GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Em um mundo extremamente agitado, e absorto na busca de RESPOSTAS, quaisquer que sejam elas, esquecemos de conceitos fundamentais para o aprendizado sobre a VIDA. A vida monástica, em seu período inicial de aprimoramento e constituição, aprendeu com seus Mestres originais, os ANACORETAS, que era fundamental ao HOMEM, aprender, antes de qualquer coisa, a se ENCONTRAR, e nesta relação consigo mesmo, desenvolver outro patamar relacional necessário, VIVER COM e EM DEUS. O primeiro passo era o de se observar e analisar, e por fim, PERDOAR A SI MESMO. Destas experiências originárias, desenvolveu-se diversas observações práticas. Assim, o Homem de DEUS começou a assimilar que o 'PECAR (hamartanein - grego), significava, antes de tudo, PERDER O RUMO. Por isto, desenvolveu-se a prática de se direcionar ao DESERTO. Neste lugar solitário, de reflexão e introspecção, compreendeu-se que QUEM peca perde o objetivo destinado por
DEUS, consequentemente a si mesmo. Leva-o a culpa deste distanciamento,
gerando, como conseqüência, a culpabilidade do outro, ou, simplesmente, aprofunda-se em
culpar-se. Portanto o ser humano depende de DEUS para libertar-se desta culpa. CONTINUA A FORMAÇÃO PESSOAL!!!
Perdoar significa que DEUS deixou o pecado para trás (Is. 38,17), que libertou o homem de sua culpa. A razão do perdão Divino está na MISERICÓRDIA de DEUS, onde ele não se orgulha ou satisfaz com a morte do pecador, pois o seu coração, nem os seus pensamentos são iguais ao do Homem (Sl. 103,2). Nisto tem-se a ciência de que novamente cairá em pecado, porém, tem-se a certeza que ao confessar sua culpa diante de DEUS, esta será perdoada (Sl. 51,12). Por isto, o perdão e a cura das enfermidades possuem intrínseca ligação, no qual as doenças estão relacionadas com a culpa (Evangelho de Mateus). Pois a regeneração deve e tem de ser o todo, por isto o perdão auxilia a cura. No evangelho joanino contrapõe esta ideia, atestando que nem todas as doenças estão interligadas com a culpa. Mas fica-nos claro que muitas de nossas feridas não se curam por falta de um perdão (Mt. 9,13). COMO PODEMOS ACREDITAR NO PERDÃO DE DEUS? A forma mais concreta de confirmação mais significativa de perdão esta na CRUZ, pois nela foram perdoados todos, inclusive, aqueles que o pregaram-no. Nesta ação observamos o quanto DEUS É MISERICORDIOSO e que não exite pecado que não possa ser perdoado por DEUS. Em Lucas a observação é feita em que o perdão ocorre na cruz, pelo o exemplo oferecido pelo próprio JESUS (Lc. 23,34). É neste ato que fora legado a cada um de nós o AMOR MISERICORDIOSO. Neste exemplo, JESUS nos mostra que podemos e devemos perdoar sem que se exija muito. Neste pedido existe a compreensão de que podemos e somos capazes de perdoar, e que não ocorre nenhuma exigência que esteja além de nossas possibilidades. Aqui mostra-nos um caminho a ser seguido em direção ao PAI, para nos encontrar nele a nossa razão de SER, como também, de forma paralela, nos liberta do poder que o outro nos infringiu ao causar a ferida. Onde quem nos fere, o faz sem ter a mínima noção do que fez, pois também estão feridos, sentem-se inferiores e necessitam de mostrar-se poderosos, fazendo-se mal mais a si mesmos. Se não conseguir perdoar o outro sempre terá poder sobre a minha pessoa. Portanto, o perdão nos liberta do outro, não sendo mais caracterizado como oponente, mas uma pessoa ferida e cega, que não sabe agir de outra forma. Na cruz fora-nos dado a solução, houve uma entrega total ao PAI, e mesmo que o atacassem nada o atingiria, pois outrora houve uma entrega, uma oração que rogava pelos agressores, por sua cegueira e ignorância. Mateus frisa que o perdão é o fundamento central da comunidade, na prece do pai-nosso, onde a autenticidade esta na disposição para perdoar o próximo (Mt. 6.12.14-15). Sem esta disposição não pode-se orar com veracidade a oração cristã principal. Mateus entende que como JESUS, o discípulo necessita perdoar sem limites (Mt. 18,22), o porque é revelado na atitude de pai de DEUS, que perdoa infinita vezes. A
forma ilimitada de perdão nos é configurada na parábola do empregado, aqui
vamos destrinchar esta história: a) Em primeiro lugar o valor a ser perdoado.
Dez mil talentos corresponde, hoje, a 120 milhões de reais. Tendo ciência que o
Rei Herodes percebia o valor de 900 talentos anuais, fica-nos a impressão que
era uma divida impossível de pagar, mas que fora prontamente perdoada pelo
Senhor. Na outra ponta da história, tem-se ciência que 100 dinares seria o
equivalente a 240 reais, portanto uma dívida possível de ser quitada e
percebida, mas não ocorrera o devido perdão. Naquele tempo quem fosse devedor
pagaria a pena até quitar o valor da divida (Mt. 18,32). Perdoar não é
exigência de JESUS, mas sim expressão de reconhecimento do perdão recebido.
