sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

GRUPO DE ORAÇÃO (Cp. 1 - 2ª parte)


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Daremos continuidade com a temática de GRUPO DE ORAÇÃO (3º Módulo da formação Básica). Dissertaremos sobre a segunda pilastra do GO: O núcleo de serviço: primeiro momento do Grupo de Oração. Que fique bem claro que não será apenas a Reunião de Oração que constitui o Grupo em si. Necessário a existência de um bom planejamento como forma de elaborar uma caminhada profunda na vida daqueles que perfazem a essência do GO, ou seja, suas mentes, braços e pernas. Esta programação será voltada para as necessidades dos participantes e como fazer para supri-las de forma contínua e com qualidade.
Este planejamento deve incluir em seu contexto os serviços e ministérios. Bem como os mecanismos para crescimento e perseverança, com o intuito de os conduzir a uma experiência comunitária e catequética. Se não houver este aspecto de AGREGAÇÃO, constituição de Família, mas apenas orientações do que se acha que é certo, pode ser tudo, MENOS GRUPO DE ORAÇÃO.
Ao Núcleo de Serviço caberá proporcionar no Grupo a coesão, boa ordem, planejamento e continuidade. Em suma, o seu conceito será a de um pequeno grupo de servos que assume o grupo todo em sua espiritualidade e estrutura, ou seja, SERVIÇO DO GRUPO de ORAÇÃO (At. 6,1-7).
As finalidades do núcleo são: (Emir Nogueira, ET AL, Grupo de Oração, pg. 7). CONTINUA A FORMAÇÃO RCC!!! 

a) Avaliar todo o transcorrido no momento da Reunião de Oração, buscar interpretações para as profecias, visões, motivações (se existir) de forma consciente e madura, além de fazer um discernimento do teor da pregação proferida. Todos os seus componentes devem analisar através deste questionamentos: “Houve ensinamento?”, “Os louvores foram cheios de amor e alegria?”, “Os cantos foram ungidos e levaram o povo a louvar?”, “Como foi a acolhida?”, “Houve profecias?”, “Houve testemunhos?”, “Como foi a evangelização?”, “Foi enriquecedora a manifestação da caridade, da fraternidade, da comunhão?”, etc;
b) Acompanhamento e assistência dos fiéis do Grupo (necessidades pessoais: doenças, dificuldades de oração, perda de paciência, ausência das reuniões, etc). O fim destas atitudes será o direcionamento aos serviços prestados no próprio Grupo (intercessão, cura e libertação, cura interior, grupo de perseverança, etc);
c) Revezamento de funções (forma fraternal e cooperativo);
d) INTERCESSÃO CONTINUA;
e) Preparação das Reuniões de Oração, com a consequente distribuição de serviços e responsabilidades.
Pelo conteúdo colocado a mostra, dá-nos uma impressão que todos que compõem o Núcleo devam ser pessoas preparadas, com conteúdo formativo adequado, vivência de oração, e com testemunho de obediência e solicitude, apto ao discernimento comunitário e disponíveis as necessidades daquilo que será a VONTADE do Senhor. DESDE JÁ EXORTO: AQUILO QUE É VONTADE DO SENHOR, não do Coordenador, não de pequenas aglomerações direcionadas.
O objetivo do núcleo de serviço é louvar, orar, interceder, discernir e aplicar todas as orientação. Sua missão é evangelizar e formar, a todos do GO, conduzindo-os a uma profunda experiência com DEUS. Como também, EXORTAR a cada um, o ingresso no seio da Igreja: "... Que os homens nos considerem, pois, como simples operários de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. Ora, o que se exige dos administradores é que sejam fiéis ..." (1 Cor 4, 1-2).
São características báscias do componente do NÚCLEO: 1) Constância nas reuniões; 2) Frutos de conversão; 3) Responsabilidade; 4) Maturidade humana e espiritual; 5) Carisma de liderança; 6) Senso eclesial; 7) Relativa aceitação comunitária.
Valendo-se de uma premissão, a posição do NÚCLEO não se considera como CARGO dE PROJEÇÃO, ou melhor, de DESTAQUE, mas, enfaticamente, de SERVIÇO aos irmãos. Desta forma, não será o componente aquele(a) que “reza mais” ou é mais “espiritual”. Caberá ao Coordenador(a) a RESPONSABILIDADE de escolha em ORAÇÃO, CAUTELA e DISCERNIMENTO. Indica-se, entretanto, como ponto de partida, pessoas que já possuam certo tempo de caminhada, outros poderão compor sem tal condição, desde que aja comprometimento da Liderança no ACOMPANHAMENTO deste tipo de pessoa.
Porém, como forma de auxílio, pode-se direcionar quem, de imediato, não poderá ser indicado para o núcleo de serviço:
a) Pessoas com desequilíbrio emocional/psíquico ou carências afetivas muito fortes;
b) Pessoa que não conseguem se relacionar com ninguém, que provocam disturbios e alterações da paz;
c) Pessoas autoritárias, imaturas no uso dos carismas ou que tenham restrições à doutrina da Igreja;
d) Pessoas que objetivam a utilizar o Núcleo em benefício próprio ( em todos os sentidos: soluções problemas pessoais ou auto-projeção)
Por fim, toda a Rreunião do núcleo deve ser direcionada como um momento de PENTECOSTES (At 2, 1-4). Será nesta ocasião, que se firmará no coração individual a MOTIVAÇÃO pessoal, que será difundida aos demais componentes, como que um CÍRCULO, que findará na Reunião de Oração (At 2, 33). Será a partir da experiência do Núcleo que originará todo o sentido e vontade do povo. E qual será a motivação: 'O AMOR'. Deve-se exalar cada componente esta experiência divina, desde o Coordenador(a), ao servo mais simples. Se não existir tal situação, será pungente recomeçar pelas bases primordiais, na busca desta EXPERIÊNCIA de AMOR (At. 2,39).
Como forma programa a reunião do Núcleo deve ser semanal (dia e horário definido), para melhor exercer seu apostolado (1ª Cor. 14, 33). Nela deva existir sigilo absoluto (Sl. 140, 3). Acontecer muita oração, de trato profundo, se necessário (libertações, curas, etc. - At. 4, 23-3 1). Espero que este conteúdo possa auxiliar os Coordenadores atuais e futuros a definir e preparar o digno planejamento do seus Grupos de Oração. DEUS VOS ABENÇOE. 

Nenhum comentário:

POSTs RELACIONADOS

2leep.com