segunda-feira, 13 de junho de 2016

O APÓSTOLO DO ESPÍRITO (3ª PARTE)


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Acrescentando novos dados acerca da figura do Apóstolo PAULO (Vida e Missão – A Igreja dos Apóstolos e dos Mártires), observamos que o ano mais concreto para a sua CONVERSÃO seria o 36 dc. (morte de Estevão), e a partir de sua experiência pragmática, sentiu o dever de anunciar esta ‘NOVA FÉ’, que professava a vinda do MESSIAS e do AMOR. Neste sentido, de pronto, jamais almejou cargos, status ou papeis de destaques na Igreja, ao invés, aprofunda seus conhecimentos, medita, aprofunda nestes novos conceitos, adquire experiências apostólicas, que o definirão e lhes concederá a plena condição de liderança em relação aos Gentios (Anos 45-46 dc. Missões). Porém, antes vai para a Arábia, como uma espécie de ato de purificação e meditação (Lucas nos Atos), perpassa grande período de tempo, e retornando inicia sua Missão Evangelizadora. Esta transformação acarreta dissabores, pois em Damasco, era tido como perseguidor dos Cristãos (At. 9,21), e neste ponto perfilava palavras acerca deste ‘MESSIAS’, e portanto, acaba sentindo na pele a hostilidade humana ao nome de CRISTO, foge da cidade para preservar sua própria vida (Fuga pelas muralhas – At. 9,16). ONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!

Deste episódio frustrante, direciona-se para Jerusalém, exatamente para contatar as testemunhas da Ressurreição e gerar nestas relações de confiança, entretanto, o estigma de perseguidor persistia e gerava muitos mais dissabores, mas, pela graça divina, vem em sua defesa a figura de BARNABÉ, figura conhecida e respeitada no seio da Igreja, que se responsabiliza por PAULO (At. 9,28), o que lhe ajudaria e muito. Porém, depois de certo tempo, adentra em nova dissenção, talvez por se posicionar a favor de uma das tendências da Igreja nascente (Helenistas e judaizantes). Por experiência Divina, segue em direção dos Gentios (At. 22,17ss). Primeiramente, vai para sua casa na Cicília, sendo hostilizado, aceita o convite de Barnabé, para o acompanhar em novas missões na Síria (visita de nova comunidade (42-43 dc), especificamente em Antioquia (término formação apostólica). Esta cidade era de fundamental importância na ação evangelizadora da Igreja, e seria esta comunidade que lhe teria dado as experiências necessárias para se tornar o grande Apóstolo, através das pregações e formações, que lhes instruíram e o moldaram para as grandes empreitadas missionárias (At. 11.26). Não é por acaso, que o que se torna, é devido a experiência autentica e real com o DIVINO (2ª Cor. 12,2-4), será nesta UNIDADE PERFEITA entre o DEUS que se fez homem, com àqueles que creem NELE, que perfaz a coluna da Teologia paulina: “JÁ NÃO SOU EU QUE VIVO, CRISTO VIVE EM MIM” (42-44 dc). Esta missão de evangelização aos Gentios dura cerca de vinte anos, até sua morte. Puro SOLDADO DE DEUS, no qual sua pregação se funde com sua própria vida, agitada e continua, no qual gerará diversas sementes, cresce o número significativo de Igrejas sob sua direção e missão, mas tantas tarefas não obstruem sua responsabilidade de gestão e orientação, o quanto pode, escreve-as, cartas de conselhos e orientações espirituais (Epistolas Paulinas: Grandes; Cativeiro e Pastorais). A grandeza de PAULO esta no desempenho desta tarefa sem muitos recursos financeiros (pobre e trabalhador), sua FÉ era a sua motriz primordial, e nada o fazia desistir, intrépido e insistente, seriam tais as virtudes magnânimas deste Apóstolo que lhe imbuíam uma AUTORIDADE SOBERANA (2ª Cor. 12,10). Por causa de tais situações, fica claro que seu aspecto principal não é terno e amável, preparado em todas as circunstâncias difíceis, lhe constituíam sua natureza contraditória, que ia de uma atenção paternal e generosidades afins, ao rigor, cólera e violência imensuráveis. Mas, seria insensatez censurar está figura, devido aos seus destemperos sentimentais, visto ser o ZELO SUPREMO e o TEMOR A DEUS, visto que AMAR a Humanidade não nunca será CEDER as suas contradições e fraquezas de seus sentimentos, mas, DESEJAR O SEU BEM, mesmo que seja contra sua própria vontade. A ação Apostólica era entre os Judeus Helenistas e os Pagãos recém convertidos, dividido em dois períodos distintos, o primeiro no seio do mundo helênico (Asia menor e Grécia), e o segundo perante a autoridade centralizadora de Roma. Neste 1º período, existem três viagens singulares: a) 45-49 dc (Antioquia, Chipre, Ásia menor, Derbe, Antioquia da Pisidia, Icônio, Listra e Antioquia do Orontes); b) fim de 49-52 (Jerusalém, Ásia menor, Galácia, Filipos, Tessalônica, Atenas, Corinto, Éfeso e Antioquia) e c) Fim de 52-58 (Éfeso, Corinto, Ilhas da Ásia, Síria, Palestina e Pentecostes em Jerusalém). Toda esta ação evangelizadora demonstra uma atitude heroica, perseverante e inteligente, sob os perigos existentes nestes caminhos, afora as dificuldades experimentadas no íntimo de cada uma delas, que no início advinha da admiração e da expectativa (colônias judaicas e depois pagãos), posteriormente resistências dos Judeus tradicionalistas, idolatras e vendedores de animais e imagens, e, por fim, a perseguição. Eis o processo comum em todas elas, mas para este gênio, nada é obstáculo, do contrário, se transforma em motivação, para aprofundamento na meditação e na doutrina, para desenvolver a oração e o conhecimento das coisas sagradas. A grandeza do ser de PAULO gera dedicações e lealdades supremas, no qual se forma um grupo conciso absorto na decisão de compartilhar todos os riscos desta empreitada messiânica (Marcos, Tito, Silas, Lucas, Aquíla, Priscila e Lídia). Adentraremos na figura deste magnífico Apóstolo em próximo texto. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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