GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade a nossa FORMAÇÃO DOUTRINAL, adentraremos nos SACRAMENTOS DE CURA. Como percebermos nas formações anteriores, será através dos Sacramentos da Iniciação Cristã que recebemos a VIDA NOVA de CRISTO, mas que se encontra "OCULTA COM JESUS EM DEUS" (Cl 3, 3). Estando neste mundo, ainda, a nossa Humanidade esta sujeita ao sofrimento à doença e à morte, ou seja, a Vida Nova pode ser enfraquecida e até perdida pelo pecado. Por isto a importância destes SACRAMENTOS de CURA: PENITÊNCIA E UNÇÃO DOS ENFERMOS, para dar continuidade a obra de cura e salvação de JESUS CRISTO. Este primeiro SACRAMENTO é denominado de PENITÊNCIA porque consagra uma caminhada pessoal e eclesial de
conversão, de arrependimento e de satisfação. De RECONCILIAÇÃO porque dá ao pecador o AMOR de DEUS que reconcilia (2ª Cor 5, 20 - Mt 5, 24). Pode ser chamado de Sacramento
da CONVERSÃO, porque atende ao apelo à
conversão e o esforço de regressar à casa do Pai feito por CRISTO. Pode ser denominada de Sacramento
da CONFISSÃO, porque é um reconhecimento pessoal e um louvor a santidade
de DEUS e a sua misericórdia. O 'POR QUE' deste SACRAMENTO após o BATISMO? Porque necessita-se tomar consciência deste DOM concedido nos Sacramentos da INICIAÇÃO CRISTÃ, exatamente para se perceber o quanto o pecado é algo de inadmissível (1ª Cor 6, 11 - 1ª Jo 1,
8 - Lc 11,
4). Mesmo tendo sidos transformados (santos e imaculados) (Ef 1, 4), da mesma forma como a própria Igreja (Ef 5, 27) através dos SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO, é lógico que a nossa fragilidade e
a fraqueza, bem como a inclinação para o pecado (CONCUPISCÊNCIA), ainda persiste nos baptizados, e no qual deve ser comumentemente purificada (CONVERSÃO). Eis o sentido do chamado de JESUS à conversão (Mc 1,
15). CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!
Este apelo, faz a Igreja àqueles
que ainda não conhecem Cristo e o seu Evangelho. Por isso, o Batismo é o
momento principal da primeira e fundamental conversão (remissão de todos os pecados e o dom da vida nova). Ora, o apelo de Cristo à
conversão continua a fazer-se ouvir na vida dos cristãos. Batizados, vem a segunda
conversão, que é uma tarefa ininterrupta, e que não é somente obra humana, mas um movimento do "Coração contrito" (PEDRO), e o sendo efetivado pela Igreja possui uma dimensão comunitária (Ap. 2, 5-16). A Penitência em seu maior significado é uma conversão do coração, e sem ela, as obras de
penitência são estéreis e enganadoras; pelo contrário, a conversão interior
impele à expressão dessa atitude cm sinais visíveis, gestos e obras de
penitência. A Penitência interior é um regresso a DEUS e uma aversão ao mal. Indo além, demonstrando o desejo e o propósito
de mudar de vida, mesmo que acompanhada por uma dor e uma
tristeza salutares, a que os Santos Padres chamaram animi
cruciatus (aflição do espírito), compunctio cordis (compunção
do coração). Agora, como se sabe o coração do homem é pesado
e endurecido, necessitando do auxilio DIVINO, e assim se torna obra da GRAÇA de DEUS (Lm. 5,
21). Possui várias expressões (três formas): 1) Jejum; 2) Oração e 3) Esmola (1ª Pd. 4, 8). A conversão realiza-se na vida
quotidiana por gestos de reconciliação, pelo cuidado dos pobres, o exercício e
a defesa da justiça e do direito, pela confissão das próprias faltas aos
irmãos, pela correção fraterna, a revisão de vida, o exame de consciência, a
direção espiritual, a aceitação dos sofrimentos, a coragem de suportar a
perseguição por amor da justiça. A Conversão e a Penitência quotidianas têm a sua
fonte e alimento na Eucaristia (sacrifício de CRISTO), que se torna um antídoto que nos livra
das faltas quotidianas e nos preserva dos pecados mortais. Soma-se a leitura da Sagrada
Escritura, a oração da Liturgia das Horas e do Pai Nosso reavivam em nós o espírito de conversão e de penitência
e contribuem para o perdão dos nossos pecados. soma-se os tempos e os dias de
penitência no decorrer do Ano
Litúrgico (tempo da Quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor), apropriados para os exercícios espirituais, as liturgias
penitenciais, as peregrinações em sinal de penitência, as privações voluntárias
como o jejum e a esmola, a partilha fraterna (obras caritativas e
missionárias). O dinamismo da conversão e
da penitência foi maravilhosamente
descrito por JESUS na parábola do «filho pródigo», cujo centro é o "PAI MISERICORDIOSO". O sentido do anel e do banquete festivo são símbolos desta vida nova, que é a vida do homem que volta para DEUS e para o
seio da família que é a Igreja. Em próximo texto adentraremos no SACRAMENTO DA PENITÊNCIA e da RECONCILIAÇÃO. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
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