quinta-feira, 24 de março de 2011

LC. 16, 19-31

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! 'BENDIGAMOS AO SENHOR'. 'DEMOS GRAÇAS À DEUS'. Começo esta lectio olhando para o céu e observando o orvalho que DEUS esta derramando sobre nós, nesta manhã. que BOM, pois tudo o que DEUS faz 'É MUITO BOM'. Hoje veremos o Evangelho de Lucas. O RHEMA será: "RECEBESTES TEUS BENS DURANTE A VIDA E LÁZARO OS MALES. AGORA ELE ENCONTRA, AQUI, CONSOLO E TU ÉS ATORMENTADO". Sabe, chega dar um frio na espinha, apenas pensar sobre como será este tormento. Também, coo temos tantas oportunidades de auferir para nós a maior riqueza que poderia-se conquistar, ou seja, A NOSSA SALVAÇÃO, e que toda ela pode ser desperdiçada por tão pouco!!! Então, possamo assim rezar: " Ò DEUS, QUE AMAIS E RESTAURAIS A INOCÊNCIA, ORIENTAI PARA VÓS OS CORAÇÕES DOS VOSSOS FILHOS E FILHAS, PARA QUE, RENOVADOS PELO VOSSO ESPÍRITO, SEJAMOS FIRMES NA FÉ E EFICIENTES NAS OBRAS. POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM". "CONTINUEMOS NOSSA LECTIO".

É comum do Evangelista Lucas tocar na temática da pobreza. Neste texto a pobreza é apresentada como meio de uma revelação escatológica. Fala-nos diretamente no aspecto de nossa Filiação Divina, cedida a todos, sem exceção. E o modo que esta filiação cedida gratuitamente pode ser anulada por nossos atos (Mt. 25, 1-13). O texto, para muitos estudiosos, recebeu a nomenclatura de 'O Rico Epulão e Lázaro'. O nome Epulão advêm do latim Epulo, que significa 'comilão'. Veja-se um detalhe. Enquanto que o pobre possui nome próprio (LÁZARO = ELEAZAR = 'DEUS auxilia'). O rico figura como genérico. Aqui as bens aventuranças, bem como as más, estão sendo aplicadas diretamente. Como poderíamos avaliar a situação descrita: Como realista? Ou sentido metafórico? Seu conteúdo nos relembra o Profeta Ezequiel (16,49) e o Livro de Gênesis (19, 24-25).
A base da parábola são as 'POSSES'. E nelas redundará em prêmio ou castigo, de acordo com o modo de usufruir da mesmas. Sublinha-se NÃO o POSSUIR, mas a sua utilização sem a mínima preocupação para com aqueles que não a detêm (Is. 22,13; Ez. 16, 49; Am. 6, 4-6; Sb. 2). O emprego desta maneira das posses torna-se-á INJUSTIÇA, que anula integralmente a essência da LEI (Moisés) e dos Profetas (Elias). Traduzindo, caracteriza-se pela plena DESOBEDIÊNCIA (atitude dos primeiros pais). Denota que o que passamos neste tempo será transformado em prêmio (sofrimento) ou castigo (benefícios) na vida futura (Dn. 12,2). Veja-se uma co-relação na lei física de a cada ação, sobrevem uma reação. A riqueza de um, usufruida de forma errônea, desencadeará no sofrimento de outrem. Nisto se baseia o julgamento da parábola.
O local do sofrimento possui simbolismo de que a vida ocorre sem a presença Divina, sem ver a face de DEUS. Muitos autores o colocam aqui na terra, onde muitos vivem um vazio profundo na vida, sem poder enxergar a riqueza de DEUS. Aduz o contexto de que na 'terra' a convivência mútua entre 'ricos e pobres' (maus e bons) será apartada na outra vida (abismo).
REFLEXÃO: Qual o verdadeiro valor da vida? É o questionamento refletido nesta passagem. Denota que o estado de egoísmo (possuindo ou não riquezas materiais), que perfaz um coração sequioso ao dinheiro e poder, que busca as coisas terrenas, É PURA ILUSÃO. O destino que origina é a falta de ESPERANÇA. E como temos vistos nos semblantes humanos tais situações!!! Torna-se maldito todo aquele que procura depositar a confiança no homem, ou seja, nas coisas terrenas. Por estar viciado pela essência puramente terrena, é incapaz de optar pela vida nova. em que o verdadeiro significado da pobreza, não o é a falta de possuir algo, mas de poder ver no Irmão (rico ou pobre), a própria Imagem DIVINA de DEUS. Por isto, Abraão fala ao rico como 'Filho'. Não se perde a dignidade pelas faltas, mas sim pelas nossas escolhas. A parábola apenas reforça que para poder usufluir da nova vida devemos fazer acontecer o ponto de convergência entre a nossa Relação com DEUS  e a nosso relacionamento com os irmãos. De nada adiantaria quaisquer milagres visiveis de cura e ressurreição, se formos incapazes de poder VER, concretamente, JESUS na vida de nossos Irmãos. O que alcançaremos será o castigo infringido ao rico, ficar na secura da presença de DEUS. Na dor plena de uma SOLIDÃO profunda. SEM DEUS NÃO HÁ VIDA. Reflitamos isto. DEUS VOS ABENÇOE.

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