segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

CIC - 2ª PARTE - 1ª SEÇÃO - CAP. 2º - ART. 1º (2ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade ao  2º Capítulo (A CELEBRAÇÃO SACRAMENTAL DO MISTÉRIO PASCAL), 1º Artigo (CELEBRAR A LITURGIA DA IGREJA), iremos dar a vazão de COMO CELEBRAR. Desta feita conhece-se que toda celebração SACRAMENTAL é permeada de SINAIS e SÍMBOLOS, que amalgamados nos acontecimentos do Antigo Testamento, desaguam na PESSOA e na OBRA de JESUS CRISTO. Assim, para efetivar uma melhor compreensão da relação DEUS e Homem, e por causa de sua natureza social (Ser corporal e espiritual), é que este se utiliza de mecanismos que lhe favoreçam uma melhor ação comunicativa. De forma análoga a forma de DEUS se comunicar ao Homem será através da Criação (luz/noite, vento/fogo, água/terra, etc.), no qual revela ao Homem a grandeza e a proximidade DivinaCONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!


De forma semelhante a expressão das criaturas nesta comunicação entre DEUS e o Homem, os Sinais e Símbolos da vida social humana, também, podem exprimir a presença Santificante de DEUS, bem como a gratidão humana para com seu Criador. Portanto, compreende-se que a LITURGIA Eclesial favorece a integração e santificação os elementos da criação e da cultura humana conferindo-os a dignidade de se tornarem SINAIS de GRAÇA. Entre os mesmos, podemos vislumbrar; a) Sinais da ALIANÇA, que para a Igreja representam uma prefiguração dos Sacramentos da NOVA ALIANÇA (Proezas realizadas por DEUS em prol do Povo): circuncisão, unção e consagração Reis e Sacerdotes, imposição de mãos, sacrifícios. b) SINAIS DE CRISTO, no qual JESUS se utiliza dos sinais do AT para dar melhor entendimento do REINO de DEUS. c) SINAIS SACRAMENTAIS, que representam realizam a SALVAÇÃO operada por CRISTO. De forma análoga, sendo um momento relacional, toda celebração SACRAMENTAL precisa de um DIÁLOGO, efetivado por PALAVRAS e AÇÕES, representando a expressão real da PALAVRA de DEUS, bem como a iniciativa gratuita DIVINA e a resposta de FÉ do Povo. Eis o sentido da magnitude da LITURGIA DA PALAVRA {o livro da Palavra (leccionário ou evangeliário), a sua veneração (procissão, incenso, luz), o lugar da sua proclamação (ambão), a sua leitura audível e inteligível, a homilia do ministro que prolonga a sua proclamação, as respostas da assembleia (aclamações, salmos de meditação, litanias, confissão de fé, etc)}. Outra forma de expressão dos SINAIS e SÍMBOLOS, será a MÚSICA e o CANTO. Estas se tornam uma expressão consistente da Liturgia solene, intimamente ligados as celebrações litúrgicas da Antiga Aliança, e desta estreita ligação retiram a sua função de sinal, através de três critérios principais: 1) a beleza expressiva da oração; 2) a participação unânime da assembleia nos momentos previstos e 3) carácter solene da celebração. Válido lembrar, que para dar maior enfase ao aspecto de sinal, se faz necessário, que os Cantos e a Música estejam de acordo com as Normas e Doutrina da Igreja. Por fim, vem-nos o sentido das IMAGENS SANTAS (Ícone Sagrado), visto que as mesmas representam o CRISTO, nunca o DEUS INVISÍVEL, e é pelo MISTÉRIO da ENCARNAÇÃO que se inaugura a economia da imagens. Desta forma, entende-se que a iconografia Cristã transpõe para a imagem a mensagem evangélica que a Sagrada Escritura transmite pela PALAVRA (esclarecimento mútuo). entende-se que todas as imagens (MARIA e dos Santos) fazem referência ao CRISTO, por elas  ELE é glorificado. Enfim, através destes Ícones, o Homem (Imagem de DEUS) é transfigurado a sua SEMELHANÇA, que revela a nossa FÉ. Assim o sendo, eis  sentido destes sinais (Ícones, meditação da Palavra e Cantos Litúrgicos) que se harmonizam e perfazem que o mistério da Celebração seja lançado no coração e na alma do fiel.

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