GRAÇA e PAZ (חסד ושלום - PAX ET BONUM)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. “REUNI-VOS NAS MONTANHAS
DA SAMARIA” (Am. 3,9), ressoa como a necessidade da VOCAÇÃO ser ‘COMUNHÃO’.
Porém, para este aspecto de vivência coerente, de degrau à degrau, temos
observado, nas vidas de muitos, uma debilitação patente da vitalidade, de uma
normalização do Chamado, no sentido de que se compreende o termo “RENOVAÇÃO”
muito mais com mudança de ‘COISAS’ a serem feitas ou construídas, do que a sua
real concepção, que é a ‘MUDANÇA DE MENTALIDADE’. Infelizmente acentua-se uma
áurea de MEDIOCRIDADE, oculta, camuflada e até, certo ponto, racionalizada. O ‘VIVER
COMUNHÃO’ deve ir além de ‘boas intenções’, deve-se descobrir o real sentido de
viver e experimentar a ‘REUNIÃO COMUNITÁRIA’ que necessita ser revalorizada,
cujo sentido é de permear um sentimento de ‘ESPERANÇA’, não sendo algo mágico,
solúvel, mas pistas concretas de análise e avaliação dos reais problemas
comunitários. Eis o sentido concreto da palavra “FAZER-SE AO LARGO”, é o
envolver-se em um otimismo confiante, sem subestimar os problemas existenciais
comunitários (Mt. 28,20). Cada REUNIÃO para ser eficaz, deve ser elaborada a
partir de uma análise profunda de cada etapa necessária, do qual parte de uma
desconfiança relacional, para um esforço profundo de compreensão dos objetivos
a serem alcançados e na criação de estimulo para os próximos passos seguintes.
Deve-se construir alicerces que descrevam atitudes e reações possíveis e
necessárias para indicar as pistas resolutivas e critérios necessários para
evitar fugas, e recuperar valores fundamentais para se buscar o diálogo entre
as partes integrantes. A vida comunitária nunca fora simplória, porém, também
não o é, de forma alguma, algo INATINGÍVEL.
Versa uma questão premente na vida
relacional comunitária, disposta no Livro do Gênesis: “ONDE ESTÁ TEU IRMÃO?” (Gn.
4,9). A resposta ofertada por Caim se torna o pecado atual de nossa sociedade,
pois priva dos que vivem ou anseiam a relação comunitária de sua UNIDADE ou
força ‘CARISMÁTICA PROJETISTA’: “ACASO SOU GUARDA DE MEU IRMÃO?” (Gn. 4,9). Per
si, viver COMUNITARIAMENTE é algo GESTICIONAL da Missão CARISMÁTICA. Já alertava
JOÃO PAULO II (Novo millennio ineunte) que a ECLESIA deve ser CASA e ESCOLA de
vida COMUNITÁRIA, mas que antes de se analisar e elaborar INICIATIVAS
(encontros, grupos, etc.), deve-se primordial e anteriormente, ‘PROMOVER UMA
ESPIRITUALIDADE DE COMUNHÃO’, baseada no olhar para a vida e a experiência da
SANTÍSSIMA TRINDADE, ou o seu MISTÉRIO, que deve e pode ser percebida na vida
dos irmãos. Em um sentido único de ter a CAPACIDADE de sentir o outro, de fazê-lo
“SER UM QUE FAZ PARTE DE MIM” (SANTO JOÃO PAULO II). Esta
ESPIRITUALIDADE, que para muitos possa ser o ‘NOVO’, mas que já o é faz muito
tempo, algo comum, deve ser intensamente empenhada e amalgamada aos Grupos ou
Comunidades, devendo ser a OPOSIÇÃO adequada à pobreza de comunicação e/ou à
incapacidade de partilhamento de bens espirituais, aquela convicção pobre e
arcaica de que não é necessário PARTILHAR, PROJETAR JUNTOS, REUNIR-SE, ou seja,
tudo isto pode e deve ser ‘FACULTATIVO’. Este
câncer deve-se muito mais ao ativismo dos ‘INDIVIDUALISTAS DO ESPÍRITO’ ou ‘SEPARATISTAS
DO LAÇO FRATERNO’, que não convencidos desta NECESSIDADE de PARTILHA,
simplesmente a DIFICULTAM de todas as possíveis maneiras (Amadeo Cencini). É
algo surreal que o ativismo prático, ou seja, MISSÃO, MISSÃO e MISSÃO, pura e
simplesmente, sem quaisquer definições ou, pior, vivencia espiritual concreta,
se tornam ABSORVENTES, no sentido que se torna escasso quaisquer momentos de
fraternidade e de partilha, ficando reduzido ao essencial. E QUAL O ESSENCIAL? A resposta ficará para outro texto. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
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