segunda-feira, 29 de agosto de 2016

UM DIÁLOGO ENTRE UM ATEU E UM À TOA (4ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום - PAX ET BONUM)! Retornando a nossa busca de respostas, por intermédio da CIÊNCIA, sobre a ORIGEM de tudo. Compreende-se que o Homem, per si, não é capaz, mesmo agregado por condição científicas, de vislumbrar uma maior perspectiva e ultrapassar seus limites de visão do horizonte cósmico, ou seja, NUNCA o Homem poderá abranger a TUDO. Mas, PODEREMOS DESVENDAR O ‘INÍCIO DE TUDO’? O ‘INÍCIO’ (Arché) para os Gregos advinha de um único PRINCÍPIO (Séc. VI ac), diagnosticado  por diversos elementos naturais: ÁGUA , AR, FOGO, ILIMITADO (apeiron), DIVINO (theion), e passado um século (V), é que o Divino figura na filosofia grega {Espírito (noús) independente}.  Chega-se aos filósofos e teólogos cristãos (APOLEGETAS), que identificaram este Divino como o ESPÍRITO (DEUS criador). Para os cientistas (físicos) não suportam uma ideia de singularidade, pois os obrigam ainda mais a investigar para poder lhes dar uma determinada classificação. Esta singularidade do ‘INÍCIO’, transpõe a racionalidade perceptível dos mesmos, visto que o segundo após a eclosão do ‘BIG-BANG’, tornam vigentes as leis físicas, porém, e o ‘MOMENTO ZERO’? Segundo a premissa “CAUSA-EFEITO”, a eclosão poderia advir de uma minúscula unidade (densidade, temperatura e impulsos INFINITOS) TODO O ESPLENDOR POTENCIAL DO COSMOS? Portanto, se torna lógico que para explicar todos os nuances particulares do Universo, quem realmente decifrar o ‘INÍCIO’ de TUDO. Questiona-se, ao depositar uma total confiança na explicação do ‘BIG-BANG’ para dar sentido a tudo o que somos constituídos, não poderia ser denominado de ‘FÉ’? Fica evidente que esta explosão jamais poderia ser o ‘INÍCIO’, pois subentende a presença de outros elementos necessários. Ademais, precisa-se ter a certeza de um ‘INÍCIO ABSOLUTO’, fora do TEMPO material ou dentro do MUNDO do TEMPO (Hans  Kung) CONTINUA A FORMAÇÃO PESSOAL!!!


Depois da idade média, iniciou-se a orientação de que o real conhecimento depreende-se da própria experiência humana, no sentido em que se partiu da certeza de DEUS para a certeza de si próprio para a CERTEZA DE SI para a certeza de DEUS (Descartes – Séc. XVII), ou seja, o Teocentrismo deu lugar ao ANTROPOCENTRISMO. Mesmo através de uma pequena possibilidade, pode-se vislumbrar a LUZ, fora exatamente o que ocorreu, diante de tantos obstáculos racionais, floresceu uma raio de luz na premissa de IMMANUEL KANT (Crítica da Razão Pura – Séc. XVIII), ao asseverar que “A PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS NÃO SE ENCONTRA UMA ATITUDE DE DESISTÊNCIA DO PAPEL DA RAZÃO”, no sentido em que o que a RAZÃO não conhece pode ser REAL? E DEUS? Para Kant é impossível demonstrar a DEUS pela ciência, por não estar sujeito ao ESPAÇO e ao TEMPO, e por isto não seria objeto de observação. Tais provas são impossíveis, pois ‘TODAS AS NOSSAS CONCLUSÕES QUE PRETENDEM LEVAR-NOS ALÉM DO TERRENO DA EXPERIÊNCIA POSSÍVEL SÃO ENGANOSAS E SEM FUNDAMENTO’ (KANT, IMMANUEL – CRÍTICAS DA RAZÃO PURA, Frankfurt/M, 1964, pg. 563). Desta feita, não existe qualquer prova da existência de DEUS que possam ser aceitas, mas, de forma análoga, as CONTRÁRIAS também seriam ‘REJEITADAS’, porque as mesmas ultrapassam os limites da experiência. Indo além, QUEM busca provar que DEUS NÃO EXISTE comete erro maior. Qualquer prova que seja que possam demonstrar uma total incapacidade de provar a existência de DEUS será extremamente suficiente para demonstrar que TODA AFIRMAÇÃO em contrário são totalmente INADEQUADAS. Exemplo: “QUANDO ALGUÉM ADMITE QUE NÃO CONSIGA VER ALGUMA COISA ATRÁS DA CORTINA, NÃO PODE AFIRMAR QUE NÃO EXISTE NADA ATRÁS DA MESMA”. Mesmo que os ATEUS possam explicar suficientemente questionar a EXISTÊNCIA de DEUS, não podem PROVAR que ELE NÃO EXISTE, e assim, o ATEÍSMO esbarra com seus próprios limites. Durante anos, procurou-se desenvolver teorias que destruíssem a ideia de RELIGIÃO {FEUERBACH (PROJEÇÃO); MARX (ÓPIO); FREUD (ILUSÃO) e NIETZSCHE (MORTE)}, porém, NENHUMA delas foi suficiente para tornar completa o princípio de que DEUS NÃO EXISTE. Em suma, a ciência NÃO PODE levar DEUS em consideração, devido ao simples fato de NÃO LHE poder constatar e analisar (método, projeto, teorema) empiricamente ou absolutalizados. Por lógica, a ciência, se quiser ser estritamente fiel aos seus princípios, não pode julgar além de suas condições de experiências concretas e abalizadas, ou seja, dizer que não existe ou não pode ocorrer, DEVE-SE PROVAR coerentemente, jamais sugestionar ou simplesmente pronunciar por dúvida. DEUS NÃO PODE SER CONSTATADO, ANALISADO ou MANIPULADO por simples palavras lançadas ao léu. Continuaremos com este pensamento em próximo texto. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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