terça-feira, 19 de novembro de 2013

O PIOR DOS INIMIGOS: O SER FRAGMENTADO (CONTOS DO MOCHILEIRO)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dos contos de um Mochileiro (Nova continuação): "... Encontrava-se o Antigo Guerreiro exausto, durante várias noites tinha enfrentado todos os tipos de inimigos, até aqueles inimagináveis. Sentia-se que quanto mais desferia-se golpes poderosos, mas enumeravam-se seus inimigos. Todos os demônios lhes tinham sido apresentados. Neste instante, estava esgotado, algo novo permanecia dentro de sua alma, favorecendo para que olhasse para sue ferimento externo. Pasmem! Estava curado totalmente, porém, que DOR era esta que subsistia e doía até a alma? Não existia nenhuma mazela externa, e aquele ferimento já não estava aflorando nada, a DOR era em outros lugares que não aquele de início. O QUE ESTAVA ACONTECENDO? Era algo por demais inusitado, novo, nem maiores dificuldades das batalhas afins, tinha sentido algo desta forma. A DOR era avassaladora, tremia-lhe até o que não era material, o coração batia aceleradamente. Sentia-se de forma lenta e angustiantemente se esvaziar. O QUE ESTAVA ACONTECENDO? Apenas sobreveio estes questionamentos. CONTINUA A REFLEXÃO!!!


O momento era por demais delimitador, não mais se reconhecia aquele VALENTE GUERREIRO, o sentimento era extravagantemente mais forte, que passou-lhe um pensamento de se lançar ao precipício. Pela primeira vez, sentiu-se DESESPERADO, queria morrer, mas não tinha mais força para tal, já não se compreendia mais. ESTAVA DESFIGURADO o ANTIGO GUERREIRO, estava longe do que era outrora, do qual ao passar por quem quer que fosse, era saudado, comemorado, exaltado as alturas. Até os inimigos refletiam o respeito e o medo de lhes enfrentar. Tinham regojizo de combater um luta com tão formoso adversário, dava-lhes prazer e motivação. O Antigo Guerreiro se sentia muito bem, não temia nada e a ninguém. Mas e agora? Nada disto existia mais. De repente adveio-lhe o discernimento, o que sentia era a presença de seu maior rival e inimigo. Não aquele que lhe desferiu um golpe e ocasionou-lhe sua fraqueza momentânea. Era seu maior e pior inimigo: "A SOLIDÃO". Era o que mais detestava, e tudo o que perfazia era para anular sua existência, por isto advinha-lhe a necessidade de ir ao encontro das batalhas, lutas afins. De se dedicar em prol de ajudar os indefesos e fracos, talvez, na verdade, estava era se auto-ajudando. Mas e agora? O QUE ESTAVA ACONTECENDO? Tinha ouvido certa história, de que alguém necessitaria tocar nas feridas de alguém para acreditar. Mas agora, tocou na suas mais íntimas e falta-lhe forças. Tinha também ouvido outra história de alguém, que era outorgado o nome estranho: "SANTO", que tinha dito que o pior acontecimento que poderia existir para o rio, era quando ele se congelava. Pois fazia uma crosta, as vezes mais rígida do que o próprio ferro, e se tornava até inquebrantável. Pois neste instante o rio não mais se movia, não gerava mais vida nos seus leitos, estava inerte, talvez morto. SERÁ QUE ISTO ESTAVA LHE ACONTECENDO? Sabia que a pior morte era o afogamento, pois quando isto acontecia, a pessoa sabia que estava esfalecendo sua vida, era lenta e agonizante, mesmo tendo forças para lutar, e ia minando-as aos poucos, até chegar a um momento sublime de que a própria pessoa sabia que era seu fim e nada podia fazer. SERÁ QUE ESTAVA SE AFOGANDO? EM QUE? Via sua vida indo afim. Na verdade, tinha perdido o foco, já não possuía forças suficientes, mesmo que as tivesse, não sabia como usá-las. ESTAVA PARADO, SEM ÂNIMO. Neste instante, o que mais queria era uma AJUDA, e lembrava-se de tantos e tantas que tinha dado forças e novos rumos, e gostaria de ver os rostos aprazíveis para lhes ajudar. Olhava para todas as direções e NADA. ONDE ESTÃO ELES AGORA? Advinha-lhe uma voz, tão forte e cortante como uma lâmina, rasgando-lhe a alma. VOCÊ ESTÁ SÓ? Mesmo que desejassem vir a VOCÊ será que conseguiriam escalar esta montanha? SERÁ QUE SE ESFORÇARIAM PARA FAZER ISTO, POR VOCÊ? SERÁ? Começou a ver que não poderia tocar as feridas e poder acreditar em mais nada. Nunca tinha sentido algo mais profundo e arrasador. Sentiu um medo tamanho, seu corpo se re-contorcia de tal modo que a DOR se espalhava. Começou a perceber, o INIMIGO era extremamente forte e habilidoso, seria seu maior adversário. COMO SE CHAMA? Disse o Antigo Guerreiro. E assim, respondeu o demônio: MEU NOME É SOLIDÃO! E AGORA?

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