terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Contemplação: a busca da beleza divina (2ª PARTE)

GRAÇA E PAZ! Feliz Natal!!! Continuamos a 2ª parte da formação. Espero que gostem do seu teor. Duvidas coloquem nos comentários. DEUS VOS ABENÇOE.
Analisando a passagem bíblica do Livro do Gênesis: “(...) Deus os abençoou: ‘Frutificai, disse Ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e SUBMETEI-A (...)” . Nesta parte observa-se que o Senhor concedeu ao homem a dádiva e um magnífico dom o de CONTEMPLAR toda a beleza da obra criada, como forma de glorificar ao próprio Criador, ou seja, o ato de observar a natureza é a forma mais concreta de descobrir ao próprio Deus e também honrá-lo por sua magnitude. Porém, nesta sociedade decaída, simplesmente estão buscando destruir este maravilhoso dom, que foi-nos interiorizado para demonstrar a maravilhosa sensibilidade divina e, claro, o seu imenso amor por cada um de nós.


Entretanto, estamos nos desvencilhando desta maravilhosa essência divina ao menosprezarmos as belezas concedidas e distribuídas diante de nossos olhos. Como agravante estamos nos tornando apáticos e vazios nesta análise da contemplação, que fora uma conquista, por ser um treinamento, uma depuração, continua da nossa sensibilidade doada, jamais merecida.

Pelo discernido, fica uma questão: “Você tem dado tempo para a contemplar sua vida?”. Ou mais, “Você tem dedicado algum tempo para visualizar a beleza da natureza, das coisas e das pessoas?”. O ato de contemplar é um processo de valorização, e mediante este fator, questiono: “Você tem refletido todas as belezas interiores de todas as tuas situações vivenciadas?” “Você notou as belezas existentes nelas? Ou simplesmente, passaram despercebidas, pelo simples fato de você ter-se desestruturado (a) em lágrimas e soluços?”.

Visualize tal situação: ‘Qual a beleza existente em um casarão velho, caindo aos pedaços, desvalorizado em si mesmo? Melhor! Você parou para observar, logo ao iniciar do dia, a beleza cristalina dos raios do sol? Já vislumbrou a harmônica dança das árvores, elevando seus louvores à Deus? Você parou para ouvir a bela sinfonia, declarada pelos pássaros, como um coro de anjos?

Mesmo assim, poderia questionar: Existe diferença entre os nuances da natureza em relação ao casarão. Na aparência externa isto o é verdade, mas subsiste uma beleza escondida em seu interior, apenas percebida pelos mais sensíveis. Deve-se ir além de uma simples imagem! Na construção do imóvel, deve-se questionar quem teve o ímpeto de construí-lo? Quais eram seus intentos, sonhos, desejos, projetos? Quais eram suas palavras e pensamentos durante a construção? Em cada tijolo, parede, janela, porta foram depositados sentimentos e toda uma história de vida, de anseios, tristezas, alegrias, verdades, mentiras, medos e ousadias. E hoje, o que ele pensa? O que hoje, ele fala? Qual seria sua vida, projetos, sonhos, desejos? Qual seria sua humanidade? Deve ver que as construções revelam palavras que são inaudíveis, que sua construção obteve êxitos de âmbitos materiais, mas também, psicológicas, sociais e espirituais. Portanto, em cada rachadura, em cada vidro quebrado, ou parede destruída existe, antes, uma verdadeira história de vida. Você não acha?

E aí! Será que neste mundo conturbado, será que estamos contemplando ou admirando as belezas naturais. Logicamente, sabemos que a arte da contemplação é algo a mais do que simples admiração superficial. Não é apenas ver, mas é respirar, saborear, traduzindo, possui significado de bálsamo para o prazer de viver.

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