sábado, 21 de maio de 2016

A LINGUAGEM DO ESPÍRITO DE DEUS (1ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUSMuito se questiona acerca da ORAÇÃO em LÍNGUAS, tão característico dentro da RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA e outros ramos das Igrejas Protestantes (PENTECOSTAIS). Mas, no final, este DOM EXISTE? Atualmente, subsiste intenso interesse no estudo pormenorizado sobre este fenômeno, no qual desperta curiosidade quer pela ciência e pelo público familiar desta prática. Neste século, em particular, especificamente, em décadas mais próximos, desenvolveu-se uma busca maior na compreensão deste fenômeno, no qual a ciência antropológica e linguística debruçarem para elaborar estudos mais aperfeiçoados, chegando a uma constatação de que em si esta ORAÇÃO em LÍNGUAS não seria uma LÍNGUA em si mesma, diante dos parâmetros da ciência linguística (Willian Samarin). Indo além, percebeu-se que quando a pessoa produz este fenômeno a área do cérebro que controla a linguagem NÃO É ATIVA. No âmbito da Teologia, se distingue dois tipos desta Linguagem: a) GLOSSOLALIA e b) XENOGLOSSOLALIA. A primeira (do grego γλώσσα, "glóssa" [língua]; λαλώ, "laló" [falar]), se torna um fenômeno no qual o individuo crê que expressar-se em Língua desconhecida pelo mesmo. Já o segundo tipo (do grego xenom = estranho, estrangeiro + glossa =língua), compreende-se como fenômeno metapsíquico no qual um ente é capaz de falar idiomas que nunca aprendeu, mortas ou desconhecidas. CONTINUA A REFLEXÃO!!!

No primeiro século da era cristã, a glossolalia prenunciada pelo Apóstolo Paulo (Epístola aos Corintios). No século seguinte, Santo IRINEU (150 d.C.) perfaz o primeiro registro, descrevendo experiências de outras pessoas. Posteriormente aparece o movimento montanista (Montano - Heresias), visando o despertar espiritual da igreja e conquistando inúmeros seguidores (Tertuliano). No Séc. IV, mediante o desenvolvimento de diversas Heresias e conflitos doutrinários, buscando a serenidade, prudência e temperança, houve uma espécie de esfriamento dentro da Igreja Ocidental {a abadessa Hildegard (Língua Ignota) - Vincent Ferrer e Francisco Xavier}. Quanto a este ponto deve-se vociferar que não devamos interpretar atitude de PRUDÊNCIA e TEMPERANÇA como animosidade. Conforme era comum na época, a utilização de LÍNGUAS estranhas era pressentida entre agnósticos e pagãos, e geralmente associadas as Heresias nascentes, e talvez pelo medo do desenvolvimento destas,a Igreja tenha tido o cuidado necessário quanto este DOM. Agora, em relação a XENOGLOSSOLALIA, era mais fácil, por se tratar de línguas mortas ou fora de uso, e a sua prática seria mais aceita. Enquanto na Igreja oriental, com uma experiência mais mística e entusiasta, continuava dando receptividade às línguas (prática comum nos mosteiros ortodoxos gregos). Outro desenvolvimento deste DOM ocorreu entre um grupo de Huguenotes perseguidos no sul da França (Sec. XVII) e entre os Jansenistas (Católicos pietistas). Outros movimentos desembocam no Sec. XVIII (quacres e metodistas). Já no Sec. XIX, os irvingitas (1830), os "shakers" e os mórmons (EUA), bem como na Rússia (1850). No fim deste Séc. XIX, aparece a figura emblemática da Beata Elena Guerra, através de suas insistentes cartas ao Papa LEÃO XIII, que anuncia que o Século seguinte seria do ESPÍRITO SANTO (1900). Logo após, inicia o movimento reavivamentista (1901), no qual um grupo de estudo compreendeu que as línguas sempre acompanhavam o Batismo no ESPÍRITO (Topeka, Kansas). Em 1906, surge o acontecimento da Missão da Rua Azuza, 312 (Charles Parham  - Los Angeles). Apesar deste acontecimento, os conhecidos Pentecostais eram repudiados, o que desencadeou cisões nas Igrejas Durante a primeira metade deste século, os pentecostais eram rejeitados pelas demais denominações. O resultado normal de tal ocorrência eram cisões nas igrejas. Em 1958 (outubro), ocorre um sinal pragmático na Igreja Católica, é eleito o PAPA JOÃO XXIII, substituindo PIO XII. Existia dúvidas nesta gestão, porém, o ESPÍRITO SANTO atua de forma espetacular, e começa a grande virada na Igreja Católica, é instituído o CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II, que acabará desembocando em uma nova ação do ESPÍRITO, praticamente a dois anos do Término do CEV II (fim de 1965), nasce a experiência da RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA, que pegou a experiência ‘AZUZA STREET’ e implementou em Duquesne este NOVO JEITO DE SER IGREJA. Afinal de contas, este DOM EXISTE DE FATO? No próximo texto intentaremos em responder tal questão. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

Nenhum comentário:

POSTs RELACIONADOS

2leep.com