Ocorre um grande paralelo entre o perdão recebido do PAI de valor infinito, e o
nosso perdão em relação ao outro, que é de pouco valor, e fica-nos a questão se
existe razão para não nos perdoar mutuamente. Entende-se que jamais poderemos
pagar o nosso débito a DEUS, e aos dias que se passam somos mais do que seus
devedores, pois até nos revoltamos e o esquecemos, dedicando nossa vida a
outros deuses. Porém, DEUS é ainda capaz de nos perdoar. Quem recebe o perdão
de DEUS de coração aberto, deve ser capaz de também perdoar quem o feriu? Mateus
observa que o perdão é a realização da comunhão entre os homens e CRISTO. Sem
ele apenas existe recíprocos ajustes de cobranças mútuas, circulo vicioso de
vinganças. Paulo também afirma esta condição necessária para cada cristão (Cl.
3,13-14). É através do AMOR que se reúnem os diversos elementos de nossas
vidas, os opostos são reunidos e efetivados em uma unidade. Portanto, para
Paulo, não existe amor sem perdão, tão pouco comunidade onde ninguém é capaz de
dispor-se a perdoar. Então suporta-se a viver em comunidade se temos a capacidade
de ser perdoado e também perdoar. Paulo possui em sua mensagem central o
sentido da RECONCILIAÇÃO. Nos seus discursos, o apostolo nos da a certeza de
que fora através de JESUS que adquirimos o restabelecimento da união com DEUS,
perdida pela desobediência e pelo pecado. Porém, fica claro que o agente da
ação é o próprio DEUS, aproximando-se de cada um através de CRISTO,
concedendo-nos a capacidade de nos aproximar e vivenciar conjuntamente de DEUS. Aqui acontece não apenas a união, mas a transformação e a renovação da
humanidade (2ª Cor. 5, 17-18), ou seja, somos transformados em novas criaturas,
por intermédio do ESPIRITO SANTO, somos capazes de AMAR COMO DEUS AMA (IMAGEM E SEMELHANÇA). Continuaremos em próximo texto. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
Perdoar significa que DEUS deixou o pecado para trás (Is. 38,17), que libertou o homem de sua culpa. A razão do perdão Divino está na MISERICÓRDIA de DEUS, onde ele não se orgulha ou satisfaz com a morte do pecador, pois o seu coração, nem os seus pensamentos são iguais ao do Homem (Sl. 103,2). Nisto tem-se a ciência de que novamente cairá em pecado, porém, tem-se a certeza que ao confessar sua culpa diante de DEUS, esta será perdoada (Sl. 51,12). Por isto, o perdão e a cura das enfermidades possuem intrínseca ligação, no qual as doenças estão relacionadas com a culpa (Evangelho de Mateus). Pois a regeneração deve e tem de ser o todo, por isto o perdão auxilia a cura. No evangelho joanino contrapõe esta ideia, atestando que nem todas as doenças estão interligadas com a culpa. Mas fica-nos claro que muitas de nossas feridas não se curam por falta de um perdão (Mt. 9,13). COMO PODEMOS ACREDITAR NO PERDÃO DE DEUS? A forma mais concreta de confirmação mais significativa de perdão esta na CRUZ, pois nela foram perdoados todos, inclusive, aqueles que o pregaram-no. Nesta ação observamos o quanto DEUS É MISERICORDIOSO e que não exite pecado que não possa ser perdoado por DEUS. Em Lucas a observação é feita em que o perdão ocorre na cruz, pelo o exemplo oferecido pelo próprio JESUS (Lc. 23,34). É neste ato que fora legado a cada um de nós o AMOR MISERICORDIOSO. Neste exemplo, JESUS nos mostra que podemos e devemos perdoar sem que se exija muito. Neste pedido existe a compreensão de que podemos e somos capazes de perdoar, e que não ocorre nenhuma exigência que esteja além de nossas possibilidades. Aqui mostra-nos um caminho a ser seguido em direção ao PAI, para nos encontrar nele a nossa razão de SER, como também, de forma paralela, nos liberta do poder que o outro nos infringiu ao causar a ferida. Onde quem nos fere, o faz sem ter a mínima noção do que fez, pois também estão feridos, sentem-se inferiores e necessitam de mostrar-se poderosos, fazendo-se mal mais a si mesmos. Se não conseguir perdoar o outro sempre terá poder sobre a minha pessoa. Portanto, o perdão nos liberta do outro, não sendo mais caracterizado como oponente, mas uma pessoa ferida e cega, que não sabe agir de outra forma. Na cruz fora-nos dado a solução, houve uma entrega total ao PAI, e mesmo que o atacassem nada o atingiria, pois outrora houve uma entrega, uma oração que rogava pelos agressores, por sua cegueira e ignorância. Mateus frisa que o perdão é o fundamento central da comunidade, na prece do pai-nosso, onde a autenticidade esta na disposição para perdoar o próximo (Mt. 6.12.14-15). Sem esta disposição não pode-se orar com veracidade a oração cristã principal. Mateus entende que como JESUS, o discípulo necessita perdoar sem limites (Mt. 18,22), o porque é revelado na atitude de pai de DEUS, que perdoa infinita vezes.
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