sábado, 19 de fevereiro de 2011

MC. 9, 2-13

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Vamos caminhar com Marcos. Coloca-nos este Rhema: "TRANSFIGUROU-SE DIANTE DELES". JESUS sai para orar, para encontrar e experimentar o PAI. Desta vez não vai sozinho, chama três Discípulos, talvez uma alusão a essência divina. Chama os diletos que se tornam plenas testemunhas no Getsêmani. Se transfigura, como os corpos que na ressurreição irão também fazer (1ª Cor. 15,43; 2ª Cor. 5,4) Chama a um monte, fazendo um paralelo ao monte Sinai. Ouve-se uma voz poderosa (vide Apocalipse) que nomeia JESUS como FILHO PREDILETO. Do seu lado possui duas testemunhas, Moisés e Elias, grandes representates do AT, a Lei e os Profetas. Cosntatam a veracidade de que a aliança do AT deu lugar à uma nova (Berith). Este FILHO tão amado perpetuará a glória momentânea através do sacrifício (Is. 42,1; Sl. 2,7; Lc. 9,31). O PAI conclama que TODOS devem escutá-lo, seguí-lo neste caminho de sacrifício pessoal, assim como seus precursores, Elias e João Batista. Se quiserem encontrá-lo na glória eterna.

Necessitamos destrinchar os detalhes de Marcos. Primeiramente, devemos mencionar que a transfiguração é um episódio de contexto magnifico que faz um paralelo com a Ressurreição. É um momento de DESVELAMENTO da glória de JESUS. Os sinópticos relatam tal momento, que são atestados pelo discurso de Pedro (2[ Pd. 1,16). João vai mais profundo e alude a glória do momento (Jo. 1,14).
Os detalhes inscritos no texto fazem direcionar ao AT, exatamento no livro do Êxodo { 24,9-18 (monte, seis dias, três testemunhas, visão, nuvem)}, ou seja, descreve-se uma perfeita TEOFONIA. O que diferencia? Vamos destrinchar. Inicialmente, vemos que quem demonstra a glória é o próprio CRISTO (Sl. 104,2; Ap. 3,5; 19,8). Segundo, Como temos ciência as figuras de Moisés e Elias (Lei e Profetas) são extremamente importantes por trem recebido revelações de DEUS (Ex. 34,5-7; 1ª Rs. 19,11-13). São para os Judeus perfeitas testemunhas de DEUS. Agora aparecem para testemunhar a JESUS, em sua glória.
O monte aludido, como já dito acima, é o Tabor, mas faz alusão como o novo Horeb (Moisés)ou Sinai (Elias). A palavra concedida: '... transfigurou-se ...', possui raiz de TRANS - FORMAR. É a forma que é importante (Fl. 2,7-8), que a reverte do divino ao humano. coloca em expressão a cor branca, alusão a uma visão do profeta Isaias (1,18). Também devemos colocar a conversa efetivada por JESUS, Moisés e Elias, outro paralelo com as consversas de DEUS com seus Profetas (Ex.33,9; Nm. 12,8; 1ª Rs. 19).
Vejamos agora, tendas e nuvem fazem alusão direta ao deserto, exatamente a TENDA DO ENCONTRO de Moisés (2ªMc. 2,8). De forma querigmática e rica é o TESTEMUNHO do PAI, cujo contexto é da pessoa que deve-se CRER, e no ensinamento que deve-se CUMPRIR. Tudo desencadeia-se para o nosso BATISMO. Mas se a situação poderia favorecer a revelação de CRISTO, por que proibí-los de contar? Logicamente pela situação explendorosa não saberiam explicar o acontecido, quanto mais o povo simples entender seu contexto. Tudo será revelado na Ressurreição (Sl. 36,10).
Por fim, vem-se o questinamento dos Discípulos. O teor é a morte, seguida da Ressurreição, também conhecida pelos judeus. Nisto JESUS faz um paralelo, baseado no conhecimento judaico, da vida de Elias. Este Profeta vem colocar em ordem as coisas (Ml. 3,1; Eclo. 48,10), mas a consequência desta ação será a grande rejeição (Batista), sendoum paralelo do que irá acontecer com o próprio CRISTO. Este Elias não terá vida triunfal, mas dolorosa: perseguido de morte, sentindo tédio e é arrebatado por DEUS, igual ao Messias.
 REFLEXÃO: Ora, a transfiguração faz-nos direcionar para o nosso BATISMO (TRANS - FORMAR). JESUS se revela aos Discípulos (OU SERÁ PARA NÓS?) que é um MESSIAS SOFREDOR E VITORIOSO. Este momento é uma exortação tão viva de que devemos escutar a CRISTO, como SERVO FIEL, como deveriámos ser também. E hoje, para nós, o que significa este momento? Somos chamados a ENCARNAR neste mundo, de estarmos presentes em todas as suas estruturas, porém, com um único intuito: TRANSFORMÁ-LO nos MOLDES do MESSIAS. Devemos aceitar a nossa morte para o sucesso terreno e de qualquer forma de auto-confiança.
A nossa vitória apenas se firmara quando abatidos pela morte, surgiremos em um mundo do qual nós mesmos ajudamos a transfigurar. Assim, para nascer uma árvore, em primeiro plano, deve morrer a semente. E a essêncai desta planta nasce daquilo que nós mesmos nos transformamos. Nos é necessário NASCER DE NOVO, e não aconece sem a primeira morte. EIS O BATISMO CRISTÃO. PENSE NISTO. DEUS VOS ABENÇOE.

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