GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! . Estamos dando continuidade a nossa formação sobre Liderança. Renovo que o colocado é um resumo do meu livro "MANUAL DO LÍDER SERVIDOR", que pela graça de DEUS, está sendo reestruturado de forma a ficar com melhor conteúdo e mais prático. Neste tópcio, ira discorrer-se sobre o ZELO com as coias e o patrimônio da obra de DEUS. Tal tema, hoje, é de suma importância para a liderança da RCC, visto o que aconteceu com o movimento em relação aos seus bens. Frisa-se que a LIDERANÇA é uma tarefa ESPIRITUAL, portanto, deve-se tratar as coisas com o máximo de cuidado e respeito, como se estivesse cuidadndo de utensílios do próprio ALTAR. Lembro, ainda, que todos os recursos são DÁDIVAS de DEUS, onde o que é doado pertence, primeiramente, ao PAI, nisto se observa o porque do cuidado e do zelo. Conclui-se que o respeito peals coisas é direcionado pelo trato cuidadoso, jamais ganancioso e avarento. CONTINUEMOS A FORMAÇÃO.
Cap. 31, 10-12: “Veja todos os objetos do mosteiro e demais utensílios como vasos sagrados do altar. Nada negligencie. Não se entregue à avareza, nem seja pródigo e esbanjador dos bens do mosteiro; mas faça tudo com medida e conforme a ordem do Abade.”.1) Convivência entre o espiritual e o material:
O Líder não deve descuidar de nada. Deve ter em mente que todo o bem, colocado em suas mãos são dádivas de DEUS, e, portanto deve ser repartido, não acumulado, ou seja, colocado a serviço dos outros. Porém, nunca deve ser o utensílio dissipado ou esbanjado, mas utilizado de forma comedida.
Exemplo eficaz é o dinheiro. Será que é possível na caminhada espiritual saber lidar com o dinheiro? A resposta é assertiva, mas o cerne desta questão nos direciona sobre como saber utilizar este bem na obra de DEUS. Portanto, fica claro que o Líder cristão não necessita firma-se, tão pouco ostentar domínio em suas finanças. Atenta-se que se alguém pretende aumentar o seu capital, deve saber, também, correr o risco de perdê-lo. Somente quem arrisca é que pode ganhar algo. Quem enterra o tesouro, quem desconfia de deus, deve estar preso em si. Nesta passagem não existe enaltecimento de qualidade alguma dos servos, mas sim de sua confiança, pois confiar significa arriscar.
Interessante notar que o trato com as coisas também reflete no trato com as pessoas. Quem busca o perfeccionismo nas coisas também o faz com as pessoas, partindo daí a excesso em cobranças, e partindo-se destas a possível desestruturação de sua equipe.
Quem o sabe utilizar o bem material de forma sensata, diminuirá o peso da responsabilidade sobre as pessoas e proporcionará um clima agradável na equipe. Subtende-se o lema beneditino “orar e trabalhar”, que demonstra o caminho do tratar espiritualmente os bens materiais.
2) Desenvolver possibilidades:
A forma de bem saber tratar com bens materiais fomenta a geração de possibilidades de desenvolvimento de capacidades pessoais. Proporciona um servir melhor, transmitindo-lhes uma real vontade de viver, deixando claro que o centro de tudo são as pessoas, não os bens.
3) Gerar Desapego material:
A convivência espiritual com os bens conduz-me a uma reflexão interior, proporciona uma análise das paixões, e impede o domínio da cobiça e avareza. Esta relação saudável com os bens materiais deve gerar o comedimento, que representa o não aprisionamento material, que significa o ficar extremamente ocupado pelo mesmo, que pode representar um sinal de deteriorização do caráter (máscara). Assumir riscos com consciência e deixar o resultado com deus é expressão de liberdade interior diante do dinheiro.
4) Utilizar a criatividade:
Consiste em utilizar da criatividade para obter um ganho material, esgotando as diversas possibilidades. Lidar com o dinheiro de forma criativa é o segundo ponto de apoio para ganhá-lo. Em vez de se lamentar a falta, deve-se, verdadeiramente, buscar mecanismos para sua obtenção.
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