terça-feira, 19 de julho de 2011

E O REINO DE DEUS, ONDE FICA!!!

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! ORA ET LABORA. Hoje, iniciaremos uma reflexão baseada nas temáticas desenvolvidas nestes dois últimos domingos. O que fora abordado pelos evangelhos destes domingos é sobre o REINO DE DEUS. Interessante, ambas falam sobre sementes que devem ser lançadas. Em cada parábola consta de que deve-se colocar na terra, sem quaisquer regras ou discernimentos, apenas lançar. Deixar que a terra acolha da forma individual o conteúdo lançado. Se deparamos um pouco entenderemos que a SEMENTE É O REINO DE DEUS. A TERRA será cada um de nós. Neste último domingo, ficou claro que nesta terra poderá acontecer o florescimento de dois tipos plantas. Uma positiva (Trigo), e uma negativa (joio). Observe que é a mesma TERRA, boa na sua essência, acolhedora, e fértil. Mas poderá conceber frutos distintos. E desta forma podemos, imediatamente, refletir que o nosso interior, ou seja nossa vida, ou melhor a nossa TERRA, será capaz de desencadear o nascimentos de dois direcionamentos, dois caminhos. Isto é comum na essência humana, e não estaremos adstritos de quaisquer situações, tão pouco, poderemos subjulgar qualquer outro individuo por suas faltas. SOMOS HUMANOS, capazes de aflorar pensamentos positivos ou trigo, e pensamentos negativos ou joio. Deve-se parar e refletir sobre isto, antes de qualquer ação de julgamento, sob qualquer imposição, sobre qualquer decisão ou questionamento. Os antigos monges já definiam que o SER ESPIRUTAL verdadeiro é o que se conhece, e sabe harmonizar as luzes de santidade com as suas prórpias obscuridades das trevas (demônios interiores). (CONTINUA).

No Evangelho observaremos atitudes precipitadas (trabalhadores desejam arrancar). Vislumbram-se ATITUDES IMEDIATISTAS e SIMPLICISTAS. Se analisarmos bem a situação, aflora-se frutos de impaciência, vingança e violência, que hipocritamente dividem a TERRA em BOA ou MÁ. Sim a terra, pois uma terra boa somente terá frutos BONS. Poderíamos dizer que mais se fala do fruto, da semente. Mas a SEMENTE, como dito, é o REINO de DEUS. E ELE se encontra em nosso INTERIOR. se observarmos algo de errado com os frutos, diremos que o problema sempre será da terra acolhedora. Toda a semente necessita de TEMPO para seu devido amadurecimento. E este amadurecimento é que conceberá a planta desenvolver-se e formular suas características pessoais que a definirão, concretamente, se é BOA ou MÁ. Portanto, requer-se TEMPO para sua perfeita definição.
Pare e medite, se esta TERRA fosse tão ruim assim, será que o SENHOR, DEUS, perderia tempo em SEMEÁ-LA?. É na paciência que DEUS AGE, não subsiste em seu pensamento misericordioso a intenção de SEPARAR, mas, DAR TEMPO para que o Reino aconteça, floresça. JESUS É O ESPELHO DESSA PACIÊNCIA DIVINA, ao rejeitar o pecado, e acolher o pecador, buscar sempre aqueles que serão rotulados como JOIOS.
Medite, na atitude desenfreada, e sem a concepção da razão, quando se descarta o joio em si, destroi-se também o TRIGO que existe no meio, ou seja, algo de bom também se perderá. Como dizia Sto AGOSTINHO: "JESUS é a luz suprema que irradia tanta força, que é capaz de transforma uma tela escura na mais perfeita harmonia de cores", ou seja, onde CRISTO irradia o seu AMOR, floresce todo o tipo de cores. Somos chamados a aprender a PACIÊNCIA de DEUS. Isto não significa qualquer atitude conformista, mas dar a certeza de nossa FÉ a concreta execução, o REINO se formará e transformará a história humana, mesmo que pequena, será capaz de desencantar e ser uma grande árvore (grão de trigo).
A questão sempre será o joio. Certa vez, em um monastério, a cúpula dos sábios monges se reunira para decidir a vida de um jovem monge que tinha praticado algo que contrariava as regras do monastério. Entre largos interlóquios de ataque e defesa, apareceu Sto Antão, grande homem espiritual, que permanecia em silêncio, mesmo no fervor da discussão. Desta os mais antigos cobraram a sua participação. Disse-lhes o santo: "... muitas vezes em nossa vida, sempre olhamos as pessoas carregando largos fardos de pedras e areias sobre as costas, e quando olhamos para cada um, apenas observamos a nossas mãos cheias de conchas que ocupam as nossas palmas. Antes de julgar alguém, devemos, na misericórdia, trocar, dar as nossas conchas para o outrem, e carregar os seus fardos. desta forma poderemos efetivar um digno julgamento dos erros de alguém ...". Com este discurso, todos silenciaram-se e perfizeram a máxima de CRISTO, "Sacrifíos não, misericórida SIM". Devemos nos treinar melhor na paciência, para sabermos conviver, não apenas com o joio alheio, mas também com o nosso, mas que sempre identificamos com muita mais facilidade no outro. MEDITEMOS SOBRE ISTO. QUE DEUS NOS ABENÇOE.

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