sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Mc. 3, 13-19

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Caríssimos irmãos, dando continuidade a nossa Lectio Divina, vamos meditar o Rhema da passagem de hoje. "CHAMOU OS QUE ELE QUIS, PARA QUE FICASSEM COM ELE". É cativante que DEUS chama a todos, porém são poucos que entendem o valor deste chamado e compreendem que nesta ação, é o próprio DEUS nos trabalha formando nas diversas etapas de nossa vida. É um trabalho complexo e completo, que deriva tempo, paciência e coragem. Uma passaem simples e singular. Aparentemente sem quaisquer detalhes. Mas não nos deixemos enganar. Marcos é mestre neste tipo de descrição, onde os detalhes são de extrema importância. Mas antes de penetrar na simbologia de Marcos, gostaria de frisar alguns comentários sobre a memória de Santa Inês.Virgem e mártir (Séc. III-IV). É Ambrósio que nos relata o mártirio desta Santa. Que pela sua magnitude ultrapassa os limites da Igreja romana e perfaz-se até a Igreja universal, como grande testemunho. Mas o porque deste desenvolvimento? Começa pela figura de quem deu testemunho de mártirio. Santa Inês, na época, tinha apenas 12 anos, mas no momento de testemunhar deu exemplo magnífico de fortaleza, mediante o seu algoz carrasco, esta menina exlatava a todos os demais irmãos a permanecer firmes na Fé do Senhor. Deste testemunho, de gente madura na Fé, foi enaltecedor que muitos seguiram o seu exemplo. O seu nome Inês (Agnes) tem sabor expressivo bíblico. Que o ESPÍRITO de FORTALEZA, derrame sobre nossas vidas, para que sejamos moldados na armadura de verdadeiros Cristãos. ROGAI POR NÓS SANTA INÊS.
Daqui por diante, até Mc. 6,6, as narrativas se apresentaram sem um nexo maior entre elas. A única relação das leituras será o esforço do Senhor de conquistar a alma do povo que se direciona a si, na busca de obter milagres.
O texto ressoa um aspecto de seleção. Da massa do povo destaca-se 12 discípulos. Ponto central é atitude de JESUS de se recolher para ter a intimidade com seu PAI, testificando que o missionário precisa de oração pessoal. A figura da montanha denota subida (esforço) e convergência (meta). Agora ELE não vai sozinho, acolhe aqueles que respondem ao seu chamado. O número possui simbologia para os Judeus, Faz-lhes relembrar o AT, na cosntituição do próprio Israel, as Doze Tribos. Figuram na possição de Patriarcas deste novo povo. conclama com isto a universalidade da Igreja, visto serem homens de origem diversa e contraditória, como Pedro em primeiro lugar na lista, e judas no último. Chama-os, primeiramente, a aprenderem a CONVIVER em comunidade, no sentido de constituir o fundamento do novo Israel, para após serem enviados, na figura de autoridade concedida para serem transformados em colaboradores de sua missão.
O chamado dos doze permeia-se no mistério. Pois os critérios deste chamado estão obscuros. É o que delimita Marcos ao pronunciar: "... e chamou os que ELE quis ...". As qualidades materiais e visiveis não podem ser parâmetros para nós, a causa disto é a escolha de Judas para constituir seu grupo. Lembramos a escolha de Davi, na opinião de Samuel, os demais irmão do rei Davi eram melhores na aparência, entrentato, DEUS anuncia: "... EU não sou como os homens, que olham as aparências, mas ME fixo no coração ...".
O ponto principal não é a escolha em si, mas sua estrutura e forma, tem contexto de amadurecimento, de resposta livre e pessoal (Sl. 115,3; Jo. 15,16). Esta escolha foi para que ficassem e convivessem no dia-dia consigo, e com eles próprios. Desta convivência iriam saborear do seu ESPÍRITO, que compreendessem o teor de sua mensagem, para após serem enviados para formalizar a missão do Mestre, de forma semelhante ao mesmo.
O Apóstolo de cultivar a intimidade com JESUS, deve ser uma pessoa de meditação e oração. O que anuncia deve ser sempre o primeiro que meditou em seu coração. Disto fica-nos claro que o alimento para aquele que anuncia deve ser a EUCARISTIA.
A Reflexão: Fica-no um aviso. NÃO PODMEOS NOS DEIXAR LEVAR PELAS APARÊNCIAS. Não são as falhas que nos designam de DEUS. Mas é ELE que nos constitui como seus FILHOS. A escolha sempre recairá para os doentes, dentre os quais me incluo. Se tenho Dons, é porque me foram concedidos por DEUS, para ser curado através dos mesmos. Se notarmos a atividade de JESUS, observaremos que antes de efetivar os milagres, ELE já os tinha experimentado antecipadamente. O vaso só tem valor quando experimenta sua natureza e função, antes de exercê-la.
volto a afirmar, a grandeza de um servo não está nos Dons que recebe, mas na CAPACIDADE de cair e se esforçar para LEVANTAR-SE. NÃO EXISTE APRENDIZADO SEM QUEDA. NÃO EXISTE AMADURECIMENTO SEM SABER EXPERIMENTAR. Por fim, ninguém pode dizer sobre uma árvore, se é boa ou doce, ou é ruim ou amarga, apenas vendo o seu exterior (bela ou feia). TEM QUE EXPERIMENTAR. O ensinamento de CRISTO hoje, é nos direcionar a conviver uns com os outros, sem críticas, questionamentos e desculpas. A relação VERTICAL com DEUS só será aperfeiçoada quando a nossa RELAÇÃO HORIZONTAL for perfeitamente vivenciada. QUE DEUS VOS ABENÇOE.

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