sábado, 5 de dezembro de 2015

CIC - 2ª PARTE - 2ª SEÇÃO - CAP. 2º SACRAMENTOS DA CURA) - ART. 5º (UNÇÃO DOS ENFERMOS - 1ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Neste tópico concluiremos os SACRAMENTOS DE CURA, especificamente adentraremos na UNÇÃO DOS ENFERMOS (art. 5º). Será na Unção dos Enfermos e na oração dos presbíteros, que a Igreja encomenda os doentes ao Senhor para que os alivie e os salve, além de os exortar a associar sua condição na paixão e morte de Cristo. A doença e o sofrimento são situações que afligem a vida humana, e nesta situação é que se experimenta a incapacidade, limites, e, por fim, a sua finitude, pois nos direciona a MORTEAgora, é comum este estado de doença levar-nos à angústia, ao fechamento, desespero e à revolta contra DEUS. Conquanto, se ocorrer um esforço espiritual, advir um amadurecimento e discernimento maior. Tal momento deve ser um regresso a DEUS. No Antigo Testamento o Homem vive a doença à face de DEUS, no qual desafoga o seu lamento e lhe implora a cura. Assim, a doença toma conteúdo positivo e se torna-se caminho de conversão, no qual o perdão de DEUS dá início à cura. Israel toma consciência de que a doença está ligada ao pecado e ao mal, e somente a fidelidade a DEUS restitui a vida: "... porque Eu, o Senhor, é que sou o teu médico ..." (Ex. 15, 26). O profeta observa que o sofrimento tem sentido redentor pelos pecados dos outros. Desta feita, compreende-se que a compaixão de CRISTO para com os doentes e as curas que efetivou são sinais da presença de DEUS e da vinda de seu REINO: "... Estive doente e visitastes-Me ..." (Mt. 25, 36). CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!


Serve-se de sinais para curar: saliva e imposição das mãos, lodo e lavagem, mas muitos preferem lhe tocar: "... porque saía d'Ele uma força que a todos curava ..." (Lc. 6, 19). Assim, nos sacramentos, CRISTO continua a nos TOCAR para curar {Tomou sobre Si as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças» (Mt 8, 17)}. JESUS fazia tais curas como sinal da vinda do Reino de DEUS, no qual preconizava a vitória sobre o pecado e sobre a morte, mediante a sua Páscoa (Jo 1, 29), dando, assim, novo sentido ao sofrimento.
Compreende-se o 'POR QUE' do CRISTO convidar seus discípulos ao seguimento da Cruz, exatamente para terem uma nova visão da doença e dos doentes: "... E eles partiram e pregaram que era preciso cada um arrepender-se. Expulsavam muitos demônios, ungiam com óleo numerosos doentes, e curavam-nos ..." (Mc. 6, 12-13). O Senhor ressuscitado renova esta missão (em Meu nome... hão-de impor as mãos aos doentes, e estes ficarão curados - Mc. 16, 1 7-18) e confirma-a por meio dos sinais que a Igreja realiza invocando o seu nome. O ESPÍRITO SANTO confere a alguns o carisma especial de poderem curar para manifestar a força da GRAÇA do Ressuscitado: "... a minha graça te basta: pois na fraqueza é que a minha força atua plenamente ..." (2ª Cor. 12, 9), e que os sofrimentos suportados tem o sentido de: "... eu complete na minha carne o que falta à paixão de Cristo, em benefício do seu corpo, que é a Igreja ..." (Cl. 1, 24). A Igreja recebeu este encargo de CURAR OS ENFERMOS (Mt 10, 8) e procura cumpri-lo. Crendo que é o próprio CRISTO, presente nos Sacramentos que a efetiva. De forma bem especifica, concebe valor ao SACRAMENTO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS, atestado por São Tiago: "... Alguém de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará; e, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados ..." (Ts. 5, 14-15). A Tradição reconheceu neste rito um dos SETE SACRAMENTOS da Igreja. Na tradição litúrgica tem-se testemunhos de unções de doentes praticadas com óleo benzido. Com o tempo, a UNÇÃO dos ENFERMOS começou a ser conferida aos que estavam prestes a morrer. Por causa disso, fora-lhe dado o nome de "Extrema-Unção". Mas, é um Sacramento ofertado aos DOENTES, para recuperação da saúde, que deve ser seguido pelo rito disciplinado pela Constituição Apostólica "Sacram Unctionem Infirmorum" (30/11/72). Em próximo texto efetivaremos a conclusão deste art. 5º. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.  

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