, no qual ideias e sentimentos vem a tona e no qual me envolvo em luta continua com as mesmas e possa assim repousar (ANSELMO GRUM). Mas, se pode alcançar o SILÊNCIO no ato singelo de não conceber extremado valor as ideias e pensamentos como algo extremamente importantes, deixando-os passar, NÃO COMO REPRESSÃO, mas as encarar na sua realidade, não lhe exacerbando seu valor, delegando seu real valor, não permitindo ocupar com este fardo exagerado. Mesmo que retornem, não são capazes de anular minha vida por causa de sua presença. Frisa-se que nada do que é escrito aqui é MÁGICO, ou acontece repentinamente, mas é um trabalho de capacitação continua e que direciona TEMPO. Tais situações de todos os valores, positivos e negativos vem, passam e não alteram minha HUMANIDADE, e posso analisar e agregar ou me desapegar do que não for construtivo, ou seja, estas ideias e sentimentos não tomam posse de minha existência. Não tenho medo delas, não me sinto pressionado, mas consigo conviver com as mesmas (ANSELMO GRUM). Sempre as permito vir e sair, até não mais ter força suficiente que lhe motivem ou as tracionem. No sentido de que mesmo insistam em se apresentar em minha realidade, e, possivelmente, possam me fazer ocupado com as mesmas, não tenha necessidade de me RESIGNAR (ANSELMO GRUM). Primeiramente, devo ACEITAR sua existência e presença, não posso simplesmente fugir, pelo simples fato de serem parte de minha vida, de me formar como PESSOA HUMANA. O fato é que infelizmente NÃO AS ACEITO como minha parte, quero questionar, pior imputar a DEUS como erro do que existe em mim mesmo. DEUS não precisa, embora ELE o saiba, saber que preciso derrotar o que, para mim, é opressivo, fraco e desnecessário em minha existência, e mais, de que preciso derrotar e me libertar deste 'MAL'. A questão principal será: E É UM MAL? QUEM PODERÁ DEFINIR? Ora, se as aceitar como o são, posso livremente aceitar que vão embora, e portanto, não as permito que me dominem. O plano fundamental esta no fato de conhecer e aceitar plenamente que DEUS ME AMA do jeito que sou, que ELE me aceita plenamente, com meus pecados, fraquezas, limites, enfim TUDO O QUE SOU é porque ELE me conhece e primeiramente já me aceita, e tendo esta consciência fico LIVRE DE QUALQUER PRESSÃO, e mesmo retornando eles nada infringem em minha caminhada, são apenas pensamentos e ideais, que vem, mas também, se VÃO. MAS QUE TIPOS DE IDEIAS DEVO DEIXAR PASSAR? Aquelas que mais geram TENSÕES INTERIORES. Pois nem todas ideias e pensamentos são más, mas devo deixar passar aquelas que geram em meu íntimo TENSÕES, pois nos oprimem, me escravizam, que nos inutilizam, que tomam a condução de nossas vidas. Mas, QUAIS SERIAM ESTAS TENSÕES? A pergunta básica seria: ONDE SE ENCONTRAM MEUS DESEJOS E EXIGÊNCIAS EXAGERADAS E PERTURBADORAS? Melhor o que me faz com que minhas necessidades não sejam satisfeitas, e que geram confusões e preocupantes desniveladas e agigantadas. Veja, não se consegue alcançar, analisar e adaptar tais situações por SIMPLES VONTADE DE QUERER (VONTADE). Não é um querer de resolver apenas, vai além, pois condiciona a arrancar um PEDAÇO DE MINHA, e o sendo, esta PERDA ocasiona uma reação, pois NINGUÉM QUER PERDER ALGO, inclusive algo de si, melhor, NINGUÉM DESEJA SE AUTO-DECAPITAR. Ora, toda e qualquer TENSÃO advêm de ANGUSTIAS e MEDOS afins, e esta no fato de que NÃO QUEREMOS demonstrar o como O SOMOS de FATO, não queremos mostrar o como somos constituídos, não queremos demonstrar fraquezas, e as aprisionamos através de várias formas ou leis de conduta, do qual NUNCA NOS DESVIAMOS, e se por ventura, aconteça algo que esteja fora destas regras, como OPÇÃO, CULPAMOS O OUTREM. Pior, muitos criam grandes construções para aprisionar nas masmorras este ser repugnante que é a nossa EXISTÊNCIA. Estas construções maravilhosas são itens externos exatamente para desviar as atenções, para que ninguém possa enxergar o quanto é imenso o ABISMO que existem em nós mesmos. O mais engraçado é que tais construções são elevadas exatamente sobre estes mesmos ABISMOS. As tensões sempre aparecerão quando acontecerem os confrontos do que imaginamos o que somos e o que realmente somos, e muitas vezes disfarçamos com atos de piedade, e tudo aparenta perfeição, até o momento que descobrimos que estamos apenas protegendo os nossos próprios ideais e que nos defrontamos com a realidade que estamos escravizados por nós mesmos. Aqui a ÚNICA SOLUÇÃO É DEUS, é o se permitir cuidar por DEUS, mesmo sem o sentir, ouvir ou mesmo, falar com ELE. É TER CONFIANÇA, o se lançar nos braços de quem NÃO JULGA, PUNE E QUESTIONA, mas simplesmente AMA INCONDICIONALMENTE, será o aceitar este AMOR e CONFIAR NELE. Será o lançar abaixo todas as minhas seguranças construídas a muito tempo, e o de permitir que DEUS VENHA ATÉ a MIM, e assim renuncio plenamente minhas próprias conquistas e me ABANDONO em DEUS exatamente como "EU SOU". Neste momento, DEUS ASSUME A MINHA DIREÇÃO, mostrando-me como é o seu AMOR (ANSELMO GRUM). Continuaremos esta nossa ideia em outro texto. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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