quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

AS AÇÕES DO LÍDER (Conclusão)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Caríssimos Irmãos, estamos concluindo este tópico do tema acima sobre Liderança. Todo o conteúdo sobre Liderança esta sendo extraído do meu Livro: MANUAL DO LÍDER SERVIDOR.
Agora, vamos dar continuidade na meditação deste art. 31, especificamente nos vees. 3 à 7. Vale relembrar que neste capítulo Bento revela-nos as maiores características essenciais para fazer o bem em prol do próximo. boa meditação e reflexão.

Cap. 31, 3-7. “Tome conta de tudo (1); (...) Não entristeça seus irmãos (2). (...) lhe pedir alguma coisa desarrazoadamente, (...) desprezando-o (4), mas negue, razoavelmente, (...) ao que pede mal”.

3) Valorizadora:

Ser detentor de uma boa liderança consiste, principalmente, em conceder ao liderado o digno respeito que faz jus. Constituído em dignidade, por ser ‘Filho de deus’ (boa semente), jamais deve se sentir desvalorizado, afligido, tão pouco ferido pelos irmãos. Subtende-se uma exigência de que cada pessoa humana é a própria imagem de cristo, independente de possuir falhas, o que devo fixar são as suas qualidades de ‘Filho (discípulo) amado’. A visão do Líder é sempre olhar as qualidades através das fraquezas e dos pontos obscuros do caráter do liderado, ajudando-o a acreditar em sua boa semente. Frisa-se que toda e qualquer imagem pessimista induz a um desejo autoritário de controle sobre os liderados, que automaticamente despertará uma oposição significativa.

Neste contexto, Liderar deve significar motivação, não apenas ocupar cargos. A verdadeira liderança deveria levar em consideração as pessoas que estão conosco e incentivá-las, sempre ajustando as tarefas às pessoas, jamais ajustando às pessoas as tarefas. Isto não significa que deva satisfazer todos os desejos, ou seja, deve e pode dizer “não”, pois sempre será confrontado com desejos e reivindicações irracionais. Porém, nunca deve ignorá-las, mas falar abertamente sobre o que pode ser negativo e irracional. Subtende-se a sensatez da conversa de advertência, que favorece o aumento da motivação, não para repreender a pessoa, mas seu comportamento inadequado. Por isto a relação de comportamentos que devem ser adotados nas conversas: Reparar na pessoa; Ter complacência; Serenidade; Compreensão; Concordar com novas possibilidades de decisões.

4) Racional:

É o artifício de negar a atender pedidos inconvenientes. É saber dizer “não” , porém, nunca submetido a uma emoção, pode-se abordar o que é descabido e ruim, sempre tendo em mente a dignidade do indivíduo, sendo justo com a pessoa e não identificando-a com as reivindicações exageradas.

A negativa deve ser fundamentada sobre esta qualidade , devendo informar quais as devidas razões da negativa, ou seja, ocorre a virtude da sensatez e da ponderação. Não deve-se permitir que a conversa desvie para acusações mútuas, buscando uma distância interior saudável, não permitindo uma condução regida por reações emocionais adversas.

5) Não depreciativa:

O Líder não deve desprezar ninguém, vem da palavra spernere, que significa segregar, desprezar, não gostar, mostrar aversão. Se desprezar alguém efetiva a segregação da comunidade humana, atirando-o na solidão. Tal atitude é uma expressão de que existe algo em mim que não é apreciada, aceito, por isto, não podendo admitir isto comigo, demonstro este desprezo para com o outro. Ao contrário, o Líder deve primordialmente amar, aceitar sua individualidade, erguer e encorajar. Então, nisto deve-se procurar satisfazer as necessidades da alma dos liderados.








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