GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Muito se questiona acerca
da ORAÇÃO em LÍNGUAS, tão característico dentro da RENOVAÇÃO CARISMÁTICA
CATÓLICA e outros ramos das Igrejas Protestantes (PENTECOSTAIS). Mas, no final,
este DOM EXISTE? Atualmente, subsiste intenso interesse no estudo pormenorizado
sobre este fenômeno, no qual desperta curiosidade quer pela ciência e pelo
público familiar desta prática. Neste século, em particular, especificamente,
em décadas mais próximos, desenvolveu-se uma busca maior na compreensão deste
fenômeno, no qual a ciência antropológica e linguística debruçarem para
elaborar estudos mais aperfeiçoados, chegando a uma constatação de que em si
esta ORAÇÃO em LÍNGUAS não seria uma LÍNGUA em si mesma, diante dos parâmetros
da ciência linguística (Willian Samarin). Indo além, percebeu-se que quando a
pessoa produz este fenômeno a área do cérebro que controla a linguagem NÃO É
ATIVA. No âmbito da Teologia, se distingue dois tipos desta Linguagem: a) GLOSSOLALIA
e b) XENOGLOSSOLALIA.
A primeira (do grego γλώσσα,
"glóssa" [língua]; λαλώ, "laló" [falar]), se torna um fenômeno no
qual o individuo crê que expressar-se em Língua desconhecida pelo mesmo. Já o
segundo tipo (do grego xenom = estranho,
estrangeiro + glossa =língua), compreende-se como
fenômeno metapsíquico no qual um ente é capaz de falar idiomas que nunca
aprendeu, mortas ou desconhecidas. CONTINUA A REFLEXÃO!!!
No
primeiro século da era cristã, a glossolalia prenunciada pelo Apóstolo Paulo
(Epístola aos Corintios). No século seguinte, Santo IRINEU (150 d.C.) perfaz o
primeiro registro, descrevendo experiências de outras pessoas. Posteriormente
aparece o movimento montanista (Montano - Heresias), visando o despertar
espiritual da igreja e conquistando inúmeros seguidores (Tertuliano). No Séc.
IV, mediante o desenvolvimento de diversas Heresias e conflitos doutrinários,
buscando a serenidade, prudência e temperança, houve uma espécie de esfriamento
dentro da Igreja Ocidental {a abadessa Hildegard (Língua
Ignota) - Vincent Ferrer e Francisco Xavier}. Quanto a este ponto deve-se vociferar que não devamos interpretar atitude de PRUDÊNCIA e TEMPERANÇA como animosidade. Conforme era comum na época, a utilização de LÍNGUAS estranhas era pressentida entre agnósticos e pagãos, e geralmente associadas as Heresias nascentes, e talvez pelo medo do desenvolvimento destas,a Igreja tenha tido o cuidado necessário quanto este DOM. Agora, em relação a XENOGLOSSOLALIA, era mais fácil, por se tratar de línguas mortas ou fora de uso, e a sua prática seria mais aceita. Enquanto na Igreja oriental, com uma experiência mais mística e entusiasta,
continuava dando receptividade às línguas (prática comum nos mosteiros
ortodoxos gregos). Outro desenvolvimento deste DOM ocorreu entre um grupo de Huguenotes
perseguidos no sul da França (Sec. XVII) e entre os Jansenistas (Católicos
pietistas). Outros movimentos desembocam no Sec. XVIII (quacres e metodistas).
Já no Sec. XIX, os irvingitas (1830), os "shakers" e os mórmons (EUA),
bem como na Rússia (1850). No fim deste Séc. XIX, aparece a figura emblemática
da Beata Elena Guerra, através de suas insistentes cartas ao Papa LEÃO XIII,
que anuncia que o Século seguinte seria do ESPÍRITO SANTO (1900). Logo após,
inicia o movimento reavivamentista (1901), no qual um grupo de estudo
compreendeu que as línguas sempre acompanhavam o Batismo no ESPÍRITO (Topeka,
Kansas). Em 1906, surge o acontecimento da Missão da Rua Azuza, 312 (Charles Parham - Los Angeles). Apesar
deste acontecimento, os conhecidos Pentecostais eram repudiados, o que
desencadeou cisões nas Igrejas Durante a primeira metade deste século, os
pentecostais eram rejeitados pelas demais denominações. O resultado normal de
tal ocorrência eram cisões nas igrejas. Em 1958 (outubro), ocorre um sinal
pragmático na Igreja Católica, é eleito o PAPA JOÃO XXIII, substituindo PIO
XII. Existia dúvidas nesta gestão, porém, o ESPÍRITO SANTO atua de forma
espetacular, e começa a grande virada na Igreja Católica, é instituído o
CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II, que acabará desembocando em uma nova ação do
ESPÍRITO, praticamente a dois anos do Término do CEV II (fim de 1965), nasce a
experiência da RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA, que pegou a experiência ‘AZUZA
STREET’ e implementou em Duquesne este NOVO JEITO DE SER IGREJA. Afinal de contas, este DOM EXISTE DE FATO? No próximo texto intentaremos em responder tal questão. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
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