sábado, 16 de agosto de 2014

ESTRUTURAÇÃO, SINAL FORTE DE UMA LIDERANÇA


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Hoje,  envidaremos esforços para nos conectarmos com as essenciais práticas da LIDERANÇA, e o tópico a ser analisado será a ESTRUTURAÇÃO. Assim, o sucesso inicial da Liderança esta ligada a aceitação do Líder, fator este devidamente vislumbrado através de sua irradiação e de suas qualidades pessoais, o que gera grandes pressupostos que facilitam a obediência. Entretanto, mais importante do que ‘ter’ determinadas qualidades ou capacidades, é a disposição de aprender. Portanto, a Liderança pressupõe aprendizado constante, e reconhecimento da própria limitação, ou seja, aquele que lidera jamais poderá buscar uma autossatisfação egocêntrica. O ‘Eu’ deve ser reconhecido e dominado, pois somente a espontaneidade dos liderados é demonstrada a partir do reconhecimento de que o Líder esta disposto em aceitar suas ideias e realizar suas expectativas, ou seja, centrado nelas e em suas causas. Desta feita, fica claro que subsistem fontes normais de aceitação do Líder, e que como consta na REGRA DE SÃO BENTO, Cap. 64,11: O ABADE odeie os VÍCIOS, ame aos Irmãos. Assim, tais fontes serão:


 A primeira das fontes será o Conhecimento, que não o é o intelectual ou profissional do individuo, mas a capacidade de aprender rapidamente e para manter as novidades, pois é um indicio de alerta e clareza intelectual (saber o nome de cada colaborador).
Outra fonte fundamental será Capacidade, que subtende-se como a competência na auto-organização pessoal e gerenciamento de projetos. Pois são os que erram menos e são mais eficientes (delegação de função a outro mais adequado a mesma).
A seguir advêm a Competência social, que significa a capacidade de saber conduzir o sentimento de respeito para com quem esta engajado, baseado na atenção e a valorização, e per si, exercem influência sobre a motivação e o rendimento das pessoas, e percebendo sua importância retribuem no prazer em envolver-se.
Outro ponto será a Credibilidade e Confiança, versa no cuidado com a credibilidade do Líder no trato com a verdade, o de nunca enfeitar as coisas, torná-las inofensivas, ocultando informações ou tratando negligentemente. Tais pressupostos devem ser demonstrados através de nunca falar mal a respeito de pessoas ausentes, e quando falar somente valorizando-as, onde a forma contrária é um caminho para perda total da credibilidade. Outro fator favorecedor de credibilidade é a crítica direta, pois conota a sinceridade daquele que a perfaz, e tem a dimensão a conduta, nunca a pessoa, como ressoa o disciplinamento beneditino (RB. 64,11), pois quando alguém é aceito como pessoa recebe de bom grado observações sobre a conduta incorreta. Outra forma de auferir a credibilidade é quando o próprio Líder admite suas limitações, nunca camuflando suas deficiências, o que favorece o reconhecimento das fraquezas alheias. Alguns princípios devem ser observados:
1) Erros dos colaborados são erros do Líder;
2) Erros do Líder são próprios;
3) Os acertos dos colaboradores pertencem a deles;
4) Os acertos dos Líderes pertencem a todos.
Devem ser utilizadas nos acontecimentos difíceis as seguintes frases:
a) Foi falha minha;
b) Isto eu não sei;
c) Preciso de ajuda.
Por fim, vem-nos a Personalidade e Autenticidade: Possuir uma forte personalidade está intimamente ligada ao ‘autoconhecimento’ e ao ‘auto-vir-a-ser’, quer significa desenvolver o algo a mais que esta no nosso interior, ou ainda, possuir boas metas e autodisciplina, deixando-se conduzir por valores e princípios. É o que as torna felizes, onde satisfação e felicidade não dependem do que possuem e do que conquistaram, mas sim do sentido que descobrem seu agir e de sua capacidade. É este o modo de favorecer a autenticidade, é efetivar o autoconhecimento, exatamente nos momentos de críticas, quando nada do planejado funciona, ou quando ocorrem sentimentos negativos, cada exterior e pretensos culpados nos mostram a nós mesmos, ficando a decisão: ‘olhar para o espelho’ ou ‘combater lá fora’. Logicamente a oportunidade de crescimento e de amadurecimento é quando enfrentamos o nosso dragão interior. Em outro texto desenvolveremos mais a temática da LIDERANÇA. QUE DEUS NOS ABENÇOE RICAMENTE.

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