quinta-feira, 6 de outubro de 2016

O VERDADEIRO CHAMADO DE UMA VIDA EM COMUM. (1ª PARTE)


GRAÇA e PAZ (חסד ושלום - PAX ET BONUM)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHORDEMOS GRAÇAS A DEUS.REUNI-VOS NAS MONTANHAS DA SAMARIA” (Am. 3,9), ressoa como a necessidade da VOCAÇÃO ser ‘COMUNHÃO’. Porém, para este aspecto de vivência coerente, de degrau à degrau, temos observado, nas vidas de muitos, uma debilitação patente da vitalidade, de uma normalização do Chamado, no sentido de que se compreende o termo “RENOVAÇÃO” muito mais com mudança de ‘COISAS’ a serem feitas ou construídas, do que a sua real concepção, que é a ‘MUDANÇA DE MENTALIDADE’. Infelizmente acentua-se uma áurea de MEDIOCRIDADE, oculta, camuflada e até, certo ponto, racionalizada. O ‘VIVER COMUNHÃO’ deve ir além de ‘boas intenções’, deve-se descobrir o real sentido de viver e experimentar a ‘REUNIÃO COMUNITÁRIA’ que necessita ser revalorizada, cujo sentido é de permear um sentimento de ‘ESPERANÇA’, não sendo algo mágico, solúvel, mas pistas concretas de análise e avaliação dos reais problemas comunitários. Eis o sentido concreto da palavra “FAZER-SE AO LARGO”, é o envolver-se em um otimismo confiante, sem subestimar os problemas existenciais comunitários (Mt. 28,20). Cada REUNIÃO para ser eficaz, deve ser elaborada a partir de uma análise profunda de cada etapa necessária, do qual parte de uma desconfiança relacional, para um esforço profundo de compreensão dos objetivos a serem alcançados e na criação de estimulo para os próximos passos seguintes. Deve-se construir alicerces que descrevam atitudes e reações possíveis e necessárias para indicar as pistas resolutivas e critérios necessários para evitar fugas, e recuperar valores fundamentais para se buscar o diálogo entre as partes integrantes. A vida comunitária nunca fora simplória, porém, também não o é, de forma alguma, algo INATINGÍVEL.

Versa uma questão premente na vida relacional comunitária, disposta no Livro do Gênesis: “ONDE ESTÁ TEU IRMÃO?” (Gn. 4,9). A resposta ofertada por Caim se torna o pecado atual de nossa sociedade, pois priva dos que vivem ou anseiam a relação comunitária de sua UNIDADE ou força ‘CARISMÁTICA PROJETISTA’: “ACASO SOU GUARDA DE MEU IRMÃO?” (Gn. 4,9). Per si, viver COMUNITARIAMENTE é algo GESTICIONAL da Missão CARISMÁTICA. Já alertava JOÃO PAULO II (Novo millennio ineunte) que a ECLESIA deve ser CASA e ESCOLA de vida COMUNITÁRIA, mas que antes de se analisar e elaborar INICIATIVAS (encontros, grupos, etc.), deve-se primordial e anteriormente, ‘PROMOVER UMA ESPIRITUALIDADE DE COMUNHÃO’, baseada no olhar para a vida e a experiência da SANTÍSSIMA TRINDADE, ou o seu MISTÉRIO, que deve e pode ser percebida na vida dos irmãos. Em um sentido único de ter a CAPACIDADE de sentir o outro, de fazê-lo “SER UM QUE FAZ PARTE DE MIM” (SANTO JOÃO PAULO II). Esta ESPIRITUALIDADE, que para muitos possa ser o ‘NOVO’, mas que já o é faz muito tempo, algo comum, deve ser intensamente empenhada e amalgamada aos Grupos ou Comunidades, devendo ser a OPOSIÇÃO adequada à pobreza de comunicação e/ou à incapacidade de partilhamento de bens espirituais, aquela convicção pobre e arcaica de que não é necessário PARTILHAR, PROJETAR JUNTOS, REUNIR-SE, ou seja, tudo isto pode e deve ser ‘FACULTATIVO’. Este câncer deve-se muito mais ao ativismo dos ‘INDIVIDUALISTAS DO ESPÍRITO’ ou ‘SEPARATISTAS DO LAÇO FRATERNO’, que não convencidos desta NECESSIDADE de PARTILHA, simplesmente a DIFICULTAM de todas as possíveis maneiras (Amadeo Cencini). É algo surreal que o ativismo prático, ou seja, MISSÃO, MISSÃO e MISSÃO, pura e simplesmente, sem quaisquer definições ou, pior, vivencia espiritual concreta, se tornam ABSORVENTES, no sentido que se torna escasso quaisquer momentos de fraternidade e de partilha, ficando reduzido ao essencial. E QUAL O ESSENCIAL? A resposta ficará para outro texto. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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