quarta-feira, 6 de abril de 2011

ASSIM COMO O PAI RESSUSCITA OS MORTOS E LHES DÁ A VIDA, O FILHO TAMBÉM DÁ A VIDA A QUEM ELE QUER (Jo. 5, 17-30)!

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! . Hoje continuaremos a nossa formação diária da Lectio Divina. Iremos visualizar o Evangelho de S. João. Poderíamos enfatizar o seguinte Rhema: "Misericórdia e Piedade é o Senhor". O contexto das leituras nos conduzem a esta reflexão. Olhando de forma analítica o conteúdo deste Evangelho podemos visualizar, inicialmente, uma parte da resposta de JESUS, na discussão sobre a cura do paralítico na piscina de Betesda. O seu início deixa enfatizado aos judeus uma afirmação de que CRISTO possui uma semelhança com DEUS, que, de imediato, suscita-lhes o desejo de matá-lo, por seu entendimento, por causa da blasfêmia pronunciada. A longa resposta divide-se em três temas: a) Dependência de JESUS do PAI nas obras; no Juízo e na Vontade; b) Igualdade com o PAI, no vivificar e julgar e no receber a mesma honra que o PAI; c) Escatologia presente e futura. Podemos assim REZAR: "Ó DEUS, QUE RECOMPENSAIS OS MÉRITOS DOS JUSTOS E PERDOAIS AOS PECADORES QUE FAZEM PENITÊNCIA, SEDE MISERICORDIOSO PARA CONOSCO; FAZEI QUE A CONFISSÃO DE NOSSS CULPAS ALCANCE O VOSSO PERDÃO. POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM". CONTINUEMOS A LECTIO.
Segundo a tradição judaica, violar o sábado e blasfemar mereciam a pena de morte (Nm. 15,32-36; Lv. 24,10-16). Neste ponto, as autoridades premeditam a morte de JESUS porque se igualar a DEUS, por causa da resposta de CRISTO, justificada por uma nova interpretação acerca do trabalho do PAI, que é continuo, não se extinguindo no sexto dia da criação, mas desenrolado no curso da história humana (Gn. 2,2a). Demosntra-se uma Escatologia que anuncia uma nova Criação, ou seja, de modo especial age DEUS com e por seu FILHO.
A partir deste ponto, observa-se, de forma clara, a REVELAÇÃO (APOKALIPSIS) de JESUS, em sua natureza e missão. João nos ensina esta Revelação, utilizando-se da correlação entre os tópicos: SEMELHANTES e OPOSTOS. O Evangelista elabora sua idéa enfatizando que o  PAI é qeu tem a iniciativa de ensinar, enviar e entregar, mas o PAI e o FILHO possuem a mesma semelhança em algumas atribuições (ação; ter vida; dar vida;ser honrado). O início do discurso faz-nos uma alusão sobre esta semelhança baseada nas OBRAS (Criação, Libertação, Conservação do povo), não no CONHECIMENTO. Perfaz-se um paralelo como numa oficina de artesão, em que o filho aprende a profissão do PAI vendo-o fazer (Pr. 8,22-30), imitando-o, cooperando.
Desta forma, fora-lhe atribuída uma ação importante: JULGAR (Sl. 72,1; Eclo. 3,11). O julgamento possui significado de 'DISCERNIMENTO, COMPROVAÇÃO de QUALIDADE (Ez. 20,35-38). Quem dá valor as palavras proferidas por JESUS passa de imediato neste Discernimento, por que também CRÊ no PAI, conquistando a Vida Definitiva.
REFLEXÃO: Desenvolvendo-se uma análise prática do texto, podemos observar uam exposição da IGUALDADE DO PAI e do FILHO, base concreta da luta dos antigos Padres que lutavam contra as heresias que queriam distinguir o PAI e o FILHO. Hoje, entre muitos, ressoa, ainda, dúvidas e a incompreensão do significado desta REVELAÇÃO JESUS e o PAI SÃO IGUAIS. Desagua-se sempre no contexto material, esquecendo-se do seu significado maior que é a UNIDADE. O DEUS UNO porque subsiste uma intereção ampla e concreta que realiza a construção de um ser perfeito, nisto deveriamos aprender em nossas RELAÇÕES PESOSAIS, de que poderiamos e podemos efetivar esta UNIDADE com nossos Irmãos. Assim como o DEUS UNO, ELE também é TRINO, ou seja, subsiste certas diferenças intrinsecas de cada pessoa. Como preludido no texto tudo que JESUS perfaz é por causa do PAI (RESSUSCITAR E JULGAR). Igualmente deva subsistir em cada um de nós diferenças que orientam a nossa ação própria, e que recebe respaldo pela vida do outrem.
O grande ensinamento é que devemos refletir sobre a vida trinitária de DEUS e refletir em nossas vidas relacionais. Saber ser UNO com meu Irmão amando exatamente em sua diferença, tornando-nos essências específicas que contribuem no crescimento do outrem. É vivendo esta harmonia única é que privilegiaremos a nossa individualidade. É o saber amar o outro como NÓS MESMOS, em sua particularidades, é que ressoaremos o verdadeiro REFLEXO DE DEUS na vida. Assim, seremos a própria vida de DEUS em nossa história. Como dito por JESUS: "... EM VERDADE, EM VERDADE VOS DIGO, O FILHO NÃO PODE FAZER NADA POR SI MESMO; ELE FAZ APENAS O QUE VÊ O PAI FAZER. O QUE O PAI FAZ, O FILHO O FAZ TAMBÉM. ...". Portanto, fica-nos um questionamento: TEMOS BUSCADO COMPREENDER OS IRMÃOS COMO GOSTARIAMOS DE SER COMPREENDIDOS? ESTAMOS NA POSIÇÃO DE JULGADORES OU DE JULGADOS? TEMOS BUSCADO ENFATIZAR A UNIDADE? TEMOS MAIS ATITUDES DE EXCLUSÃO OU DE UNIÃO? TEMOS SIDO UM REFLEXO DA VIDA TRINITÁRIA DE DEUS EM NOSSOS REALCIONAMENTOS? Possamos refeltir sobre isto. DEUS VOS ABENÇOE.

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