quinta-feira, 13 de outubro de 2016

SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO (2ª SEÇÃO - Cp 3º - art. 7º - CONCLUSÃO)



GRAÇA e PAZ (חסד ושלום - PAX ET BONUM)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHORDEMOS GRAÇAS A DEUS. Concluindo esta temática sobre o SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO, sua validade origina-se entre os cônjuges um vínculo de sua natureza perpétuo e exclusivo, por ser selado pelo próprio DEUS que gera uma instituição (FAMÍLIA = amor conjugal = Amor Divino). E sendo estabelecido por DEUS não pode jamais ser DISSOLVIDO (realidade irrevogável). A Graça gerada por este Sacramento favorece o alcance do estado de santidade e na geração de Homens e Mulheres completos (educação dos filhos), no qual o próprio CRISTO é a fonte desta graça. Os bens e as exigências deste Amor Conjugal comportam um todo, no sentido de uma unidade profundamente pessoal, que vai além da união numa só carne, unindo o coração e a alma (corpo e instinto; sentimento e afetividade; espírito e vontade). Portanto, REQUER a indissolubilidade (Mt 19, 6) e a fidelidade recíproca definitiva, o que gera à fecundidade. Por ser um ATO DE COMUNHÃO, o Matrimônio exige a unidade e a indissolubilidade por toda a vida. CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!

A Unidade deve-se ao fato da existência de igual dignidade pessoal entre à mulher e o homem. Deste fato, fica claro a impossibilidade da Poligamia, por ser contrária a esta igual dignidade e ao amor conjugal. A FIDELIDADE do Amor Conjugal se baseia exatamente na fidelidade de DEUS à sua aliança (CRISTO à sua Igreja). Por este Sacramento, os esposos ficam habilitados a representar esta fidelidade e a dar testemunho dela, exigindo dos mesmos uma fidelidade inviolável. O amor quer ser definitivo, por isto exige uma inteira fidelidade e reclama a sua união indissolúvel. Pode parecer difícil (impossível), ligar-se por toda a vida a um ser humano. Por isso, é da maior importância anunciar a boa-nova de que DEUS nos ama com um amor definitivo e irrevogável. E os que vivem deste testemunho, muitas vezes em condições bem difíceis, merecem a gratidão e o amparo da comunidade eclesial. Entretanto, reconhece a Igreja, que alguns casos, a coabitação matrimonial se torna praticamente impossível, e assim, admite a separação física dos esposos. Mas, que tenham a consciência de NUNCA deixarão de ser marido e mulher perante DEUS (Matrimônio VÁLIDO), não sendo livres para contrair nova união. Deve a Comunidade ajudar estas pessoas a viverem cristãmente a sua situação, na fidelidade ao vínculo do seu Matrimônio, que continua indissolúvel. Em relação ao Divórcio (leis civis), a Igreja mantém sua fidelidade à palavra de JESUS (Mc. 10, 11-12), não reconhecendo como válida uma nova união (Matrimônio válido). No caso de desobediência a orientação eclesial, os divorciados não podem aproximar-se da comunhão eucarística e impedidos de exercer certas responsabilidades eclesiais. Assim, a reconciliação (Penitência) só pode ser dada àqueles que se arrependerem de ter violado o sinal da Aliança e da fidelidade a Cristo e se comprometerem a viver em continência completa. Para os que já vivem esta situação e que muitas vezes conservam a fé e desejam educar cristãmente os seus filhos, os sacerdotes e toda a comunidade devem-lhes auxiliar para que não se sintam separados da Igreja. Por fim, o MATRIMÔNIO, para sua validade (Gn. 2, 18; Mt. 19, 4), deve estar ordenado à procriação (Gn. 1, 28) e à educação dos filhos (MISSÃO). A fecundidade do amor conjugal estende-se aos frutos da vida moral, espiritual. Sendo os próprios Pais os principais e primeiros educadores dos seus filhos. Neste sentido, a missão fundamental do Matrimônio e da família é estar ao serviço da vida. Os que não podem, por qualquer motivo, gerar filhos podem ter uma vida conjugal cheia de sentido, no sentido de caridade, acolhimento e sacrifício. A FAMÍLIA é importante para a Igreja, no sentido de que CRISTO, ELE próprio, quis nascer e crescer no seio da Sagrada Família (José e Maria). A Igreja é a “FAMÍLIA de DEUS”. Desde as suas origens, o núcleo aglutinante da Igreja era constituído por VÁRIAS FAMÍLIAS, que se tornaram pequenas ilhas de vida cristã no meio dum mundo descrente. Disto a Igreja reconhece a FAMÍLIA como a Igreja doméstica (Ecclesia domestica - II Concílio do Vaticano). O lar se torna a primeira escola de vida cristã, onde se aprende a tenacidade e a alegria no trabalho, o amor fraterno, o perdão generoso e o culto divino, pela oração e pelo oferecimento da própria vida, como sacerdócio batismal do pai, da mãe, dos filhos, na recepção dos sacramentos, na oração e ação de graças, no testemunho da santidade de vida, na abnegação e na caridade efetiva, etc. Concluimos este SACRAMENTO DO SERVIÇO, e espera-se que se compreenda o real significado da FAMÍLIA para a Sociedade nos tempos atuais. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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