GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A
DEUS. É
comum termos em mente que depois do SENHOR
que DÁ A VIDA (ESPÍRITO
SANTO) ter descido sobre os Apóstolos (Pentecostes), inicia-se a MISSÃO da
Eclesia, e os mesmos “começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes dava o poder
de se exprimirem” (At. 2,4). Np seu nascimento a Igreja recebe do alto o Dom do ESPÍRITO a capacidade de “anunciar as
maravilhas de DEUS” (At. 2,11). Portanto, fica evidente o 'POR QUE' de não se poder falar do Senhor e em nome do Senhor, sem a graça e o poder do ESPÍRITO SANTO. Subsiste uma estreita ligação entre o ESPÍRITO de DEUS e a PALAVRA DIVINA desde o período dos antigos profetas. Em Ezequiel descreve-se uma
infusão de um “ESPÍRITO” na pessoa (Ez. 2,1-2). Já em Isaías, o instrumento do Senhor (Servo) proclamará o direito às nações {sob ação do Seu ESPÍRITO (Is. 42,1)}. O profeta Joel, coloca nos
tempos messiânicos a UNIVERSALIZAÇÃO da EFUSÃO do ESPÍRITO (Jl. 3,1). E tudo se concretiza em
JESUS. O liame ESPÍRITO-PALAVRA atinge o vértice, Começa a pregar “... com o
poder do ESPÍRITO SANTO ...” (Lc. 4,14 ss.; 4,18). Assim, o ato de Evangelizar se torna oriundo da força do ESPÍRITO, hoje imensamente necessária ao cristão, ao qual se pede unicamente o seu testemunho de fé (Evangelho do 9º Domingo Comum) neste mundo indiferente, relativo e hedonista. CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!
Será no ESPÍRITO que se assegura ao anúncio um caráter de atualidade sempre
renovada, a fim de que a pregação não decaia em vazia repetição de fórmulas e
em inexpressiva aplicação de métodos. A importância do ESPÍRITO para a Igreja é algo magnânimo, mesmo que em alguns momentos não se tenha-LHE dado o devido VALOR. Observando a História Eclesiástica notamos o desenvolvimento da ECLESIA (Pentecostes) que de um pequeno GRUPO FECHADO e estático (At
1,15), desemboca em outro GRUPO ABERTO e dinâmico (At. 2,41), exatamente porque a Comunidade Cristã (Igreja) nasce do
ESPÍRITO. É o que exclama Santo Ireneu : “Assim como da farinha não se pode fazer, sem
água, nenhum pão, assim também nós, que somos muitos, não nos podíamos tornar
um em Cristo Jesus ,
sem a água que vem do céu” (Adv. Haer. 3, 17,1). Ainda dizia AGOSTINHO: "Aquilo
que o nosso espírito, a saber, a nossa alma, é para os nossos membros, o mesmo
é o ESPÍRITO SANTO para os membros de Cristo, para o Corpo de Cristo que é a
Igreja” (Serm. 267,4). Finalizando com Papa LEÃO XIII: "Se
o Cristo é a cabeça da Igreja, o ESPÍRITO SANTO é a sua alma" (Encíclica
Divinum illud munus - 1897: DS 3328). A
presença do Espírito Santo na Igreja faz com que ela, embora marcada pelo
pecado dos seus membros, se torne preservada de todo o MAL. Com efeito, a santidade
não só substitui o pecado, mas supera-o (Rm 5,20). O
ESPÍRITO SANTO habita na Igreja não como um hóspede, mas como a alma que transforma a comunidade em “TEMPLO SANTO DE DEUS” (1ª Cor 3,17; 6,19; Ef. 2,21) e a assimila continuamente a Si
por meio do Seu dom específico, que é a caridade (Rm 5,5; Gl. 5,22). A caridade
é o “coração” do Corpo místico de Cristo (Sta Teresa do Menino Jesus). Este fato é observado no simples gesto de JESUS ao soprar sobre os Apóstolos comunicando-lhes
o ESPÍRITO SANTO (Jo. 20, 21-22), ligando a criação do homem (Gn. 2,7). O Espírito Santo é como o “respiro” do
Ressuscitado, que infunde a nova vida na Igreja (Discípulos). E seu SINAL proeminente da nova vida é o poder de perdoar os
pecados (Jo. 20, 22-23). Quando se efunde o “Espírito
de Santificação” (Rm 1,4), destrói-se o que se opõe à santidade (pecado). O
ESPÍRITO REDENTOR não só destrói o pecado, mas santifica e diviniza o homem. É a “Pessoa-Amor - Pessoa-Dom” (Dominum et vivificantem, 10).
Este amor concedido pelo Pai, recebido e retribuído pelo Filho, é comunicado ao
homem remido (homem novo - Ef. 4,24; Gl
6,15). Tornamo-nos “participantes da natureza
divina” (2ª Pd. 1,4). É a vida da graça (DOM), que nos faz partícipes da sua Vida Trinitária. É a dádiva do
Espírito Santo que nos assimila ao Filho e nos coloca em relação filial com o
Pai (Ef. 2,18). Portanto, é a presença do ESPÍRITO SANTO que, em NÓS, realiza uma verdadeira transformação, tornando-nos
capazes de viver em relação com a Santíssima Trindade. O
caminho para se tornar santo é o da fidelidade à vontade de DEUS. A perfeição
da caridade consiste no abandono confiante nas mãos do PAI graças ao ESPÍRITO SANTO, nos momentos mais difíceis nos faz repetir com JESUS: “Eis-me aqui para
fazer a tua vontade” (Hb. 10,7). REFLITAMOS SOBRE A IMPORTÂNCIA DO ESPÍRITO EM SUA IGREJA. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
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