GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA!
BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Acrescentando
novos dados acerca da figura do Apóstolo PAULO (Vida e Missão – A Igreja dos
Apóstolos e dos Mártires), observamos que o ano mais concreto para a sua
CONVERSÃO seria o 36 dc. (morte de Estevão), e a partir de sua experiência
pragmática, sentiu o dever de anunciar esta ‘NOVA FÉ’, que professava a vinda
do MESSIAS e do AMOR. Neste sentido, de pronto, jamais almejou cargos, status
ou papeis de destaques na Igreja, ao invés, aprofunda seus conhecimentos,
medita, aprofunda nestes novos conceitos, adquire experiências apostólicas, que
o definirão e lhes concederá a plena condição de liderança em relação aos Gentios
(Anos 45-46 dc. Missões). Porém, antes vai para a Arábia, como uma espécie de
ato de purificação e meditação (Lucas nos Atos), perpassa grande período de
tempo, e retornando inicia sua Missão Evangelizadora. Esta transformação
acarreta dissabores, pois em Damasco, era tido como perseguidor dos Cristãos
(At. 9,21), e neste ponto perfilava palavras acerca deste ‘MESSIAS’, e portanto, acaba sentindo na pele a hostilidade humana ao nome de CRISTO, foge da
cidade para preservar sua própria vida (Fuga pelas muralhas – At. 9,16). ONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!
Deste episódio frustrante,
direciona-se para Jerusalém, exatamente para contatar as testemunhas da
Ressurreição e gerar nestas relações de confiança, entretanto, o estigma de
perseguidor persistia e gerava muitos mais dissabores, mas, pela graça divina,
vem em sua defesa a figura de BARNABÉ, figura conhecida e respeitada no seio da
Igreja, que se responsabiliza por PAULO (At. 9,28), o que lhe ajudaria e muito.
Porém, depois de certo tempo, adentra em nova dissenção, talvez por se posicionar
a favor de uma das tendências da Igreja nascente (Helenistas e judaizantes).
Por experiência Divina, segue em direção dos Gentios (At. 22,17ss).
Primeiramente, vai para sua casa na Cicília, sendo hostilizado, aceita o
convite de Barnabé, para o acompanhar em novas missões na Síria (visita de nova
comunidade (42-43 dc), especificamente em Antioquia (término formação
apostólica). Esta cidade era de fundamental importância na ação evangelizadora
da Igreja, e seria esta comunidade que lhe teria dado as experiências
necessárias para se tornar o grande Apóstolo, através das pregações e
formações, que lhes instruíram e o moldaram para as grandes empreitadas
missionárias (At. 11.26). Não é por acaso, que o que se torna, é devido a
experiência autentica e real com o DIVINO (2ª Cor. 12,2-4), será nesta UNIDADE
PERFEITA entre o DEUS que se fez homem, com àqueles que creem NELE, que perfaz
a coluna da Teologia paulina: “JÁ NÃO SOU EU QUE VIVO, CRISTO VIVE EM MIM” (42-44
dc). Esta missão de evangelização aos Gentios dura cerca de vinte anos, até sua
morte. Puro SOLDADO DE DEUS, no qual sua pregação se funde com sua própria
vida, agitada e continua, no qual gerará diversas sementes, cresce o número
significativo de Igrejas sob sua direção e missão, mas tantas tarefas não
obstruem sua responsabilidade de gestão e orientação, o quanto pode,
escreve-as, cartas de conselhos e orientações espirituais (Epistolas Paulinas:
Grandes; Cativeiro e Pastorais). A grandeza de PAULO esta no desempenho desta
tarefa sem muitos recursos financeiros (pobre e trabalhador), sua FÉ era a sua
motriz primordial, e nada o fazia desistir, intrépido e insistente, seriam tais
as virtudes magnânimas deste Apóstolo que lhe imbuíam uma AUTORIDADE SOBERANA
(2ª Cor. 12,10). Por causa de tais situações, fica claro que seu aspecto
principal não é terno e amável, preparado em todas as circunstâncias difíceis,
lhe constituíam sua natureza contraditória, que ia de uma atenção paternal e
generosidades afins, ao rigor, cólera e violência imensuráveis. Mas, seria
insensatez censurar está figura, devido aos seus destemperos sentimentais,
visto ser o ZELO SUPREMO e o TEMOR A DEUS, visto que AMAR a Humanidade não
nunca será CEDER as suas contradições e fraquezas de seus sentimentos, mas,
DESEJAR O SEU BEM, mesmo que seja contra sua própria vontade. A ação Apostólica
era entre os Judeus Helenistas e os Pagãos recém convertidos, dividido em dois
períodos distintos, o primeiro no seio do mundo helênico (Asia menor e Grécia),
e o segundo perante a autoridade centralizadora de Roma. Neste 1º período,
existem três viagens singulares: a) 45-49 dc (Antioquia, Chipre, Ásia menor,
Derbe, Antioquia da Pisidia, Icônio, Listra e Antioquia do Orontes); b) fim de
49-52 (Jerusalém, Ásia menor, Galácia, Filipos, Tessalônica, Atenas, Corinto, Éfeso
e Antioquia) e c) Fim de 52-58 (Éfeso, Corinto, Ilhas da Ásia, Síria, Palestina
e Pentecostes em Jerusalém). Toda esta ação evangelizadora demonstra uma
atitude heroica, perseverante e inteligente, sob os perigos existentes nestes
caminhos, afora as dificuldades experimentadas no íntimo de cada uma delas, que
no início advinha da admiração e da expectativa (colônias judaicas e depois
pagãos), posteriormente resistências dos Judeus tradicionalistas, idolatras e
vendedores de animais e imagens, e, por fim, a perseguição. Eis o processo
comum em todas elas, mas para este gênio, nada é obstáculo, do contrário, se
transforma em motivação, para aprofundamento na meditação e na doutrina, para
desenvolver a oração e o conhecimento das coisas sagradas. A grandeza do ser de
PAULO gera dedicações e lealdades supremas, no qual se forma um grupo conciso
absorto na decisão de compartilhar todos os riscos desta empreitada messiânica
(Marcos, Tito, Silas, Lucas, Aquíla, Priscila e Lídia). Adentraremos na figura deste magnífico Apóstolo em próximo texto. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
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