quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A FORMAÇÃO DO DISCÍPULO (DOCUMENTO DE APARECIDA)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Caríssimos irmãos, diante de tantas incertezas e tribulações que transcorrem em nossas vidas, gostaria de explicitar uma pequena opinião acerca de todo o contexto do Documento de Aparecida, baseado no artigo do Pe. J. B. Libanio, SJ. que declinou acerca da importância, hoje, da formação dos discípulos de JESUS, especificamente, nós Católicos. Para a Igreja, é necessário que os Cristão busquem cada vez mais, um encontro pessoal e verdadeiro com CRISTO para se tornarem discípulos, mas também missionários. E só poderemos concretizar tal fato através de uma formação processual e séria.

Neste pensamento, a fonte irradiadora desta transformação passa pela experiência profunda do DEUS TRINO. Esta experiência toca o íntimo, que transcende em um reflexo ou reação, não fica estática. Provoca uma conversão e um compromisso (Jo. 6,44; 14,6). Traduzindo a verdadeira experiência do PAI possui como origem a CRISTO, e se perfaz através do ESPÍRITO. Portanto, é uma EXPEIRÊNCIA TRINITÁRIA.
De forma singular esta experiência efetiva um preenchimento do cristão por uma alegria esplendorosa, pelo entusiasmo e pela gratidão, cominando num desejo de seguí-lo. O seguimento decorre da vontade de expressar aos outros o contexto desta experiência. Origina-se dete ponto a vocação missionária.
Mas qual o sentido da formação! A semelhança da passagem do Semeador, o que se observa uma extrema dificuldade na perseverança e constância no caminho com JESUS. embora todo o Dom (semente) esteja constantemente e ricamente derramada, os terrenos de captação são distintos. Alguns aquecem o coração, para posteriormente esfriarem com as decepções e situações desastrosas da vida. Assim, como as sementes que ficam expostas na terra, ou aqueles que são rasas, deixam que as emoções se tornem guias de sua vida religiosa, e disto se esboça um quadro pobre daquele fervor primaveril. Os raios devastadores da opressão cotidiana, agruras, tristezas e perdas queimam as perspectivas de defesa e intuito de perseverança.
Disto, enseja a Igreja uma nova ofensiva. Com o aparecimento de movimentos eclesiais
 que difundem a riqueza carismática, educativa e evangelizadora (D.A 99; 128). Neste 'ares' de novidade, como primavera, corre-se o risco de acontecer a falta de abertura por algumas estruturas eclesiais, e para evitar que ocorra choques diretos com estas mesmas estruturas, é que o Documento recorda aos Bispos sua função primordial de reger todas as estruturas em uma fina harmonia (D.A. 169). Traduzindo, o Documento enfatiza toda a estrutura missionária da Igreja em duas colunas vigentes, reforça o vigor Dom Carismático dos movimentos e propõe uma rigorosa disciplina pastoral e formativa.
A partir deste Documento, desenvolveu-se um contexto de formação constituído em dois pólos: geografico e teologal. No primeiro ponto, não é apenas uma estrutura física que permeia a formação da Igreja, pode-se multiplicar os lugares de formação dos discípulos (família, congregações religiosas, movimentos eclesiais, educação à distância, etc.).
O outro pólo, significa que o fiel se forma no espírito comunitário, superando qualquer fonte de individualismo, para pensar no todo, ou seja, o corpo místico de JESUS.
Esta formação possui uma base tripolar: 1) Palavra de DEUS; 2) Vida Sacramental; 3) Caridade.  O primeiro e segundo pólos se entrelaçam mutuamente. A vida Sacramental se torna a forma mais densa e profunda da própria Palavra de DEUS. Basta observar que a base e ápice da vida de qualquer discípulo é a EUCARISTIA, e que subsiste em uma celebração o momento da Palavra e o Memorial da Morte e Ressurreiação de CRISTO. Soma-se que para uma perfeita compreensão agrega-se a vida do discípulo o Sacamentos de Iniciação, que o introduzem neste mistério.
Neste primeiro ato de entendimento, transcorre a Conversão (Metanóia) e consequente Reconciliação. Veja-se que é um ciclo completo. O encontro com JESUS pede um aprofundamento pelo conhecimento e meditação da Palavra de DEUS e da Vida Sacramental, que desemboca na vida missionária, que o ajuda a anunciar aos outros a experiência vivenciada em sua vida.
Concluindo, apregoa o Documento de uma nova disponibilidade de formação para que a ultima etapa da vida cristã, a missionária, esteja de plena existente na vida de cada Cristão Católico. É preciso estar aberto as novas realidades e trabalhar em conjunto para edificar a Igreja dentro deste mundo, que necessita de cada um, uma resposta ativa e concreta. "SIM, VERDADEIRAMENTE, JESUS RESSUCISTOU. ALELUIA, AMÉM". DEUS VOS ABENÇOE.

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