GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Agora, especificamente, adentraremos no SACRAMENTOS DA CONFISSÃO ou PENITÊNCIA. Sendo o pecado uma ofensa a DEUS e um atentado
contra a comunhão com a Igreja, a conversão traz consigo o perdão de DIVINO e a reconciliação com a Igreja. Entretanto, deve-se compreender que somente DEUS é que perdoa os pecados, e sendo JESUS o seu Filho unigênito, pode exercer este DIVINO PODER (Mc. 2, 5.10). Em virtude da sua autoridade divina, concede este poder aos homens
para que o exerçam em seu NOME. Eis o pleno desejo do CRISTO que a sua
Igreja fosse (plenamente) sinal e
instrumento do perdão e da reconciliação (preço do seu
sangue). Entretanto, confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério
apostólico (2ª Cor. 5, 18.20). JESUS perdoou os pecados, manifestando o seu efeito (reintegrou os pecadores perdoados na comunidade), e com tal gesto exprimiu o perdão
de DEUS e o regresso ao seio do povo eleito. Ao tornar os Apóstolos
participantes do seu próprio poder de perdoar os pecados, concede-lhes a autoridade para reconciliar os pecadores com a Igreja (Mt. 16, 19; 18,18; 28, 16-20). CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!
As palavras ligar e
desligar significam: aquele que vós excluirdes da vossa comunhão,
ficará também excluído da comunhão com Deus; aquele que de novo receberdes na
vossa comunhão, também Deus o acolherá na sua. A reconciliação com a
Igreja é inseparável da reconciliação com DEUS. A instituição do Sacramento da Penitência possui sentido para todos os membros pecadores da sua Igreja (depois do Batismo), que caíram em pecado grave e assim
perderam a graça batismal e feriram a comunhão eclesial, servindo de nova possibilidade de CONVERSÃO e justificação, sendo considerado como a SEGUNDA TÁBUA de SALVAÇÃO. Durante muitos séculos houve variações diversas de sua administração, e inicialmente tinha uma conotação mais rígida (penitência pública). No século VII (tradição monástica
do Oriente) passou-se a prática 'privada' (sem realização pública), com característica mais secreta (penitente-sacerdote). Prevendo a possibilidade da
repetição e abria assim o caminho a uma frequência regular deste sacramento. Inclui dois elementos
igualmente essenciais: a) Atos do homem convertido (contrição, confissão, satisfação) e b) Ação Divina pela intervenção da Igreja (Bispo, Presbíteros). Assim, o pecador á curado e restabelecido na comunhão eclesial. Em relação aos atos do Homem, a CONTRIÇÃO ocupa o primeiro lugar, comparando-se como uma dor da alma e uma detestação do pecado cometido, com o propósito de não
mais pecar no futuro. Será "PERFEITA" quando procedente do amor
de DEUS (contrição
de caridade), perdoa as faltas veniais e dos pecados mortais, se recorrer à confissão sacramental. Será 'IMPERFEITA' (atrição) acontece nos casos de temor da
condenação eterna (contrição
por temor), neste aspecto não obtém o
perdão dos pecados graves. Frise que para melhor proveito será necessário um bom exame de
consciência. Quanto à CONFISSÃO (acusação)
dos pecados liberta-nos e
facilita a nossa reconciliação com os outros. É encarar os pecados, assumindo a sua responsabilidade, abrindo um canal de comunhão com DEUS e com a Igreja. A confissão ao sacerdote
constitui uma parte essencial do sacramento da Penitência. Segundo o mandamento da
Igreja, "... todo o fiel que tenha atingido a idade da discrição, está obrigado a
confessar fielmente os pecados graves, ao menos uma vez ao ano ...". Aquele
que tem consciência de haver cometido um pecado MORTAL, não deve receber a
sagrada Comunhão sem ter previamente
recebido a absolvição sacramental, com exceção de motivo grave
para comungar e não lhe seja possível encontrar-se com um confessor. As
crianças devem aceder ao sacramento da Penitência antes de receberem pela
primeira vez a Sagrada Comunhão. Em relação as faltas quotidianas (pecados veniais) se recomendada a Igreja a sua confissão regular. Quanto a SATISFAÇÃO, deve-se complementar a reparação do dano praticado. A simples justiça o exige. A absolvição tira o pecado, mas não remedeia todas as
desordens causadas pelo pecado. A penitência que o confessor impõe deve ter em conta a situação pessoal do penitente
e procurar o seu bem espiritual. Deve corresponder à
gravidade e natureza dos pecados cometidos (oração, donativo, obras de misericórdia, serviços, privações
voluntárias, sacrifícios, etc.). Tais penitências ajudam-nos a configurar-nos com CRISTO (Rm. 8, 17). Em próximo texto aprofundaremos este novo SACRAMENTO. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
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