GRAÇA e PAZ (חסד ושלום - PAX ET BONUM)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Concluindo esta temática sobre o SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO, sua validade origina-se entre os cônjuges um vínculo de
sua natureza perpétuo e exclusivo, por ser selado pelo próprio DEUS que gera
uma instituição (FAMÍLIA = amor conjugal = Amor Divino). E sendo estabelecido por
DEUS não pode jamais ser DISSOLVIDO (realidade irrevogável). A Graça gerada por
este Sacramento favorece o alcance do estado de santidade e na geração de
Homens e Mulheres completos (educação dos filhos), no qual o próprio CRISTO é
a fonte desta graça. Os bens e as exigências deste Amor Conjugal
comportam um todo, no sentido de uma unidade profundamente pessoal, que vai
além da união numa só carne, unindo o coração e a alma (corpo e instinto; sentimento
e afetividade; espírito e vontade). Portanto, REQUER a indissolubilidade
(Mt 19, 6) e a fidelidade recíproca definitiva,
o que gera à fecundidade. Por ser um ATO DE COMUNHÃO, o Matrimônio exige
a unidade e a indissolubilidade por toda a vida. CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!
A Unidade deve-se ao fato da
existência de igual dignidade pessoal entre à mulher e o homem. Deste
fato, fica claro a impossibilidade da Poligamia, por ser contrária
a esta igual dignidade e ao amor conjugal. A FIDELIDADE do Amor Conjugal se
baseia exatamente na fidelidade de DEUS à sua aliança (CRISTO à sua Igreja). Por
este Sacramento, os esposos ficam habilitados a representar esta fidelidade e a
dar testemunho dela, exigindo dos mesmos uma fidelidade inviolável. O amor quer
ser definitivo, por isto exige uma inteira fidelidade e reclama a sua união
indissolúvel. Pode parecer difícil (impossível), ligar-se por toda a vida a um
ser humano. Por isso, é da maior importância anunciar a boa-nova de que DEUS
nos ama com um amor definitivo e irrevogável. E os que vivem deste testemunho,
muitas vezes em condições bem difíceis, merecem a gratidão e o amparo da
comunidade eclesial. Entretanto, reconhece a Igreja, que alguns casos, a
coabitação matrimonial se torna praticamente impossível, e assim, admite a
separação física dos esposos. Mas, que tenham a consciência de NUNCA deixarão
de ser marido e mulher perante DEUS (Matrimônio VÁLIDO), não sendo livres para
contrair nova união. Deve a Comunidade ajudar estas pessoas a viverem
cristãmente a sua situação, na fidelidade ao vínculo do seu Matrimônio, que
continua indissolúvel. Em relação ao Divórcio (leis civis), a Igreja
mantém sua fidelidade à palavra de JESUS (Mc. 10, 11-12), não reconhecendo
como válida uma nova união (Matrimônio válido). No caso de desobediência a
orientação eclesial, os divorciados não podem aproximar-se da comunhão
eucarística e impedidos de exercer certas responsabilidades eclesiais. Assim, a
reconciliação (Penitência) só pode ser dada àqueles que se arrependerem de ter
violado o sinal da Aliança e da fidelidade a Cristo e se comprometerem a viver
em continência completa. Para os que já vivem esta situação e que muitas vezes
conservam a fé e desejam educar cristãmente os seus filhos, os sacerdotes e
toda a comunidade devem-lhes auxiliar para que não se sintam separados da
Igreja. Por fim, o MATRIMÔNIO, para sua validade (Gn. 2, 18; Mt. 19,
4), deve estar ordenado à procriação (Gn. 1, 28) e à educação dos
filhos (MISSÃO). A fecundidade do amor conjugal estende-se aos frutos da vida
moral, espiritual. Sendo os próprios Pais os principais e primeiros educadores
dos seus filhos. Neste sentido, a missão fundamental do Matrimônio e da família
é estar ao serviço da vida. Os que não podem, por qualquer motivo, gerar filhos
podem ter uma vida conjugal cheia de sentido, no sentido de caridade, acolhimento
e sacrifício. A FAMÍLIA é importante para a Igreja, no sentido de que CRISTO,
ELE próprio, quis nascer e crescer no seio da Sagrada Família (José e Maria). A
Igreja é a “FAMÍLIA de DEUS”. Desde as suas origens, o núcleo aglutinante da
Igreja era constituído por VÁRIAS FAMÍLIAS, que se tornaram pequenas ilhas de
vida cristã no meio dum mundo descrente. Disto a Igreja reconhece a FAMÍLIA
como a Igreja doméstica (Ecclesia domestica - II Concílio do Vaticano). O
lar se torna a primeira escola de vida cristã, onde se aprende a tenacidade e a
alegria no trabalho, o amor fraterno, o perdão generoso e o culto divino, pela
oração e pelo oferecimento da própria vida, como sacerdócio batismal do
pai, da mãe, dos filhos, na recepção dos sacramentos, na oração e ação de
graças, no testemunho da santidade de vida, na abnegação e na caridade efetiva,
etc. Concluimos este SACRAMENTO DO SERVIÇO, e espera-se que se compreenda o real significado da FAMÍLIA para a Sociedade nos tempos atuais. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário