segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O DIFÍCIL RETORNO (DOS CONTOS DO MOCHILEIRO)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dos contos de um Mochileiro: "... Depois de árduas lutas noturnas, de olhar olhos nos olhos de sua pobre e singela humanidade, arrancando de seu íntimo de muitos fragmentos que destoavam seu caráter, enfim, depois de suas maiores batalhas, com seus demônios mais pérfidos e ousados, começou a entender que o auto-conhecimento era-lhe extremamente necessário, um mal, mas promissor, que anexava-lhe substratos fabulosos, e que alocavam as maiores riquezas inimagináveis. Desta feita, começou a descer da sua montanha, amada pelas experiências auferidas e vencidas, um pesado esforço, mas que lhe tinha dado diversos dividendos. Ora, a sua constituição física estava nova, recuperado do ferimento algoz perpetrado pelo seu inimigo. Porém, algo estava estranho, sentia-se diferente, no quanto aos seus sentimentos e suas expectativas, e mais, todos que lhe observavam já despendiam palavras de que houve mudanças. O QUE TINHA ACONTECIDO? Ao adentrar na cidade, já não havia aquele ânimo, alegria, reconhecia a maioria de todos aqueles entes, mas agora, pareciam-lhe mais do que desconhecidos, tinha vivenciado diversos episódios positivos e negativos, e nas dificuldades era o primeiro a se postar na defesa e na busca de soluções, ERA A SUA CASA. ERA? E AGORA? Pasmem! SEU CORAÇÃO estava inerte, sem euforia ou algo que pudesse reavivar sua estada, sentia-se com que apartado de tudo e de todos, como um leproso, admitido no ambiente, mas categoricamente excluído. Não ELES é que estavam diferentes. CONTINUA A REFLEXÃO!!!

A maior das feridas era a DOR desta frieza exalada, quer de seu interior e dos transeuntes encontrados. Nada se torna pior do que a frieza dos corações. Observou que a ferida encrustada pela indiferença era superior do que a ocorrida com a espada. Lembrava-lhe uma voz sagaz, que nos momentos de sofrimentos, quem estava, destes, ao seu lado para lhe consolar. Quem cuidou de suas feridas, quem o escutou em seus gemidos. Estava rodeado de amigos (não conhecidos), mas estava em pior estado do que na caverna. Novamente, sentia-se solitário, e agora, nesta montanha, NINGUÉM lhe poderia alcançar mais. Como uma intransponível fortaleza, seu coração estava fechada para tudo e para todos. O antigo Guerreiro não estava satisfeito com tal situação, não se resignava com o momento tão sofrível, tinha aprendido o VALOR DA AMIZADE, o que era-lhe caro um AMIGO, já tinha ouvido falar de uma passagem: "AMIGO É A METADE DA ALMA", e mais tinha feita esta frase como lema de sua vida, e lhe motivava em todas as situações difíceis, era a sua força de LUTAR PELOS AMIGOS, valia-lhe a pena, e quando retornava para seu lar, sentia-se mais do que um valente guerreiro, sentia a própria realeza. Mas, E AGORA? O que lhe poderia envidar as forças necessárias para os combates. Advinha-lhe enormes questionamentos: LUTAR? PARA QUE? PARA QUEM? QUAL SERÁ A REAL MOTIVAÇÃO? SERÁ QUE ANTES TINHA UMA? Começou a desesperar-se, começou a observar que a ferida produzida tinha alcançado extensões inimagináveis. Como curar tal ferida. Começou a olhar o espelho da VIDA, e já não reconhecia a figura refletida nela. COMO VIVER COM ESTA NOVA IMAGEM? QUEM PODERÁ LHE AJUDAR AGORA? Talvez já estivesse SOZINHO e não tinha percebido tal fato. SERÁ QUE CHEGOU SEU FIM? Ou tinha nascido um novo Homem, não mais Guerreiro. QUEM SERÁ ELE AGORA? ERA O FIM OU UM INÍCIO?

